O escritor Araken
Vaz Galvão, (foto), ex-presidente do Conselho Estadual de Cultura, receberá, na próxima
quarta-feira, 19, o Prêmio Jorge Amado, concedido pela União Brasileira de
Escritores do Rio de Janeiro (UBE – RJ). Com 17 livros publicados e outros 23 à
espera de publicação, ele será homenageado em reconhecimento à produção
literária desenvolvida.
A solenidade será
às 15 horas, no auditório da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no centro
da cidade do Rio de Janeiro. “Essa premiação representa um incentivo a mais
para continuar escrevendo e lutando para ter obras publicadas e reconhecidas”,
comentou Vaz Galvão, que há oito anos integra o quadro da UBE – RJ.
Alguns de seus
livros são reconhecidos por trabalhar com o realismo fantástico, estilo
literário que funde elementos mágicos à realidade, como o premiado conto “Os
Mortos” e o romance “Saga de um menino do Sertão”. Vaz Galvão comenta que a
premiação simboliza o esforço investido para publicar seus livros. Em alguns
casos, foi necessário dispor de recursos próprios para finalizar a publicação.
Hoje, o escritor é um defensor constante de que o Estado amplie sua
participação como financiador de produções artísticas e literárias.
Vaz Galvão foi
integrante do Conselho Estadual de Cultura por duas gestões (2007 – 2011 e 2011
– 2014). Por oito meses ocupou o posto de presidente, sendo efetivado no cargo
depois de aclamado pelos pares em 12 de agosto de 2014. Entre as ações
concretizadas na sua gestão está a aprovação do atual regimento interno do
órgão, que, de forma pioneira, foi adaptado a um novo modelo de Conselho de
Cultura, formado por conselheiros eleitos pela sociedade civil. “Ter presidido
e contribuido com o Conselho Estadual de Cultura da Bahia foi uma honra muito
grande”, expressou.
CARREIRA – Nascido em Jequié, no
território de identidade Médio Rio de Contas, sua paixão pela escrita começou
ainda na infância. Entre suas referências literárias estão Jorge Amado, José
Lins do Rego e Érico Veríssimo. A realidade vivida no interior da Bahia serviu
de inspiração para muitos dos seus contos, romances e crônicas.
Vaz Galvão foi
também militante contra a ditadura militar (1964 – 1985), quando participou da
Guerrilha do Caparaó, levante armado que aconteceu entre os fins de 1966 e
início de 1967, na região do Parque Nacional de Caparaó, na divisa dos estados
de Minas Gerais e Espírito Santo. Atualmente, participa ativamente na
RenovArte, revista da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, sempre
publicando contos ou crônicas.
Em 2004, ganhou o
prêmio principal do concurso do Banco Real “Talentos da Maturidade”, com o
conto “Os Mortos”. Em sua primeira participação no projeto Leituras, destacou a
figura do faroeste como parte importante da formação cinematográfica de muitas
gerações.
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Conselho Estadual de Cultura –
assessoria de comunicação
Eder Luis Santana e Mariana Campos
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