sábado, 28 de janeiro de 2012

MiniCom quer ampliar financiamento para rádios comunitárias


O Ministério das Comunicações deve apresentar até março alterações no decreto que regulamenta as rádios comunitárias, com o objetivo de ampliar as formas de sustentação dessas emissoras.

O ministro Paulo Bernardo, que nesta quinta-feira (26/1) participou do programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC Serviços, disse que há muitas restrições ao financiamento para as rádios comunitárias que podem ser amenizadas, como a ampliação de patrocínios institucionais, mas não há possibilidade de que sejam autorizadas a veicular publicidade.

Bernardo negou que haja perseguição dessas emissoras por parte do governo. Pelo contrário, afirmou que tem ampliado a oferta de habilitações e que o objetivo do MiniCom é levar pelo menos uma rádio comunitária a todos os municípios do país. Em 2011, foram abertas habilitações em 450 cidades e a oferta deve ser repetida neste ano, segundo o ministro.

*Com informações do site TeleSíntese e do Cultura e Mercado

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O AMADO CINEMA BAIANO NA TERRA DE JORGE


A segunda edição do Festival de Cinema Baiano está ainda mais interessante e com uma programação diversificada. Realizada na cidade de Ilhéus desde 2011, o evento torna-se uma vitrine das produções do estado da Bahia, promovendo ações de formação de público, mão de obra, difusão e incentivo ao audiovisual por meio de oficinas, mostra competitiva de curtas-metragens, mostras de longas-metragens e bate-papo com realizadores.

Nesta versão, as inscrições para a Mostra Competitiva de Curta-metragem estarão abertas aos realizadores de todo o estado de 23 de janeiro até o dia 23 de fevereiro de 2012 e terá a premiação de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para o primeiro colocado escolhido pelo voto popular. Serão selecionados 10 curtas para compor a mostra.

Diversos longas participarão do II FECIBA, desde produções mais recentes e que se destacaram no cenário, compondo a Mostra Atualidades, à filmes que fazem parte da história da produção cinematográfica baiana, na Mostra Retrospectiva. Após exibições, haverá bate-papo com diretores, produtores, realizadores buscando uma maior aproximação entre o realizador e seu público, sendo também um espaço de debate sobre as possibilidades e rumos de um cinema baiano.

Casa dos Artistas de Ilhéus promove noite de teatro, cordel e coco


A Casa dos Artistas de Ilhéus reuniu o cordel, o teatro e o coco na sua programação noturna. Logo após a exibição do cineclube, que este mês está acontecendo na rua (em frente à Casa), o público foi convidado a participar do lançamento da caixa de cordéis do artista ilheense Franklin Costa. Atualmente radicado em Pernambuco, o artista trouxe para o lançamento uma montagem pernambucana, sob sua direção, da peça “O Fiscal e a Fateira”, teatro de Cordel de autoria de Équio Reis, baseada no Cordel “Discussão dum fiscal com uma fateira”, do paraibano José Costa Leite. A apresentação da peça contou com a participação do percussionista ilheense Marinho e uma plateia atenta e participativa. Na sequência o grupo pernambucano juntamente com integrantes da Orquestra Gongombira de Percussão acolheram o público presente nas dependências da Casa dos Artistas e promoveram uma animada roda de Coco ( dança pernambucana) para acompanhar o lançamento dos Cordéis.

Franklim Costa com a amiga Tereza Sá

A edição dos cordéis foi possível graças ao projeto "Poesia popular para além do verso e da história", um dos ganhadores do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel – edição Patativa do Assaré, em 2011.

A caixa de Cordéis reúne nove títulos do autor, entre eles “O Homem que Pintou a Parede e A Mulher Chupou”, cordel que deu origem a peça “Pega Pa Capá”, montagem do Teatro Popular de Ilhéus que ficou em cartaz na cidade ao longo de cinco anos.

Para adquirir os cordéis (caixa com nove ou títulos avulsos) entrar em contato com o artista através do e-mail frankmusique@yahoo.com.br ou pelos celulares (81) 9702 9480  / (81) 9615 3686

domingo, 22 de janeiro de 2012

TEATRO, POLÍTICA E LUÍZA QUE CHEGOU DO CANADÁ

Luíza, que voltou do Canadá
No Teatro da vida somos pegos por expressões e frases de efeito. Esta semana ganhou força uma expressão que há alguns dias invadia as redes sociais: “Todos, menos Luíza que está no Canadá”. A mídia deu tanto ênfase à questão que a tal “Luíza” acabou ganhando seus quinze minutos de fama.

No Teatro de palco, também temos algumas frases de efeito que, quem não conhece, espanta-se à primeira vista. Tomemos como exemplo: “Merda prá você!.” É fato que se alguém desejar que você tenha merda, parece uma ação pejorativa. Mas, no Teatro, sobretudo entre os atores brasileiros e franceses, é o mesmo que dizer: “Boa Sorte” antes do início do espetáculo. Ela corresponde a uma expressão norte-americana: “break a leg”, que significa: “Quebre a perna!”

O ato de querer que seu colega de cena ou parceiro “quebre a perna” também  é outra expressão que parece estranha. Na verdade, sua intenção não é impedir que alguém realize alguma coisa. Porém, sua origem pode estar em 1865 quando John Wilkes Booth, o assassino do presidente Lincoln (EUA), que era ator, na tentativa de matar o presidente durante uma peça, pulando, quebrou a perna. Mas, há quem diga que sua origem reside na questão de que “leg” (perna, em inglês), refere-se à parte lateral do palco onde ficam as cortinas. Neste sentido, o significado é a expectativa que os aplausos sejam tantos e tão fortes que levem o teatro abaixo.