quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

CULTURA TAMBÉM ESTARÁ PRESENTE NO PROJETO VERÃO 2018



Gestor Cultural e representante da secretaria municipal de Cultura (Secult) de Ilhéus, Pawlo Cidade (foto), anunciou hoje (28), durante a apresentação do Projeto Verão 2018, que uma série de oficinas e atividades de rua estará inserida na programação da alta estação, para atender a moradores locais e visitantes. Nos dias 5, 12 e 19 de janeiro, vão ocorrer apresentações do grupo “Circo de Lua”, uma escola de arte que vai montar sua tenda na praça Pedro Mattos, em frente ao Teatro Municipal.

A Secretaria Municipal da Cultura também promoverá nos meses de janeiro e fevereiro oficinas de teatro, iluminação, arte em papel, dança afro, rap e elaboração de projetos culturais. As oficinas serão realizadas na sede da Secretaria e na Biblioteca Pública Adonias Filho.

A oficina de Arte em Papel será coordenada pelo professor Joferson Ferreira, artista plástico e artesão, no período de 15 a 19, pela manhã e é destinada à jovens e crianças a partir dos 10 anos; a oficina de dança afro será de 17 a 19, também no turno matutino e será coordenada pelo Batuka Gêge, no foyer do Teatro Municipal, a partir das 10h; a oficina de Teatro Infantil será nos dias 17, 18 e 19 de janeiro, às 10h, para crianças e pré-adolescentes, às 10h, no Teatro Municipal e a oficina de Teatro Experimental será nos dias 13 e 20 de janeiro, aos sábados.

Ações piloto - Em fevereiro, as oficinas de Iluminação Cênica, com Paulo Rosário e Elaboração de Projetos Culturais, com Pawlo Cidade, acontecem entre os dias 15, 16 e 17, às 19h. Segundo o Secretário de Cultura Pawlo Cidade, as oficinas de verão tem como objetivo principal promover “a integração, sensibilidade, percepção, criatividade, autoestima, concentração e capacidade de transformação dos participantes em cada uma das modalidades propostas”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na sede da Secult, das 12h às 17h, à Rua Jorge Amado, 21, Centro, no período de 02 a 12 de janeiro.
Pawlo Cidade destaca que as oficinas são ações piloto que, posteriormente serão levadas aos bairros periféricos de Ilhéus. “A proposta é, além de oferecer aprendizagem, formar mão-de-obra para atender as demandas do Teatro Municipal de Ilhéus, gerando oportunidades de emprego e renda”, disse.

A Secult também estará responsável pela organização de Ensaios de Blocos Afro, dias 11 e 18 de janeiro, que acontecerão na Concha Acústica, espaço popular de shows recentemente recuperado – e requalificado - pela Prefeitura. Uma Levada Cultural, com a participação de artistas e grupos culturais, acontece no dia 20 de janeiro, à tarde, animando as ruas do Centro Histórico de Ilhéus. 

Fonte: Secom/PMI

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

COMEÇAM HOJE AS INSCRIÇÕES PARA O CARNAVAL OURONEGRO 2018



Estimulando a valorização e a preservação da cultura de matrizes africanas, de comunidades e povos tradicionais no Carnaval, o projeto Ouro Negro, um dos mais significativos da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, completa 10 anos na edição de 2018. No Diário Oficial do Estado deste fim de semana, 16-17, foi publicado o edital do projeto, abrindo inscrições a partir de segunda-feira, 18, até sexta-feira, 22 de dezembro de 2017, às 17h.

Podem se inscrever entidades carnavalescas pertencentes às categorias Afro, Afoxé, Samba, Reggae e Índio. Os interessados em participar do processo de credenciamento devem enviar e garantir a regularidade de todos os documentos necessários. Os critérios, normas e disposições do credenciamento estão descritos no edital. O documento da declaração da Sefaz/FEASPOL poderá ser obtido nos postos SAC – Sefaz/BA. 

As entidades carnavalescas deverão cumprir o disposto no Art. 275, da Constituição do Estado da Bahia, bem como as recomendações da FENACAB, ficando vedada a exposição, exploração comercial, vinculação, titulação ou procedimentos que possam ser considerados prejudiciais para símbolos, adereços e expressões estritamente vinculados à religião afro-brasileira. A FENACAB recomenda, ainda, a não utilização dos adereços, vestes dos Orixás, N’Kises, e Encantados em seus desfiles de carnaval, demonstrando assim o respeito para com o Sagrado.

O acolhimento das inscrições será via e-mail, através do endereço eletrônico ouronegro2018@cultura.ba.gov.br, ou presencialmente, com a entrega dos documentos em envelope lacrado na sede da SecultBA, Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza, s/n – Centro, CEP: 40.020-010 – Salvador, Bahia. Horários das 9h às 12h e das 14h às 17h. O final das inscrições, seja via e-mail ou presencial, se dará às 17h do dia 22 de dezembro de 2017.

