terça-feira, 23 de julho de 2013

BAHIA PERDE MAIS UM MESTRE DAS ARTES CÊNICAS


A Fundação Cultural e a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (e nós também da Comunidade Tia Marita) lamentam imensamente o falecimento do ator, diretor e professor titular da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Armindo Bião (FOTO). Neste momento de pesar, nos solidarizamos à dor dos colegas, amigos e familiares pela perda deste importante mestre das Artes Cênicas, que tanto contribuiu para o desenvolvimento  do teatro baiano.

Armindo Bião nasceu em Salvador, em 1950. Além de professor titular da UFBA, também era professor associado à Université de Paris Ouest Nanterre La Défense e à Maison des Sciences de l’Homme Paris Nord, e doutor em Antropologia Social e Sociologia Comparada pela Universidade Sorbonne (França), tendo sido agraciado com o título de Chevalier des Arts et des Lettres, da República Francesa. Armindo Bião foi o primeiro coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas PPGAC/ UFBA (1997/ 2003) e o primeiro presidente da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas ABRACE (1998/ 2002). Na UFBA, foi um dos responsáveis pela formação do GIPE-CIT (Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade) e coordenador de diversas publicações, como “Repertório Teatro & Dança”; “Cadernos do GIPE-CIT”; e “Memória ABRACE”. Premiado ator e encenador, participou de cerca de 50 obras teatrais e audiovisuais. De 2003 a 2006, foi também diretor geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

Armindo Bião faleceu neste sábado, no Hospital Aliança, onde estava internado há 15 dias por conta de leucemia. Seu sepultamento foi realizado domingo, no Cemitério Jardim da Saudade, às 15h.


domingo, 21 de julho de 2013

ÚLTIMA SEMANA DE 1789 TERÁ SESSÕES DE SEGUNDA A QUINTA

Foto: Flávio Rebouças
A última semana do espetáculo 1789 acontecerá entre a próxima segunda e quinta-feira (22 a 25). O horário das apresentações continua às 20 horas, na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus. Como parte do elenco é composta por membros do Terreiro Matamba Tombenci Neto e, nos dias 26 e 28 a instituição religiosa estará em festa, o final da temporada foi antecipado. Os ingressos custam R$ 20 e R$10, podem ser adquiridos no cartão de crédito, débito ou pelo Cartão TPI. Reservas pelo telefone (73) 4102-0580.
            
A montagem do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) tem atraído diferentes públicos em cada sessão. Além da comunidade local, turistas de várias partes do Brasil, como Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já marcaram presença. Nesta semana, alunos do Colégio Estadual Paulo Américo de Oliveira, de Ilhéus, também compuseram o público, comprometendo-se a entregar uma atividade escolar sobre a peça.
            
O levante dos escravos do Engenho de Santana, ocorrido no final do século XVIII, é o tema principal de 1789. Mas o espetáculo trata de questões mais profundas, a exemplo da relação entre patrões e empregados, direitos humanos e responsabilidade social. São 20 atores, atrizes, músicos e bailarinos que, com muito dinamismo, misturam história e ficção na narrativa escrita e dirigida por Romualdo Lisboa.

A trilha sonora e direção musical de 1789 são de Elielton Cabeça, coreografia de Zebrinha e maquiagem de Guto Pacheco. O espetáculo é patrocinado pelo Fundo de Cultura da Bahia, através do edital setorial de teatro. A produção é de Pawlo Cidade, da Associação Comunidade Tia Marita.