quarta-feira, 27 de abril de 2016

RESULTADO FINAL DO MAPA DA PALAVRA.BA


A Casa de Santinha, de Pawlo Cidade, foi selecionada pelo Mapa da Palavra

Após a fase de recebimento e análise dos recursos, é divulgado o resultado final do Mapa da Palavra.BA. Confira a publicação no DOE e a lista atualizada nos anexos . O projeto é desenvolvido pela Coordenação de Literatura/Dirart da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA). O Mapa da Palavra.BA iniciou, no dia 16 de outubro de 2015 a etapa de cadastramento, que seguiu até 14 de março de 2016 e foi prorrogada até 18 de março de 2016. Artistas da palavra que atuam nos 27 territórios de identidade do estado ou baianos que residem fora, puderam se inscrever. A lista completa da seleção pode ser conferida aqui

Os objetivos deste projeto são mapear e diagnosticar a produção literária do Estado da Bahia, a partir dos 27 territórios de identidade, e estimular a produção e difusão da literatura baiana. O processo de seleção de produções literárias serve ao propósito de compor o portal virtual e quatro publicações digitais e/ou impressas do projeto. 

Foram 275 inscritos dos municípios de Alagoinhas, Amargosa, Andaraí, Barra, Brumado, Buerarema, Cachoeira, Caldeirão Grande, Canarana, Caraíbas, Caoraci, Condeúba, Cruz das Almas, Fátima, Feira de Santana, Gentio do Ouro, Guanambi, Ibotirama, Ilhéus, Iramaia, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itapetinga, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas, Luis Eduardo Magalhães, Macarani, Macaúbas, Madre de Deus, Monte Santo, Mundo Novo, Muritiba, Mutuípe, Nova Canaã, Olindina, Pé de Serra, Planaltino, Porto Seguro, Presidente Tancredo Neves, Ribeira do Pombal, Rio Real, Salvador, Santa Maria da Vitória, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São José do Jacuípe, Sapeaçu, Sátiro Dias, Senhor do Bonfim, Serrinha, Simões Filho, Teixeira de Freitas, Urandi, Utinga, Valença, Varzedo e Vitória da Conquista.

A comissão de seleção foi composta por quatro membros da sociedade civil, Ana Lucia Silva Souza (professora da Universidade Federal da Bahia), Antonio Carlos de Oliveira Barreto (cordelista, poeta e professor), Cide Piquet Barreira Junior (editor da Editora 34/São Paulo) e Ivana Teixeira Figueiredo Gund (professora na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus X - Teixeira de Freitas), e por um membro do poder público, Karina Rabinovitz, Coordenadora de Literatura da Funceb.

A próxima etapa do projeto será realizar o diagnóstico do setor literário, a partir das 275 inscrições. A Coordenação de Literatura/Dirat realizará um diagnóstico preliminar da literatura no estado da Bahia, identificando agentes, tipos de produção, categorias, espaços de atuação, participação em grupos e/ou coletivos, entre outros. Os resultados deste diagnóstico serão divulgados no portal virtual do projeto, que será lançado, junto com a primeira publicação digital e/ou impressa, até Outubro/2016. As produções literárias selecionadas na primeira etapa serão difundidas através deste portal virtual do projeto e as produções literárias selecionadas na segunda etapa, farão parte das publicações digitais e/ou impressas, que serão distribuídas a partir da primavera de 2016 até o inverno de 2017.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

SEGUE EM CARTAZ A EXPOSIÇÃO “ÍNDIOS NA JANELA” NO PALACETE DAS ARTES


Gildásio Rodriguez (pintor), Pawlo Cidade (curador), Silvan Barbosa (colecionador)

Depois de levar mais de mil pessoas para conhecerem peças artesanais de diversas etnias brasileiras e quadros de faces indígenas, na última semana, a exposição "Índios na Janela" prorroga sua permanência no Palacete das Artes até esta quinta-feira (28). A visitação acontece de 13h às 19h e a entrada é gratuita.