Sobre o projeto –
 Criado em 2008, durante a gestão do então Governador Jaques Wagner, o projeto Ouro Negro oferece importantes subsídios para o apoio de agremiações de matrizes africanas e tradicionais dentro dos circuitos do Carnaval de Salvador. Desta forma, é promovida a preservação e valorização da presença destes blocos, com o desfile em alas e roupas tradicionais, assim como a maior participação da juventude, transmitindo o legado para as novas gerações. Dentro de suas comunidades, estas entidades contribuem para o desenvolvimento social através de projetos que estimulam a construção de uma cultura cidadã. 

Confira na íntegra o edital Ouro Negro 2018
Formulário de inscrição
Anexos


Serviço:

Inscrições Edital Ouro Negro 2018
Período: 
18 a 22 de dezembro de 2017 
Via e-mail: ouronegro2018@cultura.ba.gov.br - encerramento 22 de dezembro às 17h
Presencial: Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza, s/n – Centro, CEP 40.020-010 – Salvador – BA) - das 9h às 12h e 14h às 17h

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

COMEÇA HOJE O PROCESSO DE ELEIÇÃO DOS NOVOS CONSELHEIROS ESTADUAIS DE CULTURA DA BAHIA



A Secretaria de Cultura da Bahia (Secult/BA) publicou na manhã desta sexta-feira, 8, portaria que estabelece os critérios e regras para o processo que elegerá 10 novos representantes titulares da sociedade civil como Conselheiros Estaduais de Cultura, bem como seus respectivos 10 suplentes. Todos os mandatos são para um período de quatro anos (2018/2021).

Metade das vagas (cinco titulares e cinco suplentes) se destinam a membros dos segmentos culturais e a outra metade, com mesma composição, a representantes dos territórios de identidade cultural do Estado.

PROCESSO ONLINE

As inscrições para candidatos e eleitores ocorrerão por meio de plataforma digital que funcionará a partir de hoje, às 9h, e deverá ser acessada diretamente na página da Secult (www.cultura.ba.gov.br). O período de inscrição se encerra às 18h do dia 14 de fevereiro de 2018.

Para participar do processo como eleitor é necessário ser maior de 18 anos, residir na Bahia, não possuir cargo comissionado em nenhum ente da administração pública, não ser servidor da Secult, entre outras declarações que deverão ser assinaladas no formulário de cadastramento. Os eleitores poderão votar em um candidato para representante de território de identidade e um candidato para representante de segmento.

Já os candidatos a conselheiro só poderão se inscrever ou para vagas destinadas aos segmentos ou para os territórios. Além dos critérios já mencionados para eleitores, o candidato deve preencher currículo demonstrando atuação no território ou segmento cultural, expor proposta para atuação no Conselho Estadual de Cultura (CEC), apresentar justificativa de sua candidatura, assim como outras declarações obrigatórias solicitadas no cadastro.

COMISSÃO ELEITORAL
Todo o processo eleitoral será organizado pela Secult sob a supervisão de uma Comissão Eleitoral responsável pela validação e homologação de candidatos e eleitores. Esta Comissão será formada por cinco membros: dois representantes indicados pela Secult, um indicado pelo Conselho Estadual de Cultura, outro pelo Fórum dos Dirigentes Municipais de Cultura e mais um pelo Fórum de Cultura da Bahia – cada um dos indicados com seus respectivos suplentes.

A Comissão ficará responsável ainda por julgar recursos, apurar, divulgar e assegurar a lisura do processo e dos resultados da eleição. A divulgação das candidaturas homologadas acontecerá no dia 15 de fevereiro de 2018 e o período de apresentação de recursos será do dia 16 ao dia 19 do mesmo mês. Os recursos devem ser remetidos - em formulário que estará disponível na plataforma digital – para o e-mail: eleicao.conselho@cultura.ba.gov.br . Já a eleição ocorrerá das 9h às 17h do dia 22 de fevereiro por meio da mesma plataforma.

DIVERSIDADE NA REPRESENTAÇÃO DE SEGMENTOS E TERRITÓRIOS
Serão eleitos como conselheiros representando os segmentos culturais os dez candidatos mais bem votados, sendo que os cinco primeiro serão eleitos titulares e os cinco demais suplentes. Deverá ser respeitada, contudo, a condição de que cada segmento só terá apenas um membro o representando.

