quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PRECISAMOS PENSAR NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


Pense num tombo feio. Feio mesmo. Capaz de deixar seqüelas irremediáveis. Pois é assim que acontece por quem não pensa num processo gerencial que permita a definição do direcionamento a ser adotado por uma organização – cultural ou não -, com o objetivo de buscar maior eficiência na sua relação com o ambiente. Isso porque um processo como esse envolve a formulação de objetivos e a seleção de programas de ação, a partir da análise das condições internas e externas às quais a instituição está submetida.
Bem, afinal, de que estamos falando? Referimo-nos ao Planejamento Estratégico. A idéia de estratégia remete à efetuação de escolhas. O planejamento estratégico representa para os gestores, portanto, a possibilidade de selecionar, entre os vários caminhos possíveis, aqueles que se apresentam como mais adequados para se alcançar os objetivos traçados para a organização.
Vasconcelos Filho e Pagnoncelli definem planejamento estratégico como “o processo que mobiliza a empresa para escolher e construir o seu futuro”. Apresentam essa ferramenta como a técnica essencial para o sucesso no século XXI, “uma vez que torna as organizações aptas a atuarem no contexto de grande volatilidade no qual estão inseridas”, complementa Rômulo Avelar em seu livro “O Avesso da Cena – Notas sobre produção e gestão cultural”.
Necessariamente, e é bom que se diga, o planejamento estratégico passa também por um entendimento daquilo que se sonha e daquilo que se deseja para a empresa. Ao pensar assim caímos no campo da missão e da visão. A Visão é um sonho de longo prazo, que é, essencialmente, um sonho que nunca será atingido. Pode parecer fora de propósito, mas o objetivo aqui é justamente que a Visão esteja sempre um pouco fora de alcance. A perseguição desse sonho é o que deve manter sua empresa viva.
A Missão é aquilo que você quer que sua empresa seja. Deve ser desafiadora, mas atingível. Uma declaração de missão bem feita deve deixar claro que você entende qual é o negócio, tem uma estratégia definida e sabe como atingir seus objetivos.
Muitas empresas já escreveram declarações de Missão e Visão, uma moda que começou a se espalhar no Brasil no início da década de 90, com os programas de qualidade total. Contudo, muitas empresas fazem suas declarações de uma maneira muito pobre, apressadamente e, muitas vezes, talvez fosse melhor nem fazer.
O trabalho do planejamento estratégico resulta na confecção de um plano de ação, documento com linguagem necessariamente direta e acessível, que serve de guia para as ações futuras da organização. É importante salientar que a atividade não se esgota com a implementação daquilo que foi previsto no plano de ação. É fundamental que se trabalhe numa perspectiva de continuidade, com avaliações sistemáticas e correções de rumos, adotando-se uma dinâmica permanente de gestão estratégica.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

QUE VENHA O FORTEATRO-SUL!


