sexta-feira, 4 de outubro de 2019

DIVULGADA LISTA DOS SELECIONADOS DO FESTIVAL DE DANÇA ITACARÉ 2019


O evento acontece dias 4 e 5 de novembro na Tenda Teatro Popular de Ilhéus e de 6 a 10 de novembro no Centro Cultural Porto de Trás, em Itacaré

A curadoria do 8º Festival de Dança Itacaré divulgou esta semana os 11 grupos selecionados para participar da edição 2019, que será realizada nos dias 4 e 5 de novembro na Tenda Teatro Popular de Ilhéus e de 6 a 10 de novembro no Centro Cultural Porto de Trás, em Itacaré. A programação completa estará disponível brevemente no site www.festivaldedancaitacare.com.br e redes sociais.
Este ano, o festival recebeu um aumento surpreendente de 101 inscrições originadas de vários lugares do país – Bahia, São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraná, Alagoas, Amazonas, Goiás e Rio Grande do Norte. Todos os trabalhos com alto nível técnico e de criatividade.

O Festival de Dança Itacaré já se consolidou como um dos mais importantes da dança brasileira. É um território onde coabitam diálogos, conflitos, convivência em grupo e manifestações artísticas. A cada ano, os organizadores e participantes ampliam a importância do projeto para o fortalecimento dos percursos individuais e coletivos, compreensão da situação contemporânea e procura das outras “danças menores ou danças vagalumes”.
O evento é realizado pela Comunidade Tia Marita, com o apoio institucional da Casa Ver Arte e  apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura. Conta também com apoio de empresas, imprensa e parceiros institucionais locais. 
Fizeram parte da curadoria de análise dos inscritos, Arionilson Sá ( Aristides Xixito), Magno Rocha (Miquiba), Valmilson do Nascimento (Péricles) e Verusya Correia.  
Trabalhos selecionados, em ordem alfabética:
1.     A COREÓGRAFA
Claridda Sachelli
São Paulo/SP

2.     AJUM 
Djalma Moura
São Paulo/SP

3.     BOLA DE FOGO
Fábio Osório Monteiro
Salvador/BA

4.     COISA É TUDO
Hibridus Dança
Ipatinga/MG

5.     ESTIO
Nii Colaboratório
Salvador/BA

6.     GENTE DE LÁ
Wellington Gadelha (Plat. Afrontamento)
Fortaleza/CE

7.     KILEZUUUMMMM
Edu O./J. Rafael/Thiago Coen
Salvador/BA
8.     LÍQUIDXS
Coletiva Rachas
Ilhéus/BA

9.     MISTURA FINA
Augusto Soledade Brazz Dance
Salvador/BA

10.   AQUELE QUE VÊ DE LONGE
Francis Balardi
Manaus/AM

11.   VARIAÇÕES PARA SEIS TEMAS
Ricardo Alvarenga
Uberlândia/MG
Atenciosamente,
Vera Rabelo - Assessora de Comunicação
(73) 98809.1730 

PROJETO ACABA COM OBRIGATORIEDADE DE REGISTRO PROFISSIONAL PARA ARTISTAS

Gilson Marques: Constituição assegura liberdade de expressão artística

O Projeto de Lei 4356/19 acaba com a obrigação existente hoje de registro profissional em delegacia regional do trabalho (DRT) e diploma para que artistas e técnicos de espetáculos de diversões exerçam a atividade. A exigência está prevista em artigos da Lei 6.533/78, que a proposta em tramitação na Câmara dos Deputados revoga.
O texto foi apresentado pelo deputado Gilson Marques (NOVO-SC). Ele afirma que a revogação dos dispositivos (arts. 4º, 6º, 7º e 8º) não vai interferir em outros direitos dos artistas e técnicos previstos na lei.
O deputado disse ainda que a mudança proposta decorre do entendimento de que a Constituição assegura a liberdade de expressão da atividade artística, além do livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.
Marques lembra que a Procuradoria-Geral da República  também questiona, no Supremo Tribunal Federal (STF), a exigência de diploma ou de certificado de capacitação para registro profissional de artistas e técnicos de espetáculos.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania.


Reportagem - Janary Júnior
Edição - Wilson Silveira


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

PRESTAÇÃO DE CONTAS: DEVER DE TODO GESTOR PÚBLICO


A prestação de contas contou com 3 volumes de documentos comprobatórios e um relatório de todas as ações realizadas. Foram entregues na Controladoria Geral do Município - CGM, Procuradoria Geral - PROGER e Conselho Municipal de Cultura - CMC.

COLOCAR A CULTURA no centro das discussões e decisões de governo, no Município de Ilhéus, foi, ao longo destes 520 dias à frente da Secretaria Municipal da Cultura de Ilhéus nosso principal desafio. Implantar uma política cultural sem causar estranhamento e desordem, é no mínimo, inverossímil. Toda mudança de comportamento, de paradigmas, de deslocamentos acarretam uma série de debates intermináveis. Vencer o imediatismo, a política de balcão, a mesmice, profissionais desqualificados, cargos comissionados sem nenhum preparo para área, a concepção de que Cultura é, simplesmente, entretenimento, requer uma luta diária entre os que fazem, os que produzem e os que decidem sobre Cultura.