Cerca de 200 peças artesanais e 20 pinturas ocupam o 1º pavimento do Palacete. São arcos, colares, lanças e bordunas das tribos Pataxós, Xukuru Kariri, Maxakali e Krenak, entre outras, que apresentam a cultura indígena como algo vivo e dinâmico, propiciando ao público uma identificação positiva através das faces dos povos da floresta.

A exposição já foi vista por cerca de 3500 pessoas em Ilhéus e Porto Seguro, por onde já passou em curtas temporadas em fevereiro e março. É voltada para o público em geral, em especial, para estudantes do ensino fundamental, ensino médio, pesquisadores, historiadores e professores.

As peças possuem valor inestimável e foram juntadas ao longo dos 25 anos em que o colecionador Silvan Barbosa Moreira, ex-funcionário da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), teve contato e se dedicou ao trabalho com as mais variadas tribos indígenas brasileiras. “Tenho peças com mais de 30 anos e outras muito raras. A mais antiga é da Ilha do Bananal, no Mato Grosso, já a mais nova é um cocar e um colar Kaiapó que veio do Pará. Entre peças artesanais, livros, CDs e DVDs, tenho quase mil objetos, adquiridos ou que me foram dados de presente por amigos indígenas. Esta exposição serve para contribuir e ampliar o conhecimento do público sobre a vida e a cultura indígenas”, explica o colecionador.

Já os quadros de faces indígenas são de Gildásio Rodriguez, conhecido como “O Gil dos índios”, que já foi protagonista de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, Estados Unidos e Portugal. “Ao ler a saga dos irmãos Villas Boas no Alto Xingu, senti a necessidade de divulgar, através da pintura, a cultura de um povo que sofreu e sofre injustiças dentro de um país democrático. Comecei em 1998 e, desde então, criei mais de 30 quadros”, conta o pintor.

A exposição oferece ao público imagens e informações de natureza histórica e cultural, propiciando uma identificação positiva com as coletividades indígenas e oportunizando ao público um olhar mais humano sobre essa questão. Para o curador da exposição, Pawlo Cidade, "essa mostra aponta para um caminho no esforço de pensar os indígenas sob o ponto de partida da cultura, de uma janela que se abriu no passado, que continua aberta no presente e mantém-se escancarada pela dimensão contemporânea, permitindo um diálogo com muitas outras tradições culturais”.

O projeto é uma realização da Comunidade Tia Marita e conta com apoio do Fundo de Cultura da Bahia, mecanismo de fomento à cultura gerido pelas secretarias de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e da Fazenda (Sefaz).  Acompanhe todas as informações na fanpage: www.facebook.com/Indiosnajanela

Sobre o colecionador Silvan Barbosa Moreira - Começou sua carreira como na Fundação Nacional do Índio (FUNAI ), em 1987. Em Eunápolis, acompanhou a demarcação das terras indígenas de Coroa Vermelha. Dois anos, depois acompanhou a instalação da Aldeia da Jaqueira, em Porto Seguro. Em 1990 ficou refém por três dias na Aldeia Nova Vida, em Camamu e, nesse período, conseguiu a pacificação entre os próprios índios Pataxó. Em 1994, quando foi trabalhar em Brasília e reencontrou o índio Galdino que já o conhecia há sete anos e dele ganhou de presente uma borduna. Estes presentes acabaram se tornando o pontapé inicial para uma coleção de utensílios e instrumentos indígenas de mais de duas centenas de peças.

Outras empreitadas enriqueceram a experiência de Silvan, bem como o seu acervo: trabalhou com o Cacique Juruna e o Cacique Raoni; participou da retirada do gado da Ilha do Bananal no Mato Grosso com os índios Carajá; e, em Minas Gerais, chegou às terras dos povos Xacriabá, Pataxó, Maxakali e Krenak; foi convidado para fazer parte da força tarefa em Rondônia, na retirada dos garimpeiros de diamantes das terras dos índios Cinta Larga, onde conheceu o índio Pio Cinta Larga. Aposentou-se em 2013, depois de quase 30 anos desenvolvendo uma série de projetos em terras de diversas etnias, mediando conflitos e colecionando os inúmeros objetos que podem ser vistos na exposição.