O Território de Identidade 5 - Litoral Sul, composto por 27 cidades, desde o final dos anos de 1980 tenta desenvolver atividades que gerem impactos socioeconômicos como alternativas à cacauicultura, que apresentou considerável declínio em virtude da praga conhecida como vassoura-de-bruxa. Nesse sentido, ao lado da indústria do turismo e da prestação de serviços como um todo, o Território vê na área de cultura uma possibilidade de desenvolvimento humano e também de geração de postos de trabalho.
Embora a Região seja berço de grandes expoentes da cultura brasileira, a exemplo de Jorge Amado, Adonias Filho, entre outros, além de abrigar rico imaginário cultural acerca dos coronéis de cacau, música e dança popular, etc., há no presente momento uma nítida carência de capacitação e profissionalização da cultura. Há também ausência de espaços adequados para apresentações artísticas e falta generalizada de investimento no campo cultural, de modo a criar melhores condições para o mercado artístico e estimulo da permanência dos artistas na sua própria região de origem.
Por assim considerar, entende-se que o intercâmbio entre grupos culturais do Território possa contribuir para uma necessária organização cultural regional, além de revelação de novos talentos. E o teatro, por sua vez, com sua vinculação à música e outras linguagens artísticas, é um veículo de expressão, discussão e denúncia dos problemas e fatos sociais, capaz de fomentar transformações no modo de pensar, agir e sentir de uma sociedade.
Portanto, a proponente: Sociedade Filarmônica Capitania dos Ilhéus, vê o Teatro como um elemento afim e propulsor de reconstrução da cidadania. O Teatro permite conhecer-se e conhecer o outro, condição indispensável para o trabalho em grupo de toda e qualquer atividade artística ou social.
A proposta do Formação em Teatro e Cidadania Território Litoral Sul da Bahia - Forteatro-Sul é uma ação de fomento à cultura nos municípios do Território. Visa ao fortalecimento dos grupos de teatro e suas intercessões com a música e outras artes existentes através de oficinas de formação para melhoria da qualidade artística, além de proporcionar amplo intercâmbio entre os diversos grupos.
Assim, a proposição parte do princípio de que toda a concepção cênica de cada oficina de interpretação nasce a partir da história do local em que o indivíduo está inserido e que com ela e por meio dela é possível refletir sobre os problemas que o cercam. E isso se constitui importante possibilidade de transformação de recursos culturais em produtos que contribuam para a realização humana e para a geração de postos de trabalho na Região.
Bem, com esta proposta vencemos o Edital Território Cultural e iremos trabalhar este projeto em 15 cidades do Litoral Sul. Parabéns, Letto Nicolau, Pawlo Cidade, Samuel, Romualdo Lisboa!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O SOCIAL É O LADO OBSCURO DA CULTURA





Participamos, em Belo Horizonte, no período de 04 a 07 de novembro de 2008, do I Seminário Internacional de Gestão Cultural e algumas discussões nos deixou incomodados. Incomodados no sentido de que é preciso o tempo inteiro revermos alguns conceitos que permeiam ao longo de nossas vidas. Queremos nos ater apenas à área cultural, na qual militamos e temos contribuído com o Território Litoral Sul.
Iniciamos com as preocupações de Marta Porto (RJ) da “X BRASIL” ao abordar a questão da cooperação como sendo uma possibilidade de encontro, onde a idéia da experiência mostra que o indivíduo na Cultura sempre entra de um jeito e sai do outro. A idéia desta experiência como sendo mais importante do que a própria identidade. Não que a identidade não seja preponderante, mas que ela surge aqui como uma questão secundária diante do conhecimento e da prática diária dos indivíduos. E alerta para o aviltamento da Arte e da Cultura a partir do instante em que ela – a Cultura – se presta a um papel social.
Para Marta, o social é o lado obscuro da Cultura. Parece até mesmo paradoxal afirmar isso mas ela é fervorosamente contra a idéia de que a Cultura deve se prestar a um papel social. Isso deve ser responsabilidade do governo. A Cultura precisa se preocupar com as potências, os talentos, a criação, a inspiração e a cooperação.
Os Editais, em especial aqueles promovidos por estatais, solicitam do agente cultural uma contrapartida que quase sempre é social, principalmente quando se propõe a criar interfaces com a a Cultura. Mas, como pensar apenas numa prática em que se evidencie a potencialidade dos envolvidos sem ter que se preocupar com as questões sociais, já que toda proposta de estímulo, incentivo ou fomentação perpassa por ações socioculturais? É preciso repensar os projetos, as maneiras que motivam sua inspiração. A Cultura não pode partir da vulnerabilidade dos indivíduos. Cultura precisa ser vista como invenção, como transformação. As políticas culturais precisam permitir que as pessoas se inspirem, cooperem e criem.
E o Gestor Cultural? Como ele deve agir nesta mobilidade social evidente, neste contexto onde a multiculturalidade sobressalta aos olhos? Para o espanhol Alfons Martinell Sempere, em sua calorosa palestra de abertura do I Seminário Internacional de Gestão Cultural – e eu estava lá de testemunha – é preciso criar uma nova gestão para um novo tempo, diante das dinâmicas, contextualizando-se. A Cultura é complexa e a competência-chave é a contextualização. Cada projeto precisa dialogar com seu contexto, cada gestor precisa aceitar a multiculturalidade nestas realidades territoriais.
Ele afirma ainda que o Território não pode ser igual a Identidade. Já houve uma ruptura de princípios. Mas importante que o próprio território é a identidade. O gestor não pode pensar numa “mono-identidade” mas numa diversidade. É preciso também valorizar o local, assim o gestor saberá que terá que trabalhar com novos valores. Para isso é preciso mais rigor profissional, mais argumentação, mais política. O jogo está em como dialogar/argumentar com o governo, a Cultura e todos os envolvidos. A política cultural só se dará por via da argumentação. Não basta apenas orçamento. Dinheiro é bom, não podemos negar. Mas, não basta só o dinheiro. É preciso saber gerir e, mais do que isso, argumentar para se encontrar a melhor maneira de descentralizar os recursos.
Bem, fica aqui as inquietações para vocês. Esperamos receber alguns comentários sobre elas como forma de contribuir com a classe e o nosso Território.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