O PROCESSO DE ESCUTA, a decisão de absorção de um conceito diretivo de Cultura para a Gestão, as relações administrativas com o controle social, as parcerias, a burocracia, os embates jurídicos, fazem parte deste processo chamado “Gestão da Cultura”. Qualquer indivíduo pode ser secretário da cultura, mas, poucos, muito poucos, compreendem a matriz gerencial do fenômeno e da dinâmica cultural. Portanto, não basta ser gestor, é preciso ser coautor, fazedor, multiplicador, conector, mediador, cúmplice e, por que não dizer, algoz e vítima do que é imposto pelo sistema. Escolher a estratégia, implantar a ação, determinar os rumos, construir planos são ações já incorporadas que se desenrolam ao longo do caminho.

Controlador Geral do Município de Ilhéus, Alex Souza, recebendo das mãos do Ex-Secretário de Cultura de Ilhéus, Pawlo Cidade, o relatório dos 520 dias de gestão frente a pasta.

VENCIDO O PRINCIPAL DESAFIO, seja pelo diálogo, seja pela dinâmica própria da Cultura – e é neste momento que fazedores, promotores e fiscalizadores entram em ação – passamos, paralelamente, a traçar um perfil, a construir um direcionamento e a vencer barreiras individuais para atuar no campo da coletividade. Entretanto, como fazer isso sem que nossos principais colaboradores compreendam nossa visão e missão cultural? Cada chefia, cada coordenação, cada divisão foi pensada de modo que pudesse tocar um programa de médio e longo prazo. E isso passa por qualificação, capacidade técnica e alinhamento de estratégias. Muito ainda precisa ser trabalhado.  

ESTES 520 DIAS FORAM DIAS FÉRTEIS para as experimentações, das tentativas de erros e acertos, de implantações e pesquisas, da tentativa de criar indicadores, da necessidade de cumprir metas, de conhecer a realidade físico-financeira de um orçamento, de perceber quem, de fato, compreendeu aonde queremos chegar.

TRABALHAMOS SOB A ÉGIDE DE TRÊS GRANDES DESAFIOS, que estão atrelados a uma série de desdobramentos. Restava-nos conduzir o processo a ponto de, continuamente, desconstruir preconceitos, derrubar barreiras e garantir a excelência em criação e gestão de programas e projetos culturais que permitam a inclusão, o empreendedorismo cultural, a diversidade, a preservação e a valorização da produção cultural local – nossa principal missão. 
Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus, Janete Lainha, recebendo uma cópia da prestação de contas dos 520 dias de gestão durante cerimônia de posse da nova diretoria do CMC para o biênio 2019-2021.

EDITAIS, UM DOS PRINCIPAIS CAMINHOS DO FOMENTO EM CULTURA. São apresentados no relatório de forma simples e descomplicadas (veja as fotos a seguir) gráficos e estatísticas que poderão servir de norte para a nova administração. 

Em 2018 foram 186 projetos inscritos. Destes, 64 foram contemplados 256 artistas foram atingidos diretamente. As atividades promovidas diretamente representaram 21% de todo o fomento. Um grande avanço para a Política Pública de Cultura de Ilhéus que durante os 500 dias de gestão se aboliu quase que integralmente a política de balcão. Todavia, os Editais representaram apenas 5% das ações, apesar de abarcarem 71,3% de todo o fomento. Foram desenvolvidos 2 credenciamentos, ou seja, 2%. Esta modalidade também possibilitou a participação de vários grupos marginalizados que, pouco ou raramente, tiveram oportunidade de se apresentar em grandes festas populares como o Carnaval Cultural de Ilhéus e o São João.










terça-feira, 1 de outubro de 2019

EDITAL SETORIAL DE ECONOMIA CRIATIVA CONTINUA COM INSCRIÇÕES ABERTAS


Com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA), o Edital Setorial de Economia Criativa está com inscrições abertas até 08 de outubro de 2019. A chamada pública da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) conta com um aporte de R$ 1 milhão e recebe propostas voltadas ao desenvolvimento de economia da cultura, ciclos de criação, produção, circulação e serviços gerados por segmentos criativos que englobam atividades de artesanato à moda, passando por audiovisual, jogos eletrônicos, música, designer, entre outros.

As inscrições são realizadas pela internet, através de cadastro, envio de documentação e proposta no Sistema de Informações e Indicadores em Cultura – Clique Fomento (SIIC/Clique Fomento), disponível em siic.cultura.ba.gov.br.

O Edital Setorial de Economia Criativa contribui para o desenvolvimento econômico da cultura na Bahia, por meio do apoio a projetos que fortalecem os serviços criativos e promovem a qualificação de agentes para o empreendedorismo cultural sustentável. “É um instrumento que contempla propostas ligadas aos mais diversos segmentos e linguagens, fortalecendo canais de distribuição de produtos e serviços e estratégias para fomentar grupos ou cooperativas”, informa o superintendente estadual de Promoção Cultural, Alexandre Simões.

O edital é destinado a pessoa jurídica de direito privado que tenha entre suas finalidades legais o exercício de atividades na área cultural; associações, fundações, sociedades simples, empresariais e Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli); pessoas físicas maiores de 18 anos; microempreendedores individuais (MEI); cooperativas, grupos e coletivos culturais. O candidato precisa comprovar residência na Bahia há, pelo menos, três anos.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em quatro (4) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Cultural e Editais Setoriais.