quinta-feira, 14 de setembro de 2017

FESTIVAL DE DANÇA DE ITACARÉ ESTREIA COM SUCESSO



O evento é uma realização da Casa Ver Arte e Comunidade Tia Marita, com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

O Balé do Teatro Castro Alves abriu a programação do VI Festival de Dança Itacaré, quarta-feira, 13, com os espetáculos Dan eGenerxs, no Centro Cultural Porto de Trás. O evento segue até domingo, 17, com apresentações de dança, oficinas, intervenções artísticas e rodas de conversas. As atividades acontecem também no Estúdio Armondes, onde foi exibido o documentário Raimundos: Mestre King e as Figuras Masculinas da Dança na Bahia, dirigido por Bruno de Jesus, mostrando o legado deixado pelo precursor da dança afro na Bahia e no Brasil.
A coreografia Dan, dirigida coletivamente por Rosa Barreto e elenco formado por sete bailarinos, é inspirada na simbologia de Oxumaré, orixá ambíguo - macho e fêmea/ água e terra – caracterizado pela serpente sagrada do Daomé-Benin, que representa a eternidade e a mobilidade sob a figura de uma cobra que engole a própria cauda. “Estamos muito felizes por participar desse festival, em um lugar tão especial como Itacaré”, enfatizou a coreógrafa, pontuando a emoção proporcionada pela proximidade com o público. “Uma troca de energia muito forte e comovente”, disse ela.

O segundo espetáculo da noite, Generxs, com dez dançarinos em cena, iluminou o debate contemporâneo sobre gênero e sexualidade.“Provocamos a discussão sobre as relações cotidianas e sutis que permeiam esse tema”, destacou o coreógrafo Leandro de Oliveira, que divide a direção com o elenco. A intenção é levar o público a refletir, partindo de imagens e contextos que mostram a crueldade a que são submetidos os indivíduos na construção da identidade de gênero. “O festival tem uma importância enorme para todos nós, pois permite a circulação e intercâmbio da produção artística”, completou.


Alcance - Para a diretora artística do festival, Verusya Correia, a sexta edição do evento consolida Itacaré como importante circuito da produção artística da Bahia e do Brasil. “Agradecemos imensamente a todos os parceiros, artistas e instituições que nos apoiam, sobretudo à equipe de produção”, ressaltou durante receptivo aos visitantes. Participam do festival 66 pessoas, entre bailarinos, palestrantes e oficineiros, de Salvador, Itacaré, Valença, Curitiba, Ipatinga, Belo Horizonte, Goiânia, Paraíba e Fortaleza.

Nesta quinta-feira (14), o palco do Centro Cultural Porto de Trás será ocupado pelas montagens Toque de Guerra, com o Núcleo da Tribo e Nosso Lindo Balão Azul, do grupo Entretantas Conexão em Dança, às 19 e 20 horas. A programação completa está disponível no site http://festivaldedancaitacare.com.br/

Na semana seguinte (22 e 23), a produção desloca-se para Ilhéus, com espetáculos e oficina no Teatro Municipal de Ilhéus. O evento é uma realização da Casa Ver Arte e Comunidade Tia Marita, com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

 Verusya Correia e Djalma Fernandes da Câmara de Dança de Ilhéus


Serviço

O que: VI Festival de Dança Itacaré.
Quem: Casa Ver Arte e Comunidade Tia Marita.
Quando: 13 a 17 de setembro (Itacaré) – Centro Cultural Porto de Trás e Estúdio Armondes.
22 e 23 de setembro (Ilhéus) – Teatro Municipal e Academia de Letras.
Quanto: Gratuito
Curadoria e direção artística:  Coreógrafa Verusya Correia – (73) 99990.4873
Assessoria de Imprensa: Jornalista Vera Rabelo – (73) 98809.1730

ENCONTRO DISCUTIU MERCADO E FOMENTO DO AUDIOVISUAL NA BAHIA


I Encontro de Integração do Audiovisual aconteceu nesta quarta-feira, 13 de setembro, no Instituto Feminino da Bahia, com presença de agentes culturais do setor artístico, gestores de órgãos públicos e representantes de organizações. O cineasta Aly Muritiba tratou do tema O papel dos editais e o processo criativo, abordando o audiovisual brasileiro. Ele citou lançamentos recentes, relacionando com o contexto da indústria e opinando que o mês de agosto foi especialmente bom para o cinema nacional.