ILHÉUS E O SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA


Louvável e extremamente profícua a atitude de diversos grupos artísticos (não vou citá-los para não cometer a injustiça de esquecer algum) e artistas que estão propondo ao Governo Municipal a implantação de um Sistema Municipal de Cultura que possa democratizar os recursos públicos de cultura a todo e qualquer agente cultural do município de Ilhéus.
O Sistema é um processo de articulação, gestão, comunicação e de promoção conjunta de políticas públicas de cultura, mediante a pactuação municipal. Assim como o Sistema Nacional de Cultura – SNC, o Sistema Municipal tem o objetivo de implementar políticas públicas de cultura democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes do município e sociedade civil, de modo a estabelecer e efetivar o Plano Municipal de Cultura, promovendo o desenvolvimento social com “pleno exercício dos direitos culturais e acesso ás fontes da cultura municipal, estadual e nacional”.
Com a efetivação do Sistema Municipal de Cultura – SMC - em Ilhéus, acabaremos de vez com a política de “pires na mão”, infelizmente desenvolvida por inúmeros produtores culturais e a “política de balcão”. Em outras palavras, basta um bom projeto e boas idéias para que o recurso esteja disponível. No Sistema, a Fundação Cultural de Ilhéus se fortalece como órgão representativo do governo responsável pela elaboração de políticas públicas e de condições de acessibilidade para que diversos grupos culturais – como o Bumba-meu-boi de Urucutuca – e artistas independentes – como Azulão Baiano e Janete Lainha (foto), por exemplo - possam ter acesso aos recursos públicos com mais facilidade.
Com a implantação do SMC a Prefeitura Municipal de Ilhéus irá promover o fortalecimento institucional do órgão gestor de cultura, por meio da capacitação dos agentes culturais e da qualificação dos serviços públicos. Além de que este governo se tornará referência de política pública de cultura do interior da Bahia. A Secretaria Estadual de Cultura já se mostrou favorável à implantação e está disponibilizando técnicos – sem nenhum custo para o município – para a instalação do sistema. O grupo de Agentes e Gestores Culturais do Território 5 do Litoral Sul da Bahia – AGC-5, também se mostrou interessado nesta proposição dos artistas ilheenses e se disse interessado em copiar a idéia para algumas das cidades do Litoral Sul.
A Fundação Cultural de Ilhéus deverá ser responsável por constituir os meios e criar instrumentos para o monitoramento integrado e a avaliação das políticas públicas de cultura, bem como estabelecer regras e compromissos entre os entes municipais de modo a facilitar a circulação de bens e serviços culturais.
Para que os diversos elementos que constituem o SMC (Fundo Municipal de Cultura, Fundação Cultural, Conselho Municipal de Cultura, Leis de fomento e incentivo fiscal) funcionem dentro da proposta do Sistema Nacional, os artistas e os grupos propõem ainda para dezembro deste ano a realização da I Conferência Municipal de Cultura. A conferência é o instrumento legal de consulta à sociedade civil e o seu resultado a base para a criação do Sistema.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

DIA 1º COMEÇAM OS ENSAIOS DE LAMPIÃO


As primeiras leituras de mesa do espetáculo LAMPIÃO, de Pawlo Cidade, têm início no dia 1o. de novembro. Estão previstas quinze leituras e logo em seguida será o início da montagem das cenas, seguida das oficinas de preparação do elenco. Os atores irão aprender Técnicas de Sobrevivência, História do Cangaço, Capoeira e Montaria, já que o espetáculo tem início com a chegada de Lampião e seu bando a cavalo.

