sábado, 21 de dezembro de 2019

AS FESTAS E FEIRAS LITERÁRIAS QUE AGITARAM A BAHIA EM 2019


FOTO: Camila Souza

Com uma política estratégica, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) por meio da Fundação Pedro Calmon, reforçou em 2019 o apoio a grandes eventos que aqueceram a área de Leitura e Memória no estado. Neste campo, se destacam as festas e feiras literárias e a requalificação de instituições como o Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), imprescindível para a preservação de documentos de imensurável significado e importância.

Superando os anos interiores, em 2019, um público mais que expressivo, formado por milhares de baianos e turistas, continuaram a compartilhar espaços do pensar e saber, conhecidos como Festas e Feiras Literárias. Os eventos contemplaram dezenas de municípios baianos como Cachoeira, Feira de Santana, Mucugê, Andaraí, Nova Soure, Ilhéus, Jequié e Salvador.

O Festival Literário Nacional (Flin) - Diversas Leituras e Novos Caminhos - levou em sua primeira edição atividades culturais que movimentaram o bairro de Cajazeiras, em Salvador. Com literatura, música, oficinas artísticas e muito mais, o evento é realizado pelo Governo do Estado por meio da SecultBA e coordenado e executado da Fundação Pedro Calmon (FPC). O Festival contou ainda com a parceria de várias secretarias e órgãos estaduais que levaram serviços diversos para a comunidade local.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

HOJE TEM BATE-PAPO E LANÇAMENTO DE "O POVOADO DAS ONZE MIL VIRGENS"EM ITABUNA/BA


SecultBa VAI REVISAR RESULTADO DE EDITAIS


A Secretaria de Cultura do Estado (SecultBa) publicou nesta quarta-feira, 18, uma portaria para revisão dos resultados referentes aos Editais Setoriais 2019, abertos em setembro deste ano. No documento, é constituída uma comissão especial para revisar os recursos recebidos após a divulgação da etapa de análise prévia da seleção. A ação ocorre após cerca de 270 agentes culturais e proponentes de toda Bahia divulgarem uma carta aberta apontando falhas no processo de análise dos projetos, que teriam levado ao indeferimento da inscrição de mais de 500 propostas dentre as que enviaram recurso. O número de indeferidos pode ser ainda maior, pois não houve publicação da lista completa de todos projetos inabilitados antes do prazo recursal.
Em carta publicada na terça-feira, 17, os signatários alegam que problemas técnicos no sistema de inscrição 'Clique Fomento' corromperam arquivos enviados pelos proponentes, resultando na inabilitação dos projetos. Entre os arquivos corrompidos, estavam currículos e comprovantes de residência. O texto aponta ainda que alguns proponentes receberam notificações para a realização de correções, ajustes e inclusão de documentos em seus projetos, enquanto a maioria não recebeu tal comunicação, ferindo o princípio constitucional da isonomia.
Uma das redatoras da carta, a produtora Ana Camila Esteves, explicou que o documento foi pensado e escrito coletivamente, buscando refletir a inconformidade do grupo com a burocracia do processo que impediu o acesso ao fomento cultural antes mesmo da análise de mérito. Para ela, há trechos do edital que geram interpretações diversas, o que poderia ocasionar até mesmo a anulação do certame. Além disso, indica que a formação da comissão indicada na portaria nº 213, com funcionários da Secult em sua composição, pode comprometer a neutralidade da revisão.
“Formaram uma comissão composta apenas por funcionários da Secretaria de Cultura e eu não sei como será garantida a transparência. Não estamos satisfeitos com isso e queremos que uma comissão da sociedade civil esteja também nesse processo de revisão. A gente precisa participar do processo, do contrário não vamos conseguir confiar”, pontuou.
Política de fomento à cultura
A produtora cultural Jane Estrela, uma das integrantes do grupo, apontou que o próximo passo das reivindicações é protocolar a solicitação de uma audiência com a SecultBa e demais instâncias envolvidas com os Editais Setoriais 2019. Segundo a agente cultural, para além das falhas específicas ocorridas nesta seleção, a política de fomento à cultura no estado da Bahia precisa ser repensada.
“A gente acredita mesmo que o problema não é só esse edital, é a forma como tem sido conduzida as políticas de cultura na Bahia, é a necessidade de uma real política territorial. Então, a ideia é que a gente protocole uma audiência pública agora para pensar e avaliar esse edital, mas buscamos uma participação mais efetiva dos agentes culturais e artistas nesse processo. Muita coisa falhou nesse edital e isso foi o estopim. A política de editais precisa ser revista”, afirmou.
Resposta
Em resposta às alegações dos proponentes, a SecultBa chegou a publicar uma nota na terça-feira, antecipando a informação de que seria realizada uma apuração de falhas técnicas no processo de inscrição que possam ter influenciado nos resultados. Segundo informações da Assessoria de Comunicação da pasta, o serviço de análise prévia estava sendo realizado por uma empresa terceirizada. A comissão tem até 15 dias para concluir os trabalhos de apuração, que terá início a partir desta sexta-feira, 20.

