sexta-feira, 9 de maio de 2025

NOVO MERCADO MUNICIPAL FORTALECE AGRICULTURA FAMILIAR EM CATOLÂNDIA




Os 100 beneficiados do Mercado Municipal de Catolândia contarão com uma estrutura dentro dos padrões da vigilância sanitária. 


A agricultura familiar é a mola propulsora do desenvolvimento econômico nos municípios e na Bahia e, para fomentar a comercialização da produção rural, o Governo do Estado, nesta quinta-feira (08/05), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), entregou o Mercado Municipal de Catolândia, no Território Bacia do Rio Grande.

Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da CAR, destacou que o Mercado Municipal funciona como uma ‘vitrine’ para os alimentos que vêm do rural e são comercializados na cidade. “Entregamos mais um equipamento importantíssimo para a agricultura familiar. Essa estratégia de fortalecer a comercialização da produção rural, em circuitos curtos, que são as feiras, é uma inovação, que estamos fazendo em todo o estado, na perspectiva de garantir conforto para quem vende e compra, segurança sanitária e, acima de tudo, o fomento à geração de emprego e renda, que impacta diretamente na economia municipal.”

Os 100 beneficiados do Mercado Municipal de Catolândia contarão com uma estrutura dentro dos padrões da vigilância sanitária. Feirante há mais de 20 anos, Édson de Oliveira celebrou com alegria a inauguração oficial do Mercado Municipal de Catolândia. “Antes, a gente vendia os produtos circulando pela rua. Agora, cada um vai ter seu espaço, as mercadorias não vão ficar no sol. Essa é uma obra maravilhosa”, enfatizou.

Ainda durante a agenda no município de Catolândia, foi assinado o termo de doação de 30 barracas de feira livre para a Prefeitura.

Foto: André Frutuôso


Silvia Costa
Assessoria de Comunicação da CAR
@carbahia_

quarta-feira, 7 de maio de 2025

AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES GERAM RENDA E MUDAM A REALIDADE DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO PIEMENTE DA DIAMANTINA



Grupo umburanas

Esses empreendimentos são de grande importância para os quilombos, comunidades invisibilizadas, que ficaram muito tempo desassistidas, o que faz desses investimentos, também, uma reparação histórica! 


Os quilombos Várzea Queimada e Volta da Serra, localizados nos municípios de Caém e Umburanas, receberam do Governo do Estado unidades de processamento da mandioca e cozinhas comunitárias, implantadas pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), por meio do projeto Pró-Semiárido. As agroindústrias têm qualificado o processo de extração da farinha e fécula e fortalecido os grupos produtivos de mulheres que trabalham nas cozinhas com produtos feitos com derivados da mandioca.

As unidades de processamento da mandioca contam com áreas para recebimento de matéria-prima, fecularia, estoque de insumos e do produto final, estufa, tratamento de resíduos, e tanques de decantação e para tratamento da manipueira, dentre outros espaços. As cozinhas comunitárias foram estruturadas com setor de higienização, produção, embalagem, estoque, banheiros e copa.

“Esses empreendimentos são de grande importância para os quilombos, comunidades invisibilizadas, que ficaram muito tempo desassistidas, o que faz desses investimentos, também, uma reparação histórica! Além disso, a gente tem nesse processo o fortalecimento da mandiocultura, antes vista somente como meio para extração da farinha. Nessas unidades tudo é aproveitado, da raiz à manipueira. Nas cozinhas comunitárias as mulheres transformam os derivados da mandioca em produtos naturais de qualidade, melhoram a alimentação da família e comunidade, além de gerarem renda, com a comercialização”, explica Rejane Magalhães, coordenadora local do Pró-Semiárido no Piemonte da Diamantina.

Cláudio Vieira, do quilombo Volta da Serra, fala da revolução ocorrida na comunidade depois da instalação das agroindústrias: “Receber essa Unidade de Processamento da Mandioca foi muito importante para nós. Aqui na região não há nenhum empreendimento como esse! A gente antes tinha muita dificuldade para fazer a nossa farinha. A nossa comunidade era totalmente esquecida. Hoje, além de termos sido contemplados com a Unidade e uma Cozinha Comunitária, conseguimos o reconhecimento pela Fundação Palmares como comunidade quilombola, o que nos deixou muito satisfeitos. A Volta da Serra hoje tem outra cara!”.

Nas cozinhas comunitárias os grupos de mulheres Sabores do Sertão (Umburanas) e Delícias da Tia Likinha (Caém) produzem receitas à base dos derivados da mandioca como avoadores, beijus saborizados e crocantes, bolos, biscoitos e pães. “A nossa Cozinha Comunitária trouxe não só renda, mas também identidade e fortalecimento para as mulheres da comunidade”, avalia a agricultora Josy Santos, do grupo Delícias da Tia Likinha.

Fotos: Divulgação

Silvia Costa
Assessoria de Comunicação da CAR
@carbahia_