Isso significa, por exemplo, que se o segmento de festas populares alcançar obter dois candidatos entre os 10 mais votados, apenas o primeiro mais bem colocado terá assento no Conselho, seja na condição de titular ou suplente. Assim 10 distintos segmentos estarão contemplados. A mesma regra e lógica se aplicará aos candidatos inscritos por territórios, o que permitirá que 10 territórios diferentes tenham representantes.

Além disso, só poderão se inscrever candidatos que representem segmentos ou territórios que hoje não têm representantes no CEC. A lista dos territórios e segmentos que podem ter candidatos aptos à inscrição está anexada na portaria que pode ser conferida aqui 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

3º MÓDULO DO SEMINÁRIO CULTURA VIVA TERÁ TRANSMISSÃO ONLINE


Nesta edição o debate será acerca das Políticas Culturais: Cidadania, Territórios e Municípios Culturais


Gestores de Pontos de Cultura, dos Centros de Cultura e da Territorialização se reúnem para discutir o tema “Políticas Culturais: Cidadania, Território e Municípios Culturais” no terceiro módulo do Seminário Cultura Viva. Promovido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), por meio da Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (SUDECULT), o evento acontece na próxima quarta-feira (13), a partir das 9h, no auditório do Instituto Anísio Teixeira (IAT) no bairro de São Marcos, em Salvador, e terá transmissão online.

Na ocasião, a secretária de Cultura da Bahia, Arany Santana, encontrará os membros da classe representada, para falar sobre a “Cultura da Bahia sob a perspectiva cidadã: acessibilidade e territorialização da cultura”. Já o superintendente da Sudecult, Sandro Magalhães, mediará a mesa de abertura, que terá como tema “Políticas Culturais: Cidadania e Territórios”, com as participações de representantes da Comissão Estadual dos Pontos de Cultura, do Conselho Estadual de Cultura e outros convidados

As diretorias que fazem parte da estrutura da Sudecult apresentarão suas devolutivas nas demais mesas da programação. A Diretoria de Cidadania Cultural (DCC) falará sobre a “Governança da PNCV: Gestão da rede de Pontos de Cultura da Bahia”; a chamada pública Ocupe Seu Espaço será o centro da apresentação promovida pela Diretoria de Espaços Culturais (DEC); por fim, a Diretoria de Territorialização da Cultura (DTC) realizará o lançamento do Panorama e Municípios Culturais.

O Seminário Cultura Viva é uma ação de articulação, mobilização e capacitação para os gestores de  Pontos de Cultura. Trata-se de uma convocatória para alinhamento dos instrumentos institucionais, jurídicos e orçamentários disponíveis para execução desta, que é uma importante ação da Política Nacional de Cultura Viva do estado.

Em 2017 foram realizadas duas edições do Seminário, a primeira em fevereiro com o tema Prestação de Contas face à IN MINC 08/2016, e a segunda em maio, discutindo Boas práticas da Comunicação em rede. Os inscritos podem interagir por meio das salas de videoconferência do IAT e redes sociais.

Linguagens artísticas – Os Pontos de Cultura acolhem expressões culturais e linguagens artísticas múltiplas, por vezes não contempladas em chamadas públicas convencionais. Ponto de Cultura é um título de reconhecimento que o Estado Brasileiro atribui a instituições culturais que dinamizam e articulam a cultura local, oferecendo à comunidade oportunidade de acessar a cidadania cultural. As principais linguagens artísticas da Rede de Pontos de Cultura da Bahia são: musica teatro, dança, culturas de matrizes africanas, culturas indígenas e quilombolas, literatura e cultura digital, além de culturais GLBTT, audiovisual e outras.

Critério Territorial – Os pontos de Cultura da Bahia estão distribuídos em todos os 27 territórios de identidade, sendo que o Território Metropolitano de Salvador agrega 62 pontos de Cultura, seguido da Chapada Diamantina, que tem 18, Litoral Sul com 16, Recôncavo com 14, Portal do Sertão com 13. Os territórios que tem menos Pontos de Cultura são Itaparica e Piemonte Norte do Itapicuru que tem três Pontos de Cultura cada.

Programação – Seminário Cultura Viva Módulo 3 “Políticas Culturais: Cidadania, Territórios e Municípios Culturais”.