Há ainda a possibilidade do elenco ensaiar em uma das cidades em que Lampião esteve presente, no sertão da Bahia. Mas esta ação só se fará assim que o elenco estiver bem adaptado a proposta cênica. Outra originalidade deverá ser a inserção de um cachorro na peça. Trata-se de "Guarany", o cão de guarda de Virgulino que poderá ser interpretado por Takaro Vítor.
Lampião é fruto do Prêmio Manoel Lopes Pontes de Apoio a Montagem de Teatro da Bahia, do Fundo de Cultura, Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secretaria Estadual de Cultura e Secretaria da Fazenda.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SELEÇÃO DE ATORES PARA LAMPIÃO


Estarão abertas a partir desta segunda-feira, dia 06 de outubro, a Audição para a seleção de quatro atores e uma atriz para integrar a equipe do espetáculo Lampião. Os interessados deverão enviar um e-mail para comunidadetiamarita@hotmail.com, com endereço completo, telefone para contato, idade e responder a questão: “Por que você quer fazer parte deste espetáculo?” Todos receberão um e-mail resposta com a cena que deverá desempenhar e o dia e a hora da apresentação. A seleção será no Teatro Municipal de Ilhéus. Ou ainda pelo telefone 3231.1297 e falar com Viviane. Pré-requisitos indispensáveis: ser maior de 16 anos, possuir alguma experiência em teatro e disponibilidade para viajar.

Pensando na democratização do acesso a produções de médio porte como a nossa que realizaremos uma Audição Pública para selecionar estes atores que interpretarão os demais personagens antagonistas da trama. Vale ainda ressaltar que a ênfase desta nova concepção (e foi assim nas anteriores) recai na atuação como arte e na arte como a expressão mais alta da natureza humana. O objetivo do laboratório, dos ensaios in loco, das palestras, dos grupos de estudo é sempre o mesmo: ajudar o ator a desenvolver todas as suas capacidades intelectuais, físicas, espirituais e emocionais – tornando-o capaz de preencher seus papéis com as proporções de seres humanos inteiros, personagens que terão o poder de levar o público ao riso, às lágrimas, a emoções inesquecíveis.

Lampião será encenado pelo Grupo Teatro Total, sob a direção de Pawlo Cidade, proponente do Projeto Cangaço, um dos premiados do Edital Manoel Lopes Pontes de Apoio a Montagem de Espetáculos de Teatro do Estado da Bahia, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. Sua estréia está marcada para março de 2009.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

ESCREVA SEU PROJETO: NOVOS EDITAIS A PARTIR DESTE MÊS


A SECULT anuncia que ainda neste semestre serão lançados os seguintes editais:


Edição de Obras Literárias de Autores Baianos
Bibliotecas Comunitárias
Incentivo a Leitura
Editoras para Edição de Coleção de Obras de Autores Baianos
Pesquisas de Escritores Baiano
Edição de Livros sobre Memória
Preservação, Dinamização e Difusão de Acervos Pertencentes a Museus Privados e Comunitários no Estado da Bahia
Apoio à Elaboração de Projetos de Preservação do Patrimônio no Estado da Bahia
Apoio à Realização de Projetos de Valorização do Patrimônio no Estado da Bahia
Intervenções Urbanas
Projeto de Formação e Qualificação Artística
Apoio ao Circo
Cultura e Direitos Humanos
Circulação Dança
Circulação Teatro
Circulação Música
Apoio À Produção de Programas Radiofônicos de Poesia
Apoio Ao Desenvolvimento de Roteiros
A Tia Marita presta assessoria e consultoria na Elaboração de Projetos. Quem estiver interessado é só escrever pra gente.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O louvor é atmosfera do Céu