*Sob a supervisão do editor Vinícius Ribeiro. Publicado no jornal A Tarde, edição de 19/12/2019.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

CARNAVAL 2020: INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O OURONEGRO


As entidades interessadas em participar do Carnaval Ouro Negro 2020 já podem se inscrever. O Edital, que busca selecionar propostas para parcerias com o Estado da Bahia, no âmbito do Programa Ouro Negro, foi publicado nesta sexta-feira (13), pelas secretarias de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e  de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI). 
Podem participar organizações de matriz africana dos segmentos afro, afoxé, samba, reggae e de índio, que desfilam no Carnaval de Salvador. Os procedimentos, critérios, normas e disposições, entre outras informações úteis, acerca da seleção das propostas estão descritos no edital, disponível nos sites www.cultura.ba.gov.br  e  www.sepromi.ba.gov.br .
A documentação completa exigida para a inscrição da entidade será recebida até 13 de janeiro de 2020, exclusivamente de forma presencial, em envelope lacrado, na sede da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SECULT, situada no Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza, s/n – Centro, CEP 40.020-010, Salvador – Bahia, das 9h às 12h e das 14h às 17h, exceto dia 13/01/2020, no último dia, que se dará, impreterivelmente, das 9h até 12h, exclusivamente de forma presencial, em envelope lacrado, nos termos dispostos conforme as regras do Edital nº 001/2019.

Chegando à sua 13ª edição, o Ouro Negro oferece importantes subsídios para o apoio de agremiações de matrizes africanas e tradicionais dentro dos circuitos do Carnaval de Salvador. Desta forma, é promovida a preservação e valorização da presença destes blocos, com o desfile em alas e roupas tradicionais, assim como a maior participação da juventude, transmitindo o legado para as novas gerações. Dentro de suas comunidades, estas entidades contribuem para o desenvolvimento social através de projetos que estimulam a construção de uma cultura cidadã.


Inscrições Carnaval Ouro Negro 2020

Período:
 13 de dezembro de 2019 a 13 de janeiro de 2020
Local:  Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SECULT, situada no Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza, s/n – Centro, CEP 40.020-010, - Salvador – Bahia
Horário: Recebimento das 9h às 12h e das 14h às 17h (de 13 a 12/12/2019), e das 9h até 12h (dia 13/01/2020).


PORTARIA CONJUNTA 003

DICA DA TIA


Você sabia que maltratar animais é crime?

Assim como a lei protege crianças, adolescentes e idosos, garantindo direitos como a pensão alimentíciapara a manutenção de sua dignidade, ela também protege os animais. 
Desse modo, é possível denunciar pessoas que maltratam animais com base na Lei 9.065/1998 e no artigo 23 da Constituição Federal, que confere ao estado o dever de zelar e proteger o meio ambiente, a fauna, a flora e as florestas do país.
A lei, inclusive, protege animais domésticos e domesticados, não apenas os silvestres e exóticos como muitas pessoas pensam. São incluídos na lista do que pode ser considerado maus tratos aos animais as seguintes atitudes:
     Abandono;
     Envenenamento;
     Agressão
     Prisão em correntes curtas demais;
     Mutilação;
     Manutenção do animal em lugares anti-higiênicos;
     Confinamento em espaços muito pequenos para o porte do animal;
     Confinamento do animal em locais sem iluminação ou ventilação;
     Rinhas;
     Qualquer situação que seja degradante, de alguma maneira, para o animal.
Além das situações elencadas acima, realizar experiências dolorosas ou cruéis em animais vivos é proibida, mesmo que o objetivo seja didático ou científico, caso existam recursos alternativos para a prática.
As denúncias podem ser realizadas na Delegacia de Polícia, seja ela especializada em crimes ambientais ou não, Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Ministério Público ou Ibama. A pena para a prática é detenção de 3 meses a 1 ano e pagamento de multa. 
Contudo, está tramitando na Câmara dos Deputados, em regime de prioridade, o Projeto de Lei 11.210/18 que visa aumentar a pena para reclusão de 1 a 4 anos, podendo ser aumentada de um terço a um sexto caso o animal seja levado a morte, além de punir financeiramente os estabelecimentos comerciais que concorrem para a prática de maus tratos.