O Encontro, promovido pela SecultBA com coordenação da Dimas, teve abertura com a presença de Rômulo Cravo, chefe de gabinete da SecultBA, representando o secretário de Cultura Jorge Portugal; Alexandre Simões, diretor da Suprocult; Renata Dias, diretora da Funceb, e Bertrand Duarte, diretor da Diretoria do Audiovisual (Dimas/Funceb); Janaína Rocha, representando Flávio Gonçalves, do Irdeb. Rodrigo Hita, chefe de gabinete, e Sahada Luedy, diretora executiva de sistemas e serviços da SECTI, compuseram a mesa.

Aly Muritiba elogiou a política de editais baiana voltada para as produções do audiovisual, citando os Editais Setoriais 2016 que apresentaram, até aquele momento, o maior investimento verificado no Estado para a área, com R$ 14,5 milhões da parceria entre Fundo de Cultura da Bahia (R$ 6,5 milhões) e Ancine (R$ 8 milhões). O superintendente de Promoção Cultural da Secretaria da Cultura da Bahia, Alexandre Simões, ressaltou o protagonismo da Associação dos Produtores de Cinema do Estado que sugeriu a parceria.

Os projetos da área do audiovisual receberam cerca de 20% dos valores totais conveniados dos Editais Setoriais 2016, com recursos do Fundo de Cultura da Bahia. Dos 245 projetos ativados pelo FCBA, em 23 setores da cultura, 42 contemplaram as áreas de Produção, Distribuição e Difusão voltados para filmes, documentários e produções seriadas. O novo edital está sendo elaborado e os critérios a serem utilizados foram discutidos no encontro.

Simões contou que foram apresentadas nos três anexos do Audiovisual 442 propostas, sendo 83 inscritas, 57 selecionadas e 42 conveniadas (R$ 4,6 milhões), sendo 11 delas do interior do Estado. O processo contou com uma primeira etapa de análise prévia de documentação e segunda, fundamentada no mérito das propostas. “Foram definidos critérios de avaliação como consonância com as políticas de cultura, valor cultural, viabilidade técnica e qualificação do proponente”. O novo edital, segundo o superintendente, tem lançamento previsto para o final de 2017, com os convênios sendo efetivados no primeiro semestre de 2018. “Neste segundo semestre definiremos os critérios para o lançamento dos Editais Setoriais 2017, com a conclusão do modelo para apresentação à Ancine. No primeiro semestre de 2018 serão realizadas a seleção e contratação das propostas aprovadas”.

O Encontro é voltado para produtores, associações, coletivos, roteiristas, cineastas e demais profissionais do segmento e é coordenado pela Diretoria de Audiovisual (Dimas) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).  Os participantes se inscreveram para acompanhar a programação.

Pré-estreia - “Os exibidores querem manter filmes brasileiros em cartaz”, destacou Aly em sua fala, exemplificando produções, caso de Como nossos pais, de Laís Bodanzky e Polícia Federal – A lei é para todos, de Marcelo Antunes, “que estão tento bom desempenho de bilheteria”. 

O Encontro seguiu até as 18h.  No início da tarde, aconteceu uma dinâmica em grupo para trabalhar a discussão das categorias e temas propostos. Em seguida, fechando a programação, às 19h, aconteceu a pré-estreia do filme A gente, no Cinema do Museu. O diretor Aly Muritiba trabalhou em uma prisão como integrante da Equipe Alfa. Ele retorna, como cineasta, ao seu antigo local de trabalho para documentar a rotina dos 28 homens e mulheres, que integram a Equipe Alfa, responsável pela custódia de mais de mil criminosos de uma penitenciária brasileira.

Fonte: Ascom/Secult/BA

terça-feira, 12 de setembro de 2017

SECULTBA DIVULGA RESULTADO DO EDITAL DE AÇÕES CONTINUADAS


A Comissão Temática responsável pela análise de mérito do Edital de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais pré-selecionou 17 propostas que serão convocadas à entrega de documentação para assinatura do TAC – Termo de Acordo e Compromisso. O apoio para próximo triênio (2017/2020) conta com recursos do Fundo de Cultura da Bahia. O resultado está publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (12). Foram avaliadas, entre os dias 30/8 e 03/09, 33 propostas inscritas no edital.