Sobre o pintor Gildásio Rodriguez - Ex-aluno do professor Edson Calmon, começou a pintar a figura indígena em 1998, estudando a história dos irmãos Villas Boas: Orlando, Cláudio e Leonardo, vanguardistas da Expedição Roncador-Xingu. Foi protagonista de diversas exposições individuais e coletivas, entre elas a II e III Bienal de Artes de Itabuna; 7º Salão de Artes do Estado da Bahia. Expôs na extinta Casa dos Artistas, Teatro Municipal de Ilhéus, Academia de Letras de Ilhéus, Espaço Cultural Bataclan, Aleluia Ilhéus Festival e Espaço Cultural Tororomba.

Participou de exposições fora do país como a Brasil Coffee House, em Nova York; A Talentos do Brasil, no Palácio da Independência, em Lisboa, e da exposição Trajectos, em Alenquer, também em Portugal. Possui quadros na Embaixada do Brasil, nos Estados Unidos da América.

Sobre o curador Pawlo Cidade - É pedagogo, especialista em Educação Ambiental, dramaturgo, agente cultural, produtor e diretor de teatro com 27 anos de experiência. Além de membro do Conselho Estadual de Cultura e da Academia de Letras de Ilhéus, também é escritor com 14 livros publicados. Já fez a curadoria do Festival Nacional de Dança de Itacaré; do Centenário do escritor Jorge Amado; do Seminário Teatro e Teatralidade, do Seminário Dramaturgia e Contemporaneidade e do Simpósio Economia Criativa e Legislação Cultural.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais. Para mais informações, acesse: www.cultura.ba.gov.br

Serviço
O quê: Prorrogação da exposição “Índios na Janela”
Onde: Palacete das Artes, Rua  da Graça, 289, Graça, Salvador
Quando: de 26 a 28 de abril, de 13h às 19h.
Entrada gratuita
Informações à imprensa: Pawlo Cidade - (73) 9 9998.2555 | 9 8831.2555 | 9 9154.7019


25/04/2016

Assessoria de Comunicação - Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA

Telefone: (71) 3103-3442





domingo, 24 de abril de 2016

SECULTBA REALIZA PALESTRAS PARA AUXILIAR PRODUTORES CULTURAIS NA EXECUÇÃO DE PROJETOS E PRESTAÇÃO DE CONTAS


A Secretaria da Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) realiza mais uma palestra sobre Execução e Prestação de Contas de Projetos do Fazcultura e do Fundo de Cultura da Bahia em 2016, programas que fazem parte do Sistema Estadual de Fomento à Cultura. O encontro acontecerá no próximo dia 28 de abril, de 14h às 17h, no Escritório Bahia Criativa (Forte do Barbalho). O público alvo são os proponentes de projetos em execução ou a serem iniciados e produtores culturais interessados em ter acesso às informações, já que os eventos são abertos e gratuitos.

Segundo o diretor de Controles da Superintendência de Promoção Cultural, Manoel Pinto, responsável pelas palestras, o objetivo é esclarecer aos proponentes de projetos culturais sobre os mecanismos de prestação de contas, a forma de preenchimento dos formulários e a relação com a SecultBA, obedecendo as normas vigentes. “Queremos proporcionar a um número cada vez maior de proponentes a oportunidade de conhecer e esclarecer dúvidas sobre os vários aspectos da execução dos projetos apoiados via Fundo de Cultura e Fazcultura”, afirma. Desde que foi iniciado o ciclo de palestras, em 2009, ocorreram mudanças positivas no trabalho dos proponentes quanto à apresentação das prestações de contas, que passaram a observar melhor os critérios das normas dos programas Fazcultura e Fundo de Cultura.