Portanto, caso você saiba de algum animal que foi maltratado, reúna provas e denuncie. Lembre-se, maus tratos aos animais é considerado crime ambiental.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

O POVOADO DAS ONZE MIL VIRGENS TEM TIDO BOA ACEITAÇÃO DOS LEITORES



O escritor Pawlo Cidade participa de dois bate-papos neste fim-de-semana no Município de Maraú sobre seu mais novo lançamento literário: "O Povoado das Onze Mil Virgens" (Editora Teatro Popular de Ilhéus, 256 páginas, 2019). A obra escrita sob as características do realismo mágico, principal escola de Gabriel Garcia Márquez e Juan Rulfo aborda a história e as estórias dos personagens do povoado, situado no Município de Vila Bela.

Desde o seu lançamento em 7 de novembro, a obra tem alcançado boa aceitação no mercado. O leitor Carlos Mascarenhas disse que Pawlo conseguiu "fazer magia com a obra", parafraseando Carl Sagan, citado no livro. Emanuel Mirdad, coordenador e criador da Festa Literária de Cachoeira - FLICA, postou trechos inteiros da obra em sua página pessoal, salientando tratar-se de uma leitura indispensável. Já a leitora e produtora cultural Fernanda Caymmi postou um poema no Instagram em homenagem ao livro:

Na cabeceira...
No momento do instante
Em que o trabalho clama.
Na prateleira...
Para quem as letras ama.
A cultura verdejante.
Na Cidade...
Onde Amado fez morada
De um Pawlo Recriante.
No povoado...
Donde mulheres formam mil
Há histórias que ninguém viu.
E ainda assim...
há relatos e quem as conte
@fernandacaymmi
Sobre o delicioso livro de @pawlocidade:
O povoado das onze mil virgens.

O leitor e advogado Edson Lima afirmou em rede social que O Povoado das Onze Mil Virgens é uma obra "com excelente qualidade literária" e que "é instigante a composição dos personagens". Diversos leitores e leitoras já postaram fotos com o livro em diversas localidades, como o Teatro Municipal do Amazonas, em Manaus, feita por Ellen Teles e a Chapada Diamantina, por Manu Pessoa, seguida da frase "um bom lugar para ler um livro" da canção "Nem um Dia" de Djavan.

O escritor Pawlo Cidade disse que está feliz com a repercussão do livro, mas fala da dificuldade de distribuição, comum à maioria dos escritores emergentes. "Vou ampliar os bate-papos nos municípios da Bahia. Enquanto não consigo uma distribuição nacional, vou fortalecendo meu nicho", destaca.

O Povoado das Onze Mil Virgens será apresentado hoje e amanhã em dois distritos de Maraú, na Bahia:
Dia 6, sexta-feira, às 20h, Bar Odoyá, em Taipu de Fora;
Dia 7, sábado, às 20h, Centro Cultural, em Barra Grande.

Ainda este mês está previsto um bate-papo, seguido da apresentação do livro, na Livraria Atemporal, na Almirante Barroso, em Itabuna, dia 19 de dezembro. Segundo a Comunidade Tia Marita, o livro ainda será apresentado nas cidades de Vitória da Conquista, Salvador, Canavieiras e Andaraí.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