Das 13 instituições beneficiadas do triênio 2013/2015, 12 tiveram os contratos prorrogados até 2017 e outras cinco foram aprovadas pela Comissão Temática, formada por membros da Comissão Gerenciadora do Fundo de Cultura da Bahia e mais a participação de cinco especialistas convidados, quatro deles de fora do Estado (dois indicados a partir de consulta pública).  A análise de mérito é realizada a partir de parâmetros como o perfil da instituição e capacidade de gestão; plano de ação coerente e viável; e harmonia com a política estadual de cultura. A linha de fomento, com formato plurianual, tem como característica principal conceder apoio a atividades regularmente desenvolvidas por instituições culturais privadas baianas, sem fins lucrativos, que observem as diretrizes da política estadual de cultura e contribuam para que seus objetivos sejam alcançados.

A relação das propostas pré-selecionadas está disponível no site da SecultBA – www.cultura.ba.gov.br – e no Siic – Sistema de Informações e Indicadores em Cultura – www.siic.cultura.ba.gov.br . São consideradas instituições culturais organizações ou espaços com objetivos exclusivamente artístico-culturais dotados de história, identidade conceitual, valor socialmente reconhecido e atuação sistemática através de bens de cultura, equipamentos, produtos e/ou serviços culturais públicos.

Segundo o superintendente de Promoção Cultural, Alexandre Simões, o edital, que tem formato pioneiro no País, permite a conservação e manutenção de equipamentos e espaços, garantindo a sustentabilidade das instituições que prestam serviços culturais em todo o Estado. “O objetivo é apoiar as ações dessas instituições no período de 3 anos. São teatros, centros culturais, museus que são referência nas cidades e que através dessa seleção pública vão ter acesso a recursos para manter seu funcionamento. São acervos únicos colocados à disposição do público”.

Pré-selecionadas – Foram pré-selecionadas as instituições: Academia de Letras da Bahia, Fundação Anísio Teixeira, Balé Folclórico da Bahia, Fundação Casa de Jorge Amado, Fundação Hansen Bahia, Museu Carlos Costa Pinto, Fundação Pierre Verger, Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Museu da Misericórdia, Teatro Vila Velha, Teatro Gamboa Nova e Teatro Popular de Ilhéus (que tiveram continuidade); e também Centro Cultural e Educacional Senzala do Barro Preto (Ilê Aiyê), Associação Cultural do Samba de Roda Dalva Damiana, Projeto CultAs – Cultura Ativa no Sisal, Projeto Espaço Cultural Saici e Casa de Cultura Jonas e Pilar em Buerarema.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

MINISTRO DEBATE LEI ROUANET E MARCO REGULATÓRIO PARA A CULTURA


A Lei Rouanet e a proposta de um marco regulatório para a Cultura. Esses foram os principais temas abordados durante reunião do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, na tarde desta sexta-feira (8), com o presidente da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR), Eduardo Barata, com a representante dos Festivais Internacionais do Rio de Janeiro e da APTR , Márcia Dias, e com representante dos Festivais Internacionais do Rio de Janeiro, Vilma Lustosa. 
 
Márcia Dias explicou que é favorável à Lei Rouanet e à Instrução Normativa, mas que elas precisam ser revisitadas em alguns pontos.  Além disso, adiantou que o grupo irá apresentar ao ministro um documento com mudanças sugeridas. "A lei existe há duas décadas e o mercado foi desenvolvido com base nesse trabalho de mais de 20 anos. Nosso pedido é que se considere o que o mercado vem fazendo", explicou. 
 
Durante o encontro, Eduardo Barata, reconheceu que houve um avanço em relação a Lei Rouanet e elogiou a equipe do Pasta à frente desse tema. "A equipe do Ministério agora está junto e a favor do proponente", afirmou.
 
Durante a reunião, o grupo propôs ao ministro um Marco Regulatório para a Cultura. A iniciativa seria benéfica para o o incremento do mercado, estabilização do setor cultural e para as linguagens artísticas como ferramenta educativas e de integração social. 
 
"Precisamos de um diálogo, não apenas com o MinC, mas com outros ministérios, para que novas leis sejam construídas para o setor, como é o caso de uma lei trabalhista específica para o setor. É urgente ter um marco regulatório para o setor", disse Márcia.
 
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura