A Secretaria
de Cultura do Estado da Bahia lamenta o falecimento do escritor Hélio Pólvora (FOTO),
que morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 86 anos, em Salvador. Expoente
da literatura, Pólvora publicou 25 títulos de obras de ficção e crítica
literária, além de ter participado de dezenas de antologias nacionais e
estrangeiras. Seus contos foram traduzidos para o espanhol, inglês, francês,
italiano, alemão e holandês e contribuíram com o fortalecimento de nossa
literatura em diversos países. Natural de Itabuna, no sul do estado, o autor
deixa mulher e filhos. Aos familiares e amigos, a Secretaria de Cultura transmite
seu mais profundo pesar.
Eleito para
a Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, Hélio Pólvora faz parte também da
Academia de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13,
que tem como patrono Graciliano Ramos. Pertence, ainda, à Academia de Letras de
Ilhéus. É Doutor honoris causa pela
Universidade Estadual de Santa Cruz. Fez parte da Comissão Machado de Assis,
instituída pelo Ministro da Educação e Cultura, Jarbas Passarinho, para
reconstituir os textos e reeditar a obra de Assis, e integrou a Comissão Selo
Bahia, criada pela Secretaria da Cultura e do Turismo, no âmbito da Fundação
Cultural do Estado da Bahia.
Foi editor,
cronista e crítico literário de veículos de comunicação como Jornal do Brasil,
A Tarde, Veja e Correio Braziliense, além de ter fundado o Jornal Cacau-Letras.
Conquistou diversos prêmios literários, entre os quais os da Bienal Nestlé de
Literatura, anos 1982 e 1986, para contos e os prêmios da Fundação Castro Maya,
para o livro Estranhos e Assustados,
e Jornal do Commercio, para Os Galos da
Aurora. Assina cerca de oitenta traduções de livros de ficção (romances e
contos) e ensaios.
ASSESSORIA
DE COMUNICAÇÃO | ASCOM
SECRETARIA
DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA
71 3103 3412/ 3442 | ascom@cultura.ba.gov.br