OPINIÃO




O SISTEMA MUNICIPAL É MAIS FORTE*
Pawlo Cidade

Há três anos atrás, o escritor, museólogo e professor Teixeira Coelho afirmou em uma entrevista para a BBC Brasil que a maneira centralizada com que o Ministério da Cultura vinha funcionando nos últimos anos era obsoleta e não dava lugar ao principal ente da Cultura: as cidades. Hoje, sem a presença do Ministério da Cultura, agora com status de secretaria, chego a conclusão que o professor tem razão: “A cultura existe nas cidades”. Com isso não estou aqui afirmando que descobri a roda. Pelo contrário, de repente, a ficha caiu. Peraí, Pawlo Cidade. Explica esse negócio melhor.
Vamos lá. Na última aula de Sistema de Cultura e Redes Colaborativas que eu dei no Curso de Pós-Graduação em Gestão Cultural da Universidade Estadual de Santa Cruz, ouvi de diversos alunos que com MinC ou sem MinC, a Cultura continua. Com recurso ou sem recurso, a Cultura sempre continuará existindo. “Se tiver a gente faz, se não tiver, a gente faz do mesmo jeito”. O dinheiro é bom, é. Mas isso não inibe a criatividade, não esgota as oportunidades, nem tampouco cala a voz da arte. A gente precisa tirar “do Estado o papel de provedor e centralizador de um discurso cultural que parece não caber em uma sociedade tão fluida, tão diversa”, afirma o professor Coelho.
Há quanto tempo estamos na iminência de um repasse fundo a fundo que não sai do papel? Quando será que vão regulamentar o Sistema Nacional da Cultura? Um Sistema completo é suficiente para receber os recursos tão prometidos? São perguntas que ainda estão sem resposta.
O que precisamos fazer é fortalecer os Sistemas Municipais de Cultura. O Sistema Municipal de Cultura em plena atividade é forte. Devemos continuar erguendo a bandeira da Cultura para que ela faça parte das discussões de governo. Vamos lançar editais, mesmo com poucos recursos. Vamos propor condições de participação e descentralizar as ações. Vamos desconcentrar recursos, vamos criar projetos consorciados, vamos desmistificar a Cultura. Vamos nos ajudar! O Município nunca será um salvador da Cultura, muito menos o Estado. Ele, o Município, deve estar preparado para ajudar os fazedores a trilhar outros caminhos.
Não importa se você dirige uma coordenadoria, uma diretoria ou até mesmo uma secretaria. A salvação da Cultura não está na existência de um órgão específico – e neste ponto eu até entendo o professor Teixeira Coelho – está nas pessoas, nas cidades. Está na relação como as pessoas enxergam a Cultura e o seu fazer. As pessoas só precisam aprender a aprender, a fazer no fazer, a ser no ser, a estar onde precisam estar. 
Coelho acha que a existência de um órgão como o MinC, que agora é secretaria, é “fruto da mentalidade bacharelesca, administrativa, cartorial, burocrática”. Talvez ele esteja certo. Talvez estejamos remando do lado errado. Mas ele também pode estar errado. Pelo sim, pelo não, entre discursos idiossincráticos, com diversas maneiras de pensamento, prefiro me ater ao conceito bem particular de Cultura que me move enquanto gestor e fazedor de arte. É por isso que tudo que faço é sempre pensando no outro. Talvez esteja aí a pedra do meu caminho. Ou não! 
Leia a entrevista na íntegra do professor Teixeira Coelho em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-36328218

* Artigo publicado originalmente no site www.otabuleiro.com.br    

Confira os indicados da sociedade civil ao Conselho Nacional de Política Cultural

A Secretaria Especial da Cultura divulgou, nesta quarta-feira (27), o resultado final do edital que selecionou os membros da sociedade civil que farão parte do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), órgão recém-integrado à estrutura do Ministério do Turismo. Previsto na Constituição Federal, o CNPC é responsável por articular e debater, com as esferas governamentais e a sociedade civil organizada, proposições de políticas públicas para o desenvolvimento e o fomento de atividades culturais brasileiras.
Foram selecionados representantes, titulares e suplentes, de organizações e entidades culturais nos seguintes segmentos: técnico artístico; patrimônio cultural; culturas populares; e expressões culturais afro-brasileiras. No total, foram selecionados três representantes para o segmento técnico artístico e um para cada um dos demais segmentos. Não houve entidade habilitada para o segmento de culturas dos povos indígenas. A indicação para esse segmento caberá ao Secretário Especial da Cultura, conforme previsto no edital de chamada pública.
Além disso, foram eleitos dois titulares e dois suplentes por macrorregião brasileira (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste), indicados pelos conselhos de cultura dos estados e do Distrito Federal. No total, mais de 3,6 mil eleitores de todas as regiões brasileiras votaram nos candidatos indicados por esses conselhos. 
Essa nova representação visa fortalecer a atuação do CNPC, bem como dos conselhos estaduais e do DF, como instâncias propositivas, de consulta, monitoramento e debate sobre as políticas públicas de cultura no território nacional.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

ELEIÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE CULTURA ENCERRAM HOJE



Encerram-se hoje as eleições da Sociedade Civil para o CNPC - Conselho Nacional de Política Cultural. Para votar nos candidatos e candidatas da Bahia basta acessar a plataforma Vota Cultura e marcar seu voto.

