sexta-feira, 21 de outubro de 2016

TEATRO DA BAHIA É TEMA DO CONVERSANDO COM A SUA HISTÓRIA



O projeto Conversando com a sua História (CSH), retorna nesta segunda-feira (24), com uma mesa redonda para discutir o Teatro na Bahia. O debate trata da trajetória da arte nas últimas quatro décadas, relatada pelos olhares de atores e diretores que foram atuantes na época. Reflexões sobre as mudanças no campo teatral nesse período serão abordadas pelos convidados, a atriz, escritora, bibliotecária, jornalista e empresária, Sonia Robatto, o diretor teatral, cenógrafo e figurinista, Márcio Meirelles e o ensaísta e pesquisador da cultura negra, artista plástico, ator, diretor e produtor de espetáculos de teatro, dança, música e cinema, Antônio Godi.

A proposta dos encontros é ter debates protagonizados com personagens e pesquisadores que abordam a influência de instituições educacionais e culturais na formação do campo cultural e artístico baiano da segunda metade do século XX. Esta é uma iniciativa do Centro de Memória da Bahia – vinculado à Fundação Pedro Calmon, que é uma unidade da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), e acontece na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, sempre às segundas-feiras, às 17h, com palestras sobre as memórias contemporâneas da cultura e a política na Bahia.

Sonia Robatto - Ela que foi aluna da primeira turma da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde atuou em espetáculos como “As três irmãs”, “A Almanjarra” e “A Via Sacra”. Em 2001, sua obra mais importante, “Pé de Guerra”, foi adaptada para o teatro por Márcio Meireles e recebeu o prêmio Copene de melhor montagem de 2001.

Márcio Meirelles - Foi diretor do Teatro Castro Alves e, em 1990, ao lado de Chica Carelli, criou - e dirige até hoje - o Bando de Teatro Olodum. Entre 2007 e 2010 foi secretário de Cultura do Estado da Bahia e, em julho de 2011, assumiu a direção artística do Teatro Vila Velha, onde criou, em 2013, a Universidade Livre para formação de artistas alinhados com a estética, os processos e a política praticados no Teatro.

Antonio Godi - Estudou na Escola de Belas Artes da UFBA e formou-se ator e diretor teatral na mesma instituição. Godi é mestre em Ciências Sociais e em Comunicação e Culturas Contemporâneas, além professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Em 1976 criou o Grupo de Teatro Palmares Iñaron – Teatro, Raça e Posição, que se inspirava nas questões étnicas, sociais e culturais e ajudou a estabelecer reflexões poderosas sobre a construção de uma identidade étnica e social num contexto, pós-ditadura, marcado por perseguições e censuras.

CMB - O Centro de Memória da Bahia (CMB), unidade da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura do Estado (FPC/SecultBA), tem como objetivo a difusão da história da Bahia, através da preservação e ordenação de arquivos privados e personalidades públicas, bem como a realização de exposições, seminários e cursos de formação gratuitos. Entre suas funções, é responsável pelo Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia (MGRB), localizado no Palácio Rio Branco, no Centro Histórico de Salvador.

SERVIÇO

O quê: Conversando com a sua História (CSH) - Teatro na Bahia
Quando: segunda-feira (24), às 17h
Onde: Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Entrada gratuita

terça-feira, 18 de outubro de 2016

EX-PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA RECEBE HOMENAGEM DA UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES



O escritor Araken Vaz Galvão, (foto), ex-presidente do Conselho Estadual de Cultura, receberá, na próxima quarta-feira, 19, o Prêmio Jorge Amado, concedido pela União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE – RJ). Com 17 livros publicados e outros 23 à espera de publicação, ele será homenageado em reconhecimento à produção literária desenvolvida.   

A solenidade será às 15 horas, no auditório da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no centro da cidade do Rio de Janeiro. “Essa premiação representa um incentivo a mais para continuar escrevendo e lutando para ter obras publicadas e reconhecidas”, comentou Vaz Galvão, que há oito anos integra o quadro da UBE – RJ.

Alguns de seus livros são reconhecidos por trabalhar com o realismo fantástico, estilo literário que funde elementos mágicos à realidade, como o premiado conto “Os Mortos” e o romance “Saga de um menino do Sertão”. Vaz Galvão comenta que a premiação simboliza o esforço investido para publicar seus livros. Em alguns casos, foi necessário dispor de recursos próprios para finalizar a publicação. Hoje, o escritor é um defensor constante de que o Estado amplie sua participação como financiador de produções artísticas e literárias.

Vaz Galvão foi integrante do Conselho Estadual de Cultura por duas gestões (2007 – 2011 e 2011 – 2014). Por oito meses ocupou o posto de presidente, sendo efetivado no cargo depois de aclamado pelos pares em 12 de agosto de 2014. Entre as ações concretizadas na sua gestão está a aprovação do atual regimento interno do órgão, que, de forma pioneira, foi adaptado a um novo modelo de Conselho de Cultura, formado por conselheiros eleitos pela sociedade civil. “Ter presidido e contribuido com o Conselho Estadual de Cultura da Bahia foi uma honra muito grande”, expressou.

CARREIRA – Nascido em Jequié, no território de identidade Médio Rio de Contas, sua paixão pela escrita começou ainda na infância. Entre suas referências literárias estão Jorge Amado, José Lins do Rego e Érico Veríssimo. A realidade vivida no interior da Bahia serviu de inspiração para muitos dos seus contos, romances e crônicas.

Vaz Galvão foi também militante contra a ditadura militar (1964 – 1985), quando participou da Guerrilha do Caparaó, levante armado que aconteceu entre os fins de 1966 e início de 1967, na região do Parque Nacional de Caparaó, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Atualmente, participa ativamente na RenovArte, revista da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, sempre publicando contos ou crônicas.

Em 2004, ganhou o prêmio principal do concurso do Banco Real “Talentos da Maturidade”, com o conto “Os Mortos”. Em sua primeira participação no projeto Leituras, destacou a figura do faroeste como parte importante da formação cinematográfica de muitas gerações.
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Conselho Estadual de Cultura – assessoria de comunicação
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