8h45 – Acolhimento
9h – Constituição da mesa: CEPdC, CEC | Boas vindas dos membros da mesa
9h20 – Abertura: Políticas Culturais: Cidadania e Territórios | Sandro Magalhães/SUDECULT
9h40 - Cultura da Bahia sob a perspectiva cidadã: acessibilidade e territorialização da cultura| EXma. Secretária de Cultura Arany Santana
10h10 – Diretoria de Cidadania Cultural | Governança da PNCV: Gestão da rede de Pontos de Cultura da Bahia
10h30 – Diretoria de Espaços Culturais | Edital Ocupe seu Espaço
10h50 – Diretoria de Territorização da Cultura| Lançamento do Panorama e Municípios Culturais
11h10 – Discussão
11h45 - Encerramento


Local: IAT – Instituto Anísio Teixeira


Data: Quarta-feira (13 de dezembro)

domingo, 3 de dezembro de 2017

Cultura como fator de desenvolvimento econômico é destaque em reunião de ministros do Mercosul



"A parceria com outros países da América do Sul é fundamental para ampliarmos a circulação de bens e serviços culturais da região", ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão (2º da esq para dir). Foto: Acácio Pinheiro / Ascom MinC

A importância da Cultura para a economia dos países da América do Sul foi destaque dos debates da 42ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul, realizada nesta sexta-feira (1/12) no Rio de Janeiro, com a presença de representantes do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Peru, Equador e Chile. No encontro, também houve o lançamento do Mapa de Residências Artísticas do Mercosul, que possibilitará maior intercâmbio cultural entre os países-membros, e foi aprovado o Plano Estratégico de Integração Cultural do bloco para 2018 e 2019.
 
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, destacou aos presentes que uma das prioridades do Ministério da Cultura do Brasil (MinC) é o fomento aos empreendimentos culturais. "A economia da cultura é um dos nossos focos principais. Hoje, as atividades criativas representam 2,64% do Produto Interno Brasileiro, o que as colocam entre as 10 mais importantes atividades econômicas do País, à frente de setores tradicionais, como eletrônicos, têxtil e farmacêutico, por exemplo", afirmou. "A parceria com outros países da América do Sul é fundamental para ampliarmos a circulação de bens e serviços culturais da região, não apenas dentro dos países, mas também fora, de forma globalizada, rentabilizando e monetizando nossos ativos culturais, que são riquíssimos", completou.
 
Para o ministro da Cultura do Paraguai, Fernando Griffith, um dos principais desafios dos países sul-americanos é trabalhar de forma integrada. "Somos um continente com características únicas, no qual sobra talento. E a indústria cultural é uma ferramenta de desenvolvimento muito importante. Precisamos ser ambiciosos e usar a cultura como ferramenta de transformação social", afirmou. No próximo semestre, o Paraguai assume a presidência pro tempore do Mercosul em substituição ao Brasil.
 
O secretário de Integração Federal e Cooperação Internacional do Ministério da Cultura da Argentina, Iván Petrella, ressaltou que todos os países da região têm dificuldades de mostrar à sociedade a importância de se investir em cultura. "Muita gente não entende o porquê de se usar recursos públicos para fomentar a cultura. É necessário mostrar a razão, fazer com que haja uma reflexão. O fato é que precisamos defender a cultura em termos econômicos não só para nossos governos, mas para a sociedade", apontou.
 
O cônsul-geral do Peru no Rio de Janeiro, Hugo Enrique Flores, ressaltou a importância de um trabalho conjunto entre os setores da cultura e do turismo. "Em meu país, a história e a cultura são enormes vantagens competitivas. Não temos como competir com as praias do Brasil, mas temos todo um legado dos incas e outros povos que são um grande atrativo. A cultura pode ter um impacto muito grande nas receitas de um país, e associá-la ao turismo pode dar ótimos resultados", afirmou.

Mapa de Residências Artísticas

Além do debate sobre economia da cultura, a Reunião de Ministros da Cultura foi palco para o lançamento oficial do Mapa de Residências Artísticas do Mercosul, plataforma colaborativa, pública e gratuita com acesso a informações sobre oportunidades de mobilidade e residências artísticas em toda a América do Sul.
 
"É uma plataforma importante para que haja maior intercâmbio no campo da cultura entre nossos países. Queremos fazer com que artista dos diversos países possam fazer contato com seus colegas e possam trocar ideias e experiências", afirmou o ministro Sérgio Sá Leitão.
Durante o evento, também foi lançada a publicação Cadernos da Diversidade, revista digital com artigos sobre ações culturais do Mercosul. Nesta primeira edição, elaborada pelos ministérios da Cultura do Brasil e da Argentina, foram abordadas experiências de protagonismo cultural realizada por mulheres e para mulheres.

Plano Estratégico 2018-2019

Ao final da reunião, foi aprovado o Plano Estratégico de Integração Cultural do Mercosul para 2018-2019. Entre as ações previstas para o próximo biênio estão a revisão da estrutura e do regulamento do Mercosul Cultural; a realização de atividades que promovam o papel da cultura na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); o reconhecimento do sistema cultura da erva-mate como Patrimônio Cultural do Mercosul; a criação de uma Capital do Patrimônio Cultural do Mercosul; o mapeamento de mercados internacionais prioritários para a atuação conjunta dos países do bloco, com realização de duas missões comerciais até 2019; a realização de ações sobre questões de gênero em regiões de fronteira; e a difusão de estudos nacionais sobre os setores culturais da região.
 