Na Bahia são candidatos João Paulo Couto Santos (Pawlo Cidade), Luciano Rocha dos Santos, Bruna Setenta Góes Almeida, Janaína Chavier Silva e Gilmar Dantas Silva. Os dois mais votados da região nordeste farão parte do CNPC.


CASO ESTEJA EM DIFICULDADE PARA VOTAR, ACESSE AQUI O PASSO A PASSO.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

CONTINUAM ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O EDITAL DE MOBILIDADE CULTURAL

O apoio financeiro a projetos de artistas, grupos, coletivos e agentes culturais baianos em outros estados brasileiros e países é o objetivo do Edital de Mobilidade Cultural, que recebe inscrições a partir desta quarta-feira (06) até 05 de dezembro. Iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), por meio do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), nesta edição o certame vai viabilizar ações previstas para acontecer entre 05 de julho e 25 de outubro de 2020. Confira AQUI o edital completo.

Interessados podem inscrever-se online, através do módulo Clique Fomento do Sistema de Informações e Indicadores em Cultura (SIIC). Segundo o Superintendente de Promoção Cultural da SecultBA, Alexandre Simões, “o Programa de Mobilidade fortalece a política pública de cultura do Governo do Estado, promovendo a participação e o diálogo artístico e intercultural da Bahia com o Brasil e o mundo”.

O valor disponível para a primeira chamada do edital é de R$ 500 mil. São aceitas propostas nas categorias Formação Artística e Cultural; Residência Artística e Cultural; Intercâmbio e Cooperação Cultural; e Circulação, Difusão e Promoção. Os proponentes podem ser pessoas jurídicas ou físicas a partir de 10 anos, dos 27 territórios de identidade do estado. Após o retorno, os contemplados realizarão uma contrapartida social, que viabiliza a interlocução com a comunidade ou espaço cultural na Bahia.

Na chamada pública de 2019, foram apoiados diversos projetos em todas categorias do certame. Ao todo 12 territórios de identidade foram contemplados.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação:Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Cultural e Editais Setoriais.

CONFIRA OS ANEXOS:

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

CANDIDATOS DA SOCIEDADE CIVIL AO CONSELHO NACIONAL DE CULTURA JÁ PODEM SER VOTADOS PELO VOTA CULTURA

 “Basta se cadastrar como eleitor na plataforma cnpc.cultura.gov.br/votacultura, escolher um candidato de qualquer região e realizar o seu voto". 

Pawlo Cidade é um dos candidatos oficiais da Bahia ao CNPC (FOTO: ÍTALO MATOS)
Os candidatos da sociedade civil indicados por Conselhos de Cultura dos estados e do Distrito Federal a constituírem o Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) estão prestes a serem definidos. Entre os dias 14 e 25 de novembro, qualquer cidadão maior de 18 anos pode ajudar a definir os representantes: a votação popular acontece pelo site cnpc.cultura.gov.br/votacultura. O CNPC é responsável pelas proposições de políticas públicas para o desenvolvimento e fomento das atividades culturais brasileiras.
Na Bahia, dez candidatos disputam vaga para o Conselho Nacional de Política Cultural, entre eles, o escritor e ativista cultural Pawlo Cidade. Pawlo é pedagogo, especialista em Gestão Cultural pela Universidade Estadual de Santa Cruz e em projetos culturais e gestão cultural pela Fundação Getúlio Vargas. Foi membro do Conselho Estadual de Cultural e ex-presidente do Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus. É autor do livro "Manual do Conselheiro de Política Cultural - Um guia prático para conselhos de cultura" e da cartilha "Como transformar a cultura em um bom negócio".
Os 10 mais votados serão integrantes titulares das vagas do conselho. Já os classificados entre a décima primeira e a vigésima posição serão os suplentes. Ou seja, serão dois titulares e dois suplentes por macrorregião: Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. O secretário da Diversidade Cultural do Ministério da Cidadania, Gustavo Amaral, explica o processo de votação e faz o convite para a participação dos brasileiros.
"No dia 14 de novembro, iniciaremos a etapa de eleição dos indicados pelos Conselhos de Cultura das cinco regiões brasileiras para compor o Conselho Nacional de Política Cultural, como membro da sociedade civil”, afirma. O secretário lembra que o processo de votação é simplificado: “Basta se cadastrar como eleitor na plataforma cnpc.cultura.gov.br/votacultura, escolher um candidato de qualquer região e realizar o seu voto. O seu voto é muito importante para a cultura nacional”.
Para votar nos candidatos da sociedade civil indicados pelos conselhos, é preciso se inscrever na plataforma Votacultura e preencher o formulário eletrônico, informando nome completo, RG, CPF, e-mail, data e local de nascimento. Podem participar brasileiros natos ou naturalizados, com mais de 18 anos. As inscrições na plataforma já estão abertas.

