“Temos capacidade e vamos
caminhar juntos durante dois anos, sempre em prol do fortalecimento da política
cultural pública da Bahia”, afirma o presidente recém-eleito para o Conselho
Estadual de Cultura, Márcio Ângelo Ribeiro. Com muita disposição de trabalhar
pela Cultura, ele assume a função pelos próximos dois anos, ao lado do
vice-presidente Emílio Carlos Tapioca.
O pleito aconteceu na tarde da
última quarta-feira, 17, em Sessão Plenária na sede do Conselho Estadual de
Cultura, no Campo Grande, em Salvador. A eleição foi conduzida pelo secretário
de Cultura do Estado, Jorge Portugal, que recebeu como convidado o representante
da regional Bahia e Sergipe do Ministério da Cultura (MinC), Carlos Henrique
Chenaud.
O ciclo eleitoral teve início no
turno da manhã, quando conselheiros e conselheiras debateram o que esperam da
nova gestão do órgão. Na mediação dos trabalhos estava o chefe de gabinete da
Secretaria Estadual de Cultura (SecultBA), Luciano Pinho. Na ocasião, foi
aberto espaço para que os interessados na presidência e vice-presidência
lançassem seus nomes como candidatos.
Os conselheiros Emílio Carlos
Tapioca e Pawlo Cidade oficializaram as candidaturas para o posto de
vice-presidente, seguidos pelos conselheiros Márcio Ângelo Ribeiro e Aurélio
Schommer, que gostariam de ocupar o posto de presidente. Pela tarde, já com a
presença do secretário Jorge Portugal, a primeira votação foi destinada à
vice-presidência.
RESULTADO – O placar de 21
votos contra oito garantiu a vitória de Emílio Carlos Tapioca. “Ambos somos
vitoriosos. É o momento de nos unirmos para trabalharmos de forma clara e
objetiva. Temos que atender a diversidade, a territorialidade e o
comprometimento com a cidadania”, disse o vice-presidente, em seu discurso de
agradecimento.
Em seguida, após obter 18 votos,
Márcio Ângelo Ribeiro assumiu a presidência do órgão. O segundo colocado, o
conselheiro Aurélio Schommer, conseguiu oito votos. Houve ainda dois votos nulos
e um em branco. “Essa é uma vitória do coletivo. Esse momento que tivemos, a
partir dessa eleição, é um símbolo do que ocorrerá no Conselho, pois tudo será
resolvido coletivamente. Estaremos na frente para o fortalecimento da política
cultural do Estado. Temos que ter política e direção. Quero agradecer a
confiança de todos, vamos caminhar juntos esses dois anos”, comentou o
presidente, logo após a confirmação do resultado.
VOTAÇÃO – O pleito aconteceu
por meio de voto secreto. Chegou a ser debatido se o voto deveria ser aberto,
mas, após votação, a maioria dos presentes optou por não revelar sua escolha
durante a eleição. O evento serviu também para que os membros da instituição
tivessem a oportunidade de expor seus anseios em relação ao funcionamento do
órgão, como foi o caso do conselheiro Sandro Magalhães.
Em seu segundo mandato como
conselheiro, Magalhães alertou seus pares sobre a necessidade de o presidente e
seu vice estarem dispostos a lidar com os problemas financeiros que o Estado
enfrenta. Outra necessidade apontada é de os novos gestores se dedicarem a
conhecer o Conselho e suas demandas de trabalho como órgão colegiado da
SecultBA. “O Conselho é um espaço de respostas às demandas sociais”, explicou o
conselheiro, após destacar o papel normativo e consultivo da instituição.
O secretário de Cultura da Bahia,
Jorge Portugal, comemorou a disposição dos conselheiros para trabalhar pelas
políticas públicas culturais. “Aprendo muito com o Conselho, talvez eu seja o
que mais aprende aqui. Há uma convergência muito grande sobre a possibilidade
de construção de consensos democráticos que fortalecem a todos”, assinalou.
A próxima Sessão Plenária foi
agendada para o dia 22 de julho. Participaram do evento na última quarta-feira
os conselheiros territoriais Acácia Nascimento, Fábio Mendes, José Carlos Paulo
da Silva, Fábio Mendes, Jorge Baptista Carrano, José Vagner Lavôr, Márcio
Ângelo Ribeiro, Pawlo Cidade, Raimundo Nonato Tito da Silva e Virgínia
Coronago.
Como conselheiros setoriais
estavam Adenil Batista (Pan Batista), Ana Vaneska Almeida, Aurélio Schommer,
Javier Alfaya, Luiz Aldo, Nadja Vladi, Nilo Silva Trindade, Silvio Roberto
Portugal, Wilson Fernando e Wilson Mário Santana (Sumário Viola).
Já os conselheiros indicados pelo
poder público que registraram presença foram Arany Santana (CCPI), Edvaldo
Gomes Vivas (MPE), Edvaldo Mendes Araújo (FPC), Emílio Carlos Tapioca
(ADIMCBA), Fernanda Tourinho (Funceb), Ive Cristiane (TJ), João Carlos de
Oliveira (IPAC) e Maria Ivanilde Nobre (Sec. de Educação).
Estavam como ouvintes na Sessão
Plenária os conselheiros suplentes Cristiane Taquari, Kuka Mattos e Luciano
Rocha.
COMENTÁRIO DO BLOG:
Parabéns aos conselheiros Márcio Ângelo e Emílio Tapioca. Prova de que uma articulação bem estrutura produz resultados.
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