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

domingo, 26 de novembro de 2017

GAMES PRODUZIDOS NO BRASIL GANHAM RECONHECIMENTO MUNDIAL



O mercado mundial de games vem apresentando crescimento expressivo. Pesquisa divulgada pela empresa Newzoo mostra que, em 2016, o mercado global faturou cerca de U$ 100 bilhões, um crescimento de 8,5% em relação a 2015. E a expectativa é que, em 2019, esse montante chegue a US$ 118,6 bilhões.
 
No Brasil, o mercado segue a tendência mundial. De acordo com dados da 18ª Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2017-2021, realizada pela PricewaterhouseCoopers, o gasto com games em 2016 chegou a US$ 644 milhões. Em 2021, a expectativa é que atinja US$ 1,4 bilhão, um crescimento médio de 17% ao ano.
 
Atento a este movimento, o Ministério da Cultura está investindo, este ano, mais de R$ 10,8 milhões em três editais de fomento à produção de jogos eletrônicos. Na próxima semana, serão divulgados os vencedores do edital App pra Cultura, que premiará, com R$ 20 mil, 40 aplicativos ou games originais voltados para o oferecimento de serviços culturais, sendo 20 voltados ao audiovisual e 20 com temática cultural livre. No total, serão R$ 800 mil em prêmios.
 
Neste mês de novembro, o Ministério publicou a lista de vencedores do Prêmio Literário Ferreira Gullar, que destinará R$ 30 mil a três estudantes dos ensinos fundamental e médio que desenvolverão jogos eletrônicos ou aplicativos que incentivem a leitura e o conhecimento da obra do poeta maranhense. E em maio, a Agência Nacional do Cinema (Ancine), vinculada ao MinC, revelou os 23 vencedores do primeiro edital de jogos eletrônicos do Programa Brasil de Todas as Telas, que investiu R$ 10 milhões na produção de novos games brasileiros.
 
Internacionalização
 
Este ano, dois games brasileiros entraram para a lista PAX-10, uma seleção dos melhores games independentes expostos todos os anos na Penny Arcade Expo (PAX). Celeste, do estúdio brasileiro MiniBoss, foi um dos escolhidos. Mas este ano também viu, pela primeira vez, a escolha de um game 100% brasileiro para a lista dos melhores: o No Heroes Here, um jogo em 2D que pode ser jogado por uma a quatro pessoas.
 
O No Heroes Here conta a história do Reino de Noobland, que perdeu seus heróis e conta com os jogadores para defender o castelo de inimigos. Mas, como o próprio nome do jogo sugere, não há heróis individuais no jogo: a única forma de ganhar é cooperando com os demais jogadores, para criar diferentes tipos de munição, armas e táticas de defesa.
 
A Penny Arcade Expo celebra a cultura gamer, com shows temáticos, painéis de discussão, torneios e áreas para que os amantes possam jogar as mais novas criações. Ao mesmo tempo, a PAX oferece uma plataforma única para desenvolvedores de games independentes, que podem mostrar ao público seus projetos mais recentes. Normalmente, esse rol é dominado por americanos e britânicos, mas os brasileiros têm começado a acabar com o monopólio.
 
O No Heroes Here entrou para a PAX-10 em setembro deste ano, levando ao mesmo tempo o Prêmio Indie do festival. Para ser selecionado, o jogo foi avaliado por mais de 50 gamers e especialistas do mercado. A jogabilidade e o fator "diversão" foram os principais critérios na avaliação.
 
Desenvolvido e produzido pela Mad Mimic, uma empresa independente, o No Heroes Here está disponível para o público desde o dia 3 de outubro em PC e Mac (via Steam). No primeiro trimestre de 2018, a empresa planeja lançar o jogo para PlayStation 4 e Nintendo Switch.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

TEATRO POPULAR DE ILHÉUS APRESENTA BRECHT EM RECIFE


O Teatro Popular de Ilhéus (TPI) embarca na tarde desta segunda-feira, dia 20, para Recife (PE), onde participará da 19ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional. Para a viagem, o grupo conta com o apoio financeiro do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), através da seleção pública 2017 do edital de Mobilidade Artístico Cultural, que tem como característica permitir a circulação de projetos e também o intercâmbio de artistas baianos. O FCBA é uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).

O grupo ilheense apresentará, na próxima quinta-feira (23), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho, o espetáculo "Os fuzis da senhora Carrar", escrito por Bertolt Brecht. O TPI é um dos poucos grupos teatrais do mundo a possuir autorização para a montagem da obra do dramaturgo alemão, com tradução de Antônio Bulhões e direção de Romualdo Lisboa. 