O CNPC

Previsto na Constituição Federal (art. 216-A, § 2º, inciso II), o Conselho Nacional de Política Cultural é responsável pela proposição de políticas públicas, visando promover a articulação e o debate entre as esferas governamentais e a sociedade civil organizada para o desenvolvimento e o fomento das atividades culturais brasileiras. É também a instância de caráter consultivo e de gestão compartilhada do Sistema Nacional de Cultura (SNC).
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cidadania
Informações para a imprensa:
(61) 2024-2266 / 2412
www.cidadania.gov.br/imprensa

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

FESTIVAL LITERÁRIO NACIONAL SERÁ ABERTO AMANHÃ (12) EM CAJAZEIRAS, NA CAPITAL BAIANA

Lázaro Ramos será uma das atrações de abertura da FLIN

A abertura do Festival Literário Nacional (Flin): Diversas Leituras e Novos Caminhos acontece nesta terça-feira (12), a partir das 8h30, no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, com a presença de autoridades do Estado.  O Flin é uma realização do Governo do Estado e tem a coordenação da SecultBA, por meio da Fundação Pedro Calmon.

Às 10h, na Tenda Cultural, o destaque fica para o projeto O Violão e a Palavra, da Fundação Pedro Calmon (FPC/Secult), com Lázaro Ramos e Luedji Luna. Os artistas festejam a abertura do festival com música e literatura, através de um bate-papo sobre leituras que influenciaram suas vidas. E, às 19h, Luedji realiza uma apresentação musical.

Na Tenda também acontece o quadro humorístico Na Rédea Curta, com os artistas Sulivã Bispo (mainha) e Thiago Almasy (Júnior). Além da mesa 1: “Rupturas que fizeram da minha vida um filme”, com as participações do cineasta Joel Zito Araújo, a diretora Larissa Fulana de Tal, da roteirista Tuca Siqueira e a mediação de Wesley Correia.

Para os pequenos, o destaque do Espaço Infantil é a recreação dirigida pelo grupo Pé de Lata. A atração, que começa às 13h, reforça o objetivo do espaço, que é despertar o lado lúdico e criativo do público através de brincadeiras, contações de histórias e oficinas artísticas.

O Ginásio Poliesportivo também terá um Espaço Virtual dedicado à experimentação da tecnologia no campo da cultura e da educação, organizado pela Biblioteca Virtual Consuelo Pondé, unidade da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA), e serviços ofertados por diversas Secretarias do Estado, em parceria com o Festival. Estarão disponíveis no local: emissão de carteira de trabalho, de carteira de identidade, acolhimento a denúncias de violação de direitos nas esferas racial e religiosa, orientação às mulheres sobre violência doméstica e familiar, entre outros serviços. 

MAIS INFORMAÇÕES:

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

O POVOADO DAS ONZE MIL VIRGENS SERÁ LANÇADO DIA 7 DE NOVEMBRO,QUINTA-FEIRA

O escritor e sua nova obra

O escritor, pedagogo e gestor cultural Pawlo Cidade lança nesta quinta-feira, dia 07/11, às 19 horas, O Povoado das Onze Mil Virgens. Este é o 16º livro do autor que comemora este ano 23 anos de literatura, desde o lançamento de seu primeiro romance: "Berlinda", em 1996. A nova obra funde realidade narrativa com os elementos fantásticos e fabulosos do gênero realismo mágico, principal característica desta narrativa que une o mundo mágico e fantástico ao mundo real.

