terça-feira, 15 de agosto de 2017

ILHÉUS CRIA MAPAS CULTURAIS EM PARCERIA COM O MINISTÉRIO DA CULTURA


O programa Mapas Culturais já está no ar em Ilhéus. Trata-se de um software livre para mapeamento colaborativo e gestão da cultura que contribui para qualificar a gestão pública, promover mais eficiência e sua atualização frente às novas tecnologias da informação e comunicação. O sistema é alimentado pelo poder público que insere na plataforma informações sobre os espaços, eventos, agentes e projetos que são geridos ou organizados por ele; e pela sociedade que pode se autodeclarar agente de cultura na plataforma e cadastrar seus espaços, eventos e projetos através do endereço eletrônico http://ilheus.ba.mapas.cultura.gov.br/. Para isso, bastar clicar em “entrar”, cadastrando login e senha.

O Mapas Culturais foi criado pelo Instituto Tim em parceria com o Ministério da Cultura. “Entramos em contato com o governo federal para inserir o município de Ilhéus numa rede própria de articulação e visibilidade dos agentes culturais locais”, informou o gestor cultural, Pawlo Cidade. Do ponto de vista da gestão, “além de dar visibilidade às ações, grupos, artistas e produções culturais a plataforma possibilita melhor planejamento, monitoramento e avaliação mais precisa das políticas públicas de cultura. É um canal de fortalecimento da articulação local e territorial”.

O gestor cultural afirmou ainda que todas as informações são publicadas em tempo real, sem passar por moderação. “Por possibilitar que agentes culturais participem do mapeamento, divulguem suas atividades e construam redes, a ferramenta articula agentes culturais, instituições governamentais e a sociedade para trabalhar de forma colaborativa”, ressaltou.

Com Mapas Culturais, dados sobre agentes culturais, atividades e locais relacionados à cultura de Ilhéus ficam reunidos na plataforma. A partir da ferramenta é possível criar agenda cultural ampla, acessar o registro completo dos produtores e espaços culturais do município e contatar produtores culturais. "Dessa forma, o programa contribui para elaborar políticas públicas na área da cultura, ao mesmo tempo em que mapeia, reúne e oferece à população de forma simplificada informações sobre eventos e agentes culturais na cidade". 

Fonte: Secom/Ilhéus

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

LEI QUE REGULAMENTA MEIA-ENTRADA SERÁ DISCUTIDA EM SALVADOR


Iniciativa compõe o programa Territórios Culturais em Diálogo e foi motivada pela escuta às questões levantadas pela Rede Gestores de Teatros de Salvador


A lei de meia-entrada nos espetáculos culturais é o tema de debate promovido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), através da Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), nesta quarta-feira (16), no Espaço Xisto Bahia, localizado nos Barris, em Salvador.

A programação do “Espaços Culturais em Debate” é organizada pela Diretoria de Espaços Culturais (DEC), vinculada à Sudecult. O objetivo é agregar dissonâncias, esclarecer dúvidas e alinhar intencionalidades para que o tema seja encarado com maior força e unidade, reunindo produtores, artistas, gestores, representantes do poder público e os demais cidadãos para fazer avançar a questão.

O superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura, Sandro Magalhães, acredita que o encontro acontece em um bom momento. “Após aprovada, a lei passa por discussões sobre sua aplicabilidade. É um assunto importante para os espaços culturais da Bahia”, disse.

Para a diretora de Espaços Culturais, Maria Marighella, estimular a discussão é importante na construção de políticas públicas para o setor. “Os encontros devem se tornar constantes, como forma de amadurecer questões e direcionar caminhos para os espaços culturais”, afirmou.
        
Conquista - Em 2015, o governo federal regulamentou a lei que estabelece regras e pelo menos 40% do total de ingressos destinado à meia-entrada. O debate é de interesse público devido ao seu alcance notadamente entre estudantes, jovens de baixa renda, pessoas com deficiência e idosos. Ao garantir o acesso a espetáculos, projetos culturais e sessões de cinemas com desconto de 50% nas entradas, há um entendimento de que a formação cultural não pode ser impedida pelas condições sócio-econômicas desse público.

A execução da lei, entretanto, gerou dúvidas entre gestores de espaços culturais, produtores e o público, daí a necessidade de promover o debate a partir de questões levantadas pela sociedade acerca do tema.
Com o objetivo de reduzir dúvidas sobre a meia-entrada, o debate contará com a participação de produtores, artistas, gestores, representantes do poder público e cidadãos comprometidos com o desenvolvimento cultural.