Estreado neste ano, e com pelo menos seis meses de pesquisa antes disso, "Os fuzis da senhora Carrar" conta a história de uma mãe viúva que tenta proteger a integridade de seus  filhos durante a guerra civil espanhola. A obra, escrita por Brecht durante o conflito real (ocorrido entre 1936 e 1939), ganhou com TPI elementos cênicos que contribuem ainda mais com a envolvente dramaticidade.

Um dos exemplos é o uso de projeções com cenas da guerra civil espanhola, coletadas junto a Filmoteca Española, e também de relatos de mães ilheenses que tiveram seus filhos vitimados em conflitos ocorridos em zonas periféricas de Ilhéus. As entrevistas foram feitas com presença da atriz Tânia Barbosa, que dá vida à personagem principal, Teresa Carrar, e que pôde sentir de perto a angústia de muitos casos, como o de uma mulher do bairro Nossa Senhora da Vitória, que apesar da confirmação da execução da filha, até hoje não teve acesso ao corpo, para sepultá-lo.  

Segundo explicou o diretor Romualdo Lisboa,  "mesmo longe dos conflitos bélicos da atualidade e vivendo distante dos grandes centros urbanos, o que motiva o TPI a dar voz à senhora Carrar são as guerras silenciosas travadas em determinadas localidades. É fundamental dar voz a essas mulheres e provocar o público a compreender que o problema delas, que se replica pelo Brasil e mundo à fora, é um problema de todos nós". 

O Teatro Popular de Ilhéus é o único grupo baiano desta edição do Festival Recife do Teatro Nacional, que teve seu início nesse domingo (19). Em 2016, o grupo encerrou a programação do Festival com apresentações dos espetáculos "Medida por medida" (inspirado na obra de William Shakespeare) e "Teodorico Majestade - As últimas horas de um prefeito" (com indicações ao prêmio Braskem de Teatro), conquistando o exigente público pernambucano. 

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais. Para mais informações, acesse: www.cultura.ba.gov.br


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

PROJETO ARTE NA ESCOLA CHEGA AO FIM COM PARTICIPAÇÕES DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DE ILHÉUS

“O aluno, em situações de aprendizagem, precisa ser convidado a se exercitar nas práticas de aprender a ver, observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre elas” 
(PCN, Arte, p. 48)


Ontem foi um dia especial, depois de seis meses, quatro deles dedicados ao fazer artístico, o Projeto Arte na Escola, coordenado pela Comunidade Tia Marita, através de duas oficinas de arte: Reciclagem em Papel e Canto Coral e financiado pelo Programa Mais Cultura nas Escolas chegou ao fim.

Para o diretor da Escola Municipal da Barra, Fábio Souza, "as oficinas de arte, associadas ao programa pedagógico, auxiliaram no processo de ensino-aprendizagem na escola. Foi uma grande oportunidade para a criança se expressar, aprimorar suas habilidades interpessoais e aprender a trabalhar em grupo." Na opinião da Supervisora, Fabiana Leitão "a música e a arte em papel contribuem para o crescimento cultural do discente e melhora o desempenho escolar. O trabalho com arte na escola desperta a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar do estudante."


As atividades de encerramento tiveram início às 15h30, com a palavra inicial do diretor, seguido da participação especial do ator e contador de histórias José Delmo. Em seguida, os professores Alexandro Costa e Joferson Ferreira, facilitadores do Canto Coral e da Arte em Papel, respectivamente, falaram de suas atividades frente às oficinas. Depois, foi a vez da pedagoga e também contadora de histórias, Miriam Oliveira presentear as crianças com duas histórias emocionantes sobre a infância.

Todo o material produzido pelos alunos da Oficina de Reciclagem Arte em Papel ficaram em exposição (foto) e os alunos do Canto Coral cantaram três canções natalinas que foram recebidas com muitos aplausos pelos pais, professores e colegas da escola.

O contador de histórias, José Delmo

A contadora de histórias, Míriam Oliveira

O apresentador e coordenador geral do projeto, Pawlo Cidade, agradeceu a participação e empenho de todos, distribuiu gratuitamente para todos os participantes seu livro infantil "O Menino que sonhava com dragões" e contou também uma história sobre a importância do "Por Favor" para as crianças, em seguida convidou a orientadora Tânia Macedo para tecer algumas considerações sobre o trabalho realizado. A tarde terminou com uma homenagem especial das crianças aos professores das oficinas e a distribuição de merenda escolar para todos.