Os sonhos, a aceitação do incrível, o tempo cíclico e distorcido, elementos intuitivos são vistos em O Povoado das Onze Mil Virgens como normais pelos personagens da trama. O estilo realismo mágico surgiu em meados do Século XX, na América Latina, e tiveram como principais expoentes Juan Rulfo do México e Gabriel Garcia Márquez, da Colômbia, dos quais Pawlo Cidade revela verdadeira paixão pelos escritos destes escritores latino-americanos.  

O Povoado das Onze Mil Virgens é dividido em duas partes. A primeira são os acontecimentos que antecedem a Festa do Pato, principal comemoração popular da localidade e a segunda parte toda a trama se desvela durante a festa. 

Para a escritora Lucília Helena do Carmo Garcez, "O povoado das onze mil virgens é uma história de natureza popular que retoma vários mitos do folclore de uma pequena vila situada onde o vento faz a curva. Personagens engraçados, curiosos, fofoqueiros, mágicos, sedutores constituem um enredo mirabolante em que o leitor se envolve e se diverte com as peripécias entrelaçadas com histórias de amor, de traição, de vingança que sempre terminam com bom humor .Seja acompanhando a Festa do Pato, seja tentando decifrar o segredo do tesouro, seja acompanhando os romances , o leitor não se distrai da narrativa.  Além de tudo, há  manifestações das forças da natureza que assustam e  transformam a ordem dos fatos.  Leitura leve e divertida que se traduz em um prazer garantido."
   
O QUÊ? LANÇAMENTO DO LIVRO "O POVOADO DAS ONZE MIL VIRGENS"
QUANDO? Dia 7 de novembro de 2019
ONDE? Academia de Letras de Ilhéus, Rua Antonio Lavigne de Lemos, 39, Centro.
QUANTO? O livro tem 258 páginas e vai custar R$ 40,00.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

TEATRO POPULAR DE ILHÉUS PREPARA MONTAGEM DE NOVO ESPETÁCULO




As doações estão chegando! O novo espetáculo do Teatro Popular de Ilhéus, "Sonho de uma noite de verão", de William Shakespeare, vai estrear dia 21 de dezembro, e para que a construção do cenário seja possível são necessários alguns materiais: mosquiteiros, potes e panelas de barro, bicicletas, malas, sombreiros de praia e colchões de espuma. 

O TPI já recebeu várias doações (foto). Para fazer sua doação, basta levar o material na Tenda até o dia 30 de novembro. Você também pode contribuir financeiramente através de depósito bancário: 

Teatro Popular de Ilhéus
Banco do Brasil
Agência 3192-5
Conta corrente 15598-5
CNPJ 05.348.041/0001-97

Contribua você também para a realização de desse "sonho"! 

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

DICA DA TIA: O que é contrato de casamento de união estável?



Antes de mais nada, é importante distinguir o casamento civilda união estável.
O casamento civil é o ato mais solene do nosso ordenamento jurídico e existe uma grande burocracia para que ele seja realizado. Sua principal característica é a alteração de estado civil que acontece quando ele é celebrado (a pessoa solteira passa a ter o estado civil de casada).
Além disso, o casamento permite a celebração do pacto antenupcial, para que o casal possa escolher qual regime de bensregulará a união; a adoção do sobrenome do cônjuge; dá direito à herançapensão alimentíciapartilha de bens.
A união estável, por sua vez, é uma relação que acontece no campo dos fatos. Ou seja, não precisa de formalização para existir. Assim, para que a união estável se configure basta que o casal possua um relacionamento estável, duradouro e com o objetivo de constituir família.
Assim como o casamento civil enseja direitos, a união estável também garante direitosàqueles que optam por essa modalidade de constituição de família. 
Como no casamento civil, a união estável permite a escolha do regime de bens que regulamentará a união, no entanto, é preciso expressar o desejo por um regime diferente do legal na declaração de união estável(casais que não reconhecem a união, não podem optar por um regime); é possível adotar o sobrenome do companheiro; ter direito à herança, pensão alimentícia e partilha de bens.
Como você pôde observar, união estável e casamento civil são duas coisas diferentes. Portanto, não existe contrato de casamento de união estável. O que existe, em nosso ordenamento jurídico, é o casamento civil e o contrato de união estável, por meio do qual reconhece-se a união estável.

QUER SABER MAIS?