Nosso louvor fixará a Palavra de Deus na memória das pessoas. Ativará a memória das pessoas para que lembrem seus pecados e os confessem. Nosso louvor influenciará o comportamento das pessoas para a glória de Deus. Por isso, se está sofrendo louve, se está alegre, louve, trabalhando, louve, seu louvor invade o Céu!
O livro “A Ciência do Bom Viver” afirma que o canto é uma arma que podemos empregar sempre contra o desânimo. Ao abrirmos assim o coração à luz da presença do Salvador, teremos saúde e bênção. Jesus enfrentava as tentações com cânticos. O louvor é atmosfera do Céu, quando o Céu vem em contato com a Terra, há música e cântico – ação de graças e voz de melodia.
O cântico é esperança, porque por entre as sombras cada vez mais profundas da última e grande crise da Terra, a luz de Deus resplandecerá com maior brilho, e o canto de confiança e esperança ouvir-se-á no mais claro e sublime acorde.
Assim será o Festival Gospel de Música, promovido pela Fundação Cultural de Ilhéus, durante o período de 09 a 13 de setembro, sempre às 19:30 horas, no Teatro Municipal de Ilhéus. Os ingressos serão vendidos a preços populares: R$ 2,00 e R$ 1,00. Haverá também a venda de um passaporte no valor de R$ 5,00 que dará direito a assistir todos os shows. A abertura ficará a cargo do grupo Marcados por Cristo, da Igreja Batista Missionária. Eles farão o show “Chamas da Adoração”, homônimo do último cd.
Programação e maiores informações pelo telefone: 3634.8986 ou pelo celular 9998.2555 comigo.





sexta-feira, 27 de junho de 2008

COMO SURGIMOS

Em 1988, Pawlo Cidade fundo o GTAI – Grupo de Teatro e Ação de Ilhéus e com ele montou espetáculos de teatro de sucesso, como o Sumiço de Tia Nastácia, O Mímico e o Dia em Que Cristo Morreu. Por questões de ordem jurídica, o GTAI passou a se chamar PIC EVENTOS, uma empresa voltada para a produção e concepção de projetos socioculturais do sul da Bahia. E com ela vieram parcerias com a Cargill Cacau Ltda, Hotel Transamérica, Fundação Cultural de Ilhéus e diversos grupos de teatro.
Dezoito anos depois, surgiu a Associação Comunidade Tia Marita, criada também por Pawlo, em parceria com cinco empreendedores socioculturais que acreditam em políticas públicas para a transformação dos indivíduos suscetíveis às vulnerabilidades sociais do seu local de morada, sua comunidade, sua cidade. A Comunidade Tia Marita é uma pessoa jurídica de direito privado, filantrópica, sem fins lucrativos e duração por tempo indeterminado, cuja finalidades é a catalisação de recursos, integrar ações públicas e privadas, repassar tecnologia e recursos para projetos oriundos das comunidades, que promovam o Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável em todo Litoral Sul da Bahia. Ser a ponte entre empresas, organizações da sociedade civil e ações do governo para promover o desenvolvimento sustentável das regiões em sua área de abrangência, de forma sincronizada com as necessidades e potencialidades regionais. Promover estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos, prover apoio técnico-gerencial, defender, retomar, promover a cultura preservando os elementos essenciais da nossa identidade cultural e produzir, beneficiar, adquirir ou construir infra-estrutura necessária para a produção de espetáculos e manifestações artísticas ligadas às Artes Cênicas e a Literatura e à prestação artística ou técnica de serviços para suas organizações associadas e a comunidade de todo o Litoral Sul da Bahia.

NOSSOS PROGRAMAS


PATT – Programa de Assessoria, Treinamento e Trabalho - Assessoria e criação de Projetos socioculturais para organizações da sociedade civil e artistas independentes;
TEATRO TOTAL – Cursos, oficinas e montagens cênicas para a Melhor Idade, crianças, jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social;
SALÃO-ESCOLA – Qualificação profissional e promoção da cidadania e assistência social às mulheres especialmente negras e de baixa renda;
ECOTEATRO - Defender, preservar e conservar o meio ambiente na promoção do desenvolvimento sustentável através de seminários, palestras, oficinas e simpósios.

NOSSA VISÃO

Ser reconhecida como uma Associação ímpar, confiável, e capaz de assessorar, criar e gerenciar qualquer projeto sociocultural no Brasil.

NOSSA MISSÃO

Ser a ponte entre empresas, organizações da sociedade civil e ações do governo para promover o desenvolvimento sustentável de grupos, associações, cooperativas, companhias e artistas em todo Sul da Bahia.