 Pais, alunos e professores durante o encerramento do projeto

O livro "O Menino que sonhava com dragões" foi distribuído para as crianças



Durante quatro meses, dois profissionais de artes: um professor de canto, Alessandro Costa; e um artesão, Joferson Ferreira, promoveram um encontro semanal, com duas horas de duração, nos turnos matutino e vespertino no Grupo Escolar da Barra. Ao final do período, as crianças da Oficina de Canto apresentarão um recital para os colegas de classe, professores, corpo pedagógico, pais e demais membros da comunidade e as crianças da oficina de Arte em Papel que produziram jogos e brinquedos, fizeram uma exposição dos objetos construídos. 

O projeto foi concebido pela Comunidade Tia Marita e fez parte do Programa Mais Cultura nas Escolas com patrocínio do Ministério da Cultura e Ministério da Educação.


sábado, 11 de novembro de 2017

HOJE TEM MÚSICA PARA BAILAR



Hoje (11), tem o evento MPB - Músicas Para Bailar. O show acontece no Espaço Parada Obrigatória Lounge Beach, às 20h, localizado na beira mar da rodovia Ilhéus-Olivença, km 6. 

Os ingressos estão no valor de R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira) e podem ser adquiridos na Papirus Livraria e Trilha Fé, em Ilhéus.O cantor Dinho Brown e o Dj VirguLINUX serão os responsáveis por comandar a festa. Com um set especial de ritmos e músicas pernambucanas com destaque para o forró de rabeca, as sambadas de coco e muito manguebeat. 

Boa opção para o fim-de-semana.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

III ENCONTRO INTERNACIONAL DA ECONOMIA CRIATIVA TRAZ PARA O DEBATE AS “ÁFRICAS CRIATIVAS”



Discutir o sistema cultural e os elos das cadeias produtivas das artes e da cultura afro-brasileira no Brasil, no continente africano e nas mais diversas diásporas negras no mundo. Este é o objetivo do III Encontro Internacional da Economia Criativa (EIEC) que, este ano, será realizado de 8 a 10 de novembro, nas cidades de Salvador (Goethe-Institut Salvador-Bahia) e Santo Amaro (Teatro Dona Canô). O evento é gratuito e deve reunir artistas, produtores, gestores e pesquisadores dos setores criativos, além de representantes de organizações públicas, privadas e da sociedade civil. As inscrições podem ser feitas pelo www.eiec.ufba.br ou no dia do evento.

Com três dias de programação, o EIEC terá sessões de trabalho pela manhã e, à tarde, mesas de debate e palestras com convidados vindos da Nigéria, Grécia, Venezuela, Austrália e São Paulo. Após o fim de cada dia de debate, será realizada uma programação cultural que valoriza expressões artísticas com influencias africanas. A organização espera que o evento possa contribuir para a reflexão sobre as influências históricas e contemporâneas da cultura africana na economia criativa, bem como dos principais desafios e oportunidades dos artistas, realizadores e produtores culturais afrodescendentes.

A programação será aberta pelo professor da Obafemi Awolowo University (Nigéria), Félix Ayoh’Omidire falando sobre “A Diáspora Cultural Africana na América Latina”. A professora da UFRB, Vanda Machado, será a debatedora. Na sequência, haverá o debate “Narrativas negras - desafios da sustentabilidade da dramaturgia e da literatura afrodescendente”, com a participação do escritor, poeta e contista, Oswaldo de Camargo; da Onisajé (Fernanda Júlia) do Ilê Axé Oyá L´adê Inan (Alagoinhas); dos idealizadores do Coletivo Ogum's Toques Negros, Claudia Santos e Silvio Oliveira; e do dramaturgo, ator e escritor, Aldri Anunciação. A mediação será do professor da UFRB, Cláudio Orlando.

No segundo dia do evento será realizado o painel “Mulheres, Artes Visuais e Economia Criativa”, com a participação da curadora do “documenta 14 em Atenas” e escritora grega Marina Fokidis; da fotógrafa venezuelana, Àngela Bonadie; da professora da UFRB, Emi Koide; e da artista e performer, Michelle Mattiuzi; com mediação do professor da UFRB, Danilo Barata. Encerrando as atividades do EIEC em Salvador, o professor da University of Melbourne, Christiaan De Beukelaer; a fundadora do Programa Economia Criativa da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), Edna dos Santos-Duisenber; e o diretor da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo, falarão sobre “Cultura e Desenvolvimento nas Áfricas Criativas”. A mediação será da professora da UFRB e vice-coordenadora do EIEC, Daniele Canedo.

