quinta-feira, 21 de novembro de 2013

LIVRO 1789 LANÇADO NA TENDA TEATRO POPULAR DE ILHÉUS

Romualdo Lisboa e Pawlo Cidade

História e arte se misturam no livro 1789, de Romualdo Lisboa. O lançamento aconteceu na noite da última quarta-feira (20), após apresentação da ópera afro-rock homônima, também escrita e dirigida pelo escritor. A solenidade marcou o Dia da Consciência Negra na Tenda Teatro Popular de Ilhéus (TPI) e a plateia ainda participou de bate-papo com autor e elenco, mediado por Pawlo Cidade.  O espetáculo segue em cartaz nesta quinta e sexta-feira (21 e 22), às 19 horas. As entradas custam R$ 20 e R$ 10 para idosos, estudantes e associados do Cartão TPI.
            
Publicado pela Mondrongo Livros, editora do TPI, 1789 traz o texto da montagem, prefácio do jornalista e crítico teatral Valmir Santos, orelha de Gustavo Felicíssimo e apêndices do doutor Marcelo Henrique Dias, trazendo o comparativo com o fato histórico, e do mestre Felipe de Paula Souza, a respeito do audiovisual no teatro. A peça foi uma das contempladas pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia. 
            
Para Romualdo Lisboa, 1789 não apenas conta o fato histórico do levante dos escravos do Engenho de Santana, ocorrido em Ilhéus no século XVIII. “Nossa região ainda vive as consequências do declínio da lavoura cacaueira e busca novos empreendimentos como alternativa de desenvolvimento econômico. Talvez a resposta para sair dessa crise já faça parte da nossa realidade. Basta usar a criatividade”, comentou.
            

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

HOJE TEM LANÇAMENTO NA TENDA DO TEATRO POPULAR DE ILHÉUS


DELEGAÇÃO BAIANA DEFENDE 10 PROPOSTAS NA CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA


A 3ª Conferência Nacional de Cultura, que começa no próximo dia 27, receberá uma delegação de 50 representantes da Bahia, que virão a Brasília para defender 10 propostas prioritárias para o Estado. Os baianos cobram, nesse conjunto de proposições, o desenvolvimento do programa nacional de formação em cultura, com garantias de recursos específicos da união, dos estados e municípios para esse programa.

A Política Nacional de Formação na Área da Cultura é uma ação estratégica do Sistema Nacional de Cultura, o tema central dessa 3ª Conferência, que também prioriza a participação da sociedade civil. A Bahia elegeu 33 delegados representantes de setores não governamentais, o que representa 66% da delegação que virá a Brasília, respeitando a premissa acordada para o debate nacional.

Na Bahia, foram realizadas 358 conferências municipais, entre junho e julho deste ano, além de 27 encontros chamados territoriais e outras 19 reuniões setoriais, todas deliberativas.

O Estado da Bahia promoveu três caravanas simultâneas que, durante 30 dias, percorreram o Estado, de norte a sul e de leste a oeste, para a realização das 27 Conferências Territoriais de Cultura. Somente essa mobilização reuniu 3,3 mil participantes.

A comitiva de delegados eleitos da Bahia para a Conferência Nacional contará com as representações: dos 27 Territórios de Identidade; das comunidades quilombolas; dos povos indígenas; de pessoas com deficiência; da Associação dos Dirigentes Municipais de Cultura e da Secretaria de Cultura do Estado.

O Estado realizou sua quinta Conferência Estadual, concebida com dois grandes objetivos, considerados alcançados pelo governo: o de ampliar e consolidar a participação social na construção das políticas culturais no estado da Bahia; e o de nortear a atuação da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia nos próximos anos, especialmente na implementação do Sistema Estadual de Cultura.


(Foto: Tacila Mendes, Secult/BA)

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Projeto Afro Cultural no Dilazenze




LIVRO E ESPETÁCULO 1789 NESTA QUARTA-FEIRA NA TENDA DO TPI


Para celebrar o Dia da Consciência Negra, o Teatro Popular de Ilhéus (TPI) realizará uma série de atividades especiais na Tenda. Nesta quarta-feira (20) às 16 horas, acontece a saída do Cortejo Afro, que percorrerá a Avenida Soares Lopes até a Praça Dom Eduardo. E às 19 horas, será apresentada a ópera afro-rock 1789, seguida do lançamento de livro homônimo, que traz o texto da peça escrita e dirigida por Romualdo Lisboa. As entradas custam R$ 20 inteira e R$ 10 para estudantes, idosos e associados do Cartão TPI.
          
O Cortejo Afro é organizado pelo Conselho das Entidades Afro-Culturais de Ilhéus (CEACI) e reunirá 13 grupos, entre blocos, capoeira, maculelê e afoxé. A concentração será na Tenda TPI e no final será projetado o documentário Samba de Terreiro, nas escadarias da Catedral de São Sebastião. O evento prevê ainda participação da banda SambaDila.
          


Além de conferir o espetáculo 1789, o público poderá participar do lançamento do livro e bate-papo com o autor. A mediação será feita por Pawlo Cidade. A obra da Mondrongo Livros – editora do Teatro Popular de Ilhéus – traz ainda colaborações do jornalista e crítico teatral Valmir Santos e dos professores Marcelo Henrique Dias e Felipe de Paula. O livro será vendido ao preço de R$ 30, mas titulares do Cartão TPI poderão adquiri-lo a R$ 25.
          
Através de saltos no tempo e espaço, a montagem 1789 conta a história do levante dos escravos do Engenho de Santana que aconteceu em Ilhéus, no final do século XVIII. Enquanto o mundo sentia os abalos da Revolução Francesa, escravos geravam o embrião do movimento sindical no Brasil, na capitania de São Jorge dos Ilhéus. Descontentes com as condições de trabalho, os cativos paralisaram suas atividades até 1791 e redigiram uma carta de reivindicações. O espetáculo continua em cartaz quinta e sexta-feira (21 e 22), sempre às 19 horas. 


Fotos: Flávio Rebouças.
Fonte: ASCOM/TPI

domingo, 17 de novembro de 2013

LANÇAMENTO DE O SANTO DE MÁRMORE FOI SUCESSO TOTAL

Na noite de 15 de novembro, feriado nacional, dezenas de pessoas estiveram presentes para o lançamento do livro O Santo de Mármore, do diretor artístico e escritor Pawlo Cidade. O livro que conta a trajetória de um grupo de estudantes que lideraram uma greve contra a demissão de quatro professores do Instituto Municipal de Ensino - IME, em 1987, mobilizou quase a cidade inteira.

A saudação foi feita pela professora e revisora Baísa Nora, em seguida, Pawlo Cidade explicou como a obra foi escrita e como ela está estruturada. Homenageou os quatro professores da época, agradeceu aos amigos e parceiros e deu início a sessão de autógrafos.