A lei beneficia estudantes, pessoas com deficiência e jovens de baixa renda – aqui consideradas as pessoas com idade entre 15 e 29 anos de família com renda mensal de até dois salários mínimos, inscrita no Cadastro Único. Parte dos desentendimentos acontece porque a Lei da meia-entrada determina novos procedimentos a práticas já consolidadas. Agora, para garantir o acesso, os estudantes devem apresentar a carteira de estudante. O documento é emitido por entidades como a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e suas afiliadas estaduais e municipais.

Outras entidades autorizadas a emitir a carteira de estudante para liberação da meia-entrada são os diretórios centrais dos estudantes das universidades, além dos centros e diretórios acadêmicos de níveis médio e superior. Já o jovem brasileiro de baixa renda precisa apenas apresentar a carteira conhecida por “Identidade Jovem”, documento emitido pela Secretaria Nacional de Juventude, órgão vinculado à Secretaria-Geral da Presidência da República.  

Foram convidados para o debate, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União dos Estudantes do Brasil (UEB), além dos Diretórios Centrais Acadêmicos da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

Também devem compor a mesa do debate sobre a meia-entrada, representantes do Ministério Público do Estado da Bahia e da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).   
               
Territórios Culturais em Diálogo – O “Espaços Culturais em Debate”, que vai discutir a meia-entrada, no Espaço Xisto Bahia, integra o programa “Territórios Culturais em Diálogo”. A primeira edição do Territórios Culturais em Diálogos aconteceu entre os meses de maio e junho de 2015, em Salvador. O evento foi composto por quatro encontros em dias distintos e contou com intensa participação social. Os temas abordados nos quatro encontros foram: Espaços Culturais: Redes e Conexões; Participação e Controle Social para Gestões Culturais; Cidadania e Diversidade Cultural em Debate; e Territórios Culturais. Os encontros aconteceram no Espaço Xisto Bahia, um dos espaços culturais administrados pela SecultBA em Salvador. Diante do sucesso da iniciativa, o evento foi expandido para outros seis territórios, passando por: Valença (Baixo Sul), Itabuna (Litoral Sul), Porto Seguro (Costa do Descobrimento), Itaberaba (Piemonte do Paraguçu) e Alagoinhas (Litoral Norte/Agreste Baiano).

Fonte: Ascom/Secult

domingo, 13 de agosto de 2017

MINISTRO DA CULTURA ANUNCIA INVESTIMENTOS DA FUNARTE


Ministro Sérgio Sá Leitão (direita) e Stepan Nercessian (esquerda) anunciaram ações de incentivo às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo (Foto: Janine Moraes/Ascom MinC)

Semana passada, na véspera em que se comemorou o Dia Nacional das Artes, em 12 de agosto, uma série de ações de incentivo às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo, no âmbito da Fundação Nacional de Artes (Funarte), foi anunciada pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (11/8), com a presença do presidente da Funarte, Stepan Nercessian.
 
Entre as iniciativas anunciadas estão o pagamento de editais já lançados, novos editais para ocupação dos espaços cênicos da Funarte em 2017 e 2018, formação da segunda turma da Escola Nacional de Circo, reativação das Salas Cássia Eller e Klauss Vianna, em Brasília, lançamento, em setembro, de uma coleção com as obras do teatrólogo Plínio Marcos, início do processo de digitalização de 400 obras para o portal da Funarte e a abertura, em 16 de agosto, do espetáculo Dança às 12h30, no Rio de Janeiro.
 
"Este pacote sinaliza a disposição do Ministério da Cultura de botar a mão na massa e cumprir seu papel da melhor forma possível, com ações e investimentos que representem, de fato, avanços para a cultura brasileira e para a disponibilização de bens e serviços culturais para a sociedade", destacou o ministro Sérgio Sá Leitão.
 
Pagamento de editais antigos
 
Uma das ações de destaque é o pagamento de editais antigos, todos de 2016. Ao todo, serão mais de R$ 4 milhões referentes ao Prêmio Funarte Composição Clássica, ao Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais e à compra de 49 kits com equipamentos de Iluminação cênica para doação por meio de edital.
 
"Nós identificamos a existência de alguns editais que estavam com pagamento em atraso e consideramos fundamental que os compromissos sejam honrados. Optamos por, em vez de lançar editais novos, honrar primeiro aqueles que estavam em atraso", informou Sá Leitão.
 
O presidente da Funarte também salientou a importância de efetuar os pagamentos. "Nosso compromisso é ver toda a disponibilidade financeira. Não vamos lançar algo e depois ninguém pagar ninguém. Vamos fazer as coisas com o pé no chão, mesmo que se diminua o tamanho", afirmou Stepan Nercessian.