No terceiro e último dia do EIEC, já em Santo Amaro, haverá, por toda a manhã, o debate “Perspectivas de fortalecimento da cultura nos municípios” com a presença de gestores e conselheiros municipais de Cultura da Bahia, para a construção da Carta-Manifesto – Fortalecimento da Cultura nos Municípios e Territórios de Identidade. À tarde, o primeiro debate será sobre “Cultura, Tecnologias e Movimentos Criativos Contemporâneos”, com a participação do músico, artista visual, programador e criador do software ARRAST_VJ, Bruno Rohde; da professora do CEAO/UFBA, Jamile Borges da Silva; e da diretora do Instituto Mídia Étnica, Luciane Neves. A mediação será do professor da UFRB, Marcelo Medeiros.

Por fim, será realizado o painel “Festas: Economia Criativa e Engajamento Social”, sob a mediação de Mércia Queiroz. Os debatedores serão a produtora cultural e coordenadora de projetos na instituição Ilú Obá De Min, Baby Amorim (SP); do jornalista, designer gráfico e produtor da festa BATEKOO, Wesley Mirands (SP); o presidente do bloco afro Ilê Aiyê, Vovô do Ilê; e o presidente da Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia (Assemba), Alexnaldo dos Santos.

O EIEC 2017 é organizado pelo Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA), pelo Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e pelo Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O evento tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia, e apoio institucional do Goethe-Institut Salvador-Bahia, do Ministério da Cultura e do Teatro Dona Canô, Secretaria de Cultura da Bahia.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais. Para mais informações, acesse: www.cultura.ba.gov.br


Serviço: III Encontro Internacional da Economia Criativa
Local: Goethe-Institut - Salvador-Bahia e Teatro Dona Canô - Santo Amaro
Data: 8 a 10 de Novembro de 2017
Gratuito


Assessoria de Comunicação - Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA
Telefone: (71) 3103-3442 / 3452
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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

SEMINÁRIO PROPÕE A RETOMADA DA REDE DE FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO EM CULTURA NA BAHIA



Dois dias de encontros, debates, interações e encaminhamentos movimentaram o auditório do Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória, em Salvador. O Seminário de Formação e Qualificação em Cultura, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), através da Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), reuniu em sua programação representantes de todas as universidades públicas federais e estaduais da Bahia, além de organizações sociais e instituições apoiadas pelo Fundo de Cultura que promovem trabalhos voltados para a qualificação.

“A formação e qualificação cultural são pontos essenciais para que a gente consiga consolidar um Sistema de Cultura, ou seja, uma organização da cultura na Bahia. Entendemos que o seminário conseguiu atingir os seus objetivos, promovendo o encontro entre as universidades e as instituições sociais, e a retomada da articulação da Rede de Formação em Cultura na Bahia. Além dos objetivos que a própria SecultBA coloca, como priorizar a formação para o desenvolvimento cultural de nosso estado”, avalia o superintendente de desenvolvimento territorial da cultura, Sandro Magalhães.

O último dia do seminário, nesta quarta-feira (01), teve início com a apresentação das experiências das universidades públicas da Bahia na formação de gestores culturais. As instituições de ensino tiveram a oportunidade de falar sobre os projetos desenvolvidos e em andamento dentro de suas estruturas organizacionais para o campo da formação cultural. Estiveram presentes os representantes Paulo Roberto Baqueiro, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Laura Bezerra, da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Ernani Coelho, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Fernando José Oliveira, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Sérgio de Oliveira, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESC), Isa Trigo, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), e Iza Magno, da Universidade Federal Sul da Bahia (UFSB).

“As universidades precisam pensar o lugar da cultura dentro delas e, em articulação com a SecultBA, debater a importância da formação em cultura, de forma ampla, bem diversificada, buscando alternativas de como cobrir o estado da Bahia inteiro e evitar sombreamentos, pensando também em como potencializar aquilo que já fazemos”, declara Laura Bezerra, representante da UFRB no seminário, e que no ano de 2012, quando estava como assessora na SecultBA, foi uma das responsáveis pela criação da Rede de Formação em Cultura, sobre a qual ressalta a necessidade de ser retomada.

A programação da tarde foi reservada para debates, propostas e encaminhamentos. Além de ouvir as sugestões e considerações da sociedade civil e representantes de instituições presentes, a SecultBA apresentou três propostas a serem articuladas a partir do seminário: a retomada da Rede de Formação e Qualificação em Cultura, junto às universidades e instituições que atuam no campo; o fomento, com apoio da SecultBA, a encontros territoriais realizados pelas universidades, voltados para as instituições do campo da formação cultural, valorizando os arranjos locais; por fim, foi proposta a realização de um segundo Seminário de Formação e Qualificação em Cultura, com previsão para o mês de março do próximo ano, momento em que serão avaliados os arranjos desenvolvidos até então e será aberto o planejamento das ações da rede para o ano de 2018. O objetivo é que o próximo seminário seja capitaneado por uma das universidades públicas presentes no evento, e que aconteça no interior do estado.

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