sexta-feira, 22 de abril de 2011

PROJETO SE APRENDE FAZENDO. EDITAL SE GANHA PARTICIPANDO.

Pouco a pouco neste ano começam a surgir os editais de montagem, circulação, exposições, viagens, troca de experiências, apoio a pequenos projetos, ideias e por aí vai. É nessa hora que, pondo as pestanas para queimar a gente começa a correr atrás das cartas de anuências, dos croquis, do plano de trabalho, clipping, currículos, do orçamento, enfim, de todos os instrumentos necessários à elaboração de um bom projeto.


A maioria dos Cursos de Elaboração de Projetos não ensinam a preencher formulários, nem a conhecer a legislação que está por trás dos editais. Isso porque, muitos deles não são pormenorizados, o que permite que uma série de equívocos sejam escritos nos projetos. Por isso mesmo é sempre bom tirar as dúvidas e não deixar para preencher tudo faltando 24 horas para a entrega final.

Tenho amigos que são fãs de fazer isso. O projeto é postado no correio ao “apagar das luzes”. E, muitas vezes, como a pressa nestes casos é realmente inimiga da perfeição, sempre esquecemos de algum detalhe. E, são estes detalhes que eliminam projetos.

Questões simples como a formatação dos produtos geralmente complicam no resultado final. Afinal, você vai querer montar uma exposição ou realizar um seminário? Circular com um espetáculo ou estreiá-lo? Um produto é sempre um projeto. Dois produtos, dois projetos. É preciso não perder o foco.

Projeto se aprende fazendo. Edital se ganha participando. Escrever um bom projeto é o mesmo que escrever um bom objetivo, uma boa justificativa, metas claras, cronograma detalhado, metodologia limpa e um orçamento real. Um projeto é como o sistema de Stanislavski: há sempre uma linha de ação contínua. Parafraseando o dramaturgo russo, eu diria que a principal linha de ação e o tema central são, organicamente, parte do Projeto, e não podem ser negligenciados sem detrimento do mesmo”. Bem, é isso.

Agora eu vou escrever um novo projeto.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

FÓRUM DE POLÍTICAS CULTURAIS - CLÁUDIA LEITÃO


Dando continuidade ao Fórum de Políticas Culturais, evento promovido pela Representação Regional do Ministério da Cultura na Bahia e Secretaria de Cultura do Estado, no dia 26 de abril, terça-feira, às 19h, no Conselho Estadual de Cultura, na avenida Sete de Setembro (anexo ao Palácio da Aclamação), acontece o segundo encontro, ministrado por Cláudia Leitão, Secretária de Economia Criativa.


O objetivo do Fórum é trazer a visão do Ministério da Cultura para gestores, produtores, estudantes, acadêmicos e agentes culturais residentes na Bahia. No encontro Claudia Leitão falará acerca da nova Secretaria de Economia Criativa (SEC), visando debater as Políticas Públicas propostas pela mesma.

Define-se Economia Criativa como um conjunto de habilidades que podem ser coordenadas para a geração de riquezas e criação de empregos: “São empreendimentos que produzem bens e serviços a partir de insumos abundantes e absolutamente renováveis, quais sejam o conhecimento e a criatividade. Precisamos, entretanto, transformar toda essa criatividade e conhecimento em bens e serviços que cheguem até o mercado de consumo, não só no Brasil como em todo o mundo. O incentivo à economia criativa é, certamente, o caminho mais curto para esse futuro promissor”, afirma Cláudia Leitão.

Cláudia Leitão, doutora em Sociologia pela Université de Paris V, é professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Sociedade da Universidade Estadual do Ceará (UECE), onde lidera o Grupo de Pesquisa sobre Políticas Públicas e Indústrias Criativas. Já foi Secretária de Cultura do Estado do Ceará, durante a gestão de Lúcio Alcântara. No posto, implementou o Sistema Estadual de Cultura, que lhe rendeu o primeiro lugar no Prêmio Cultura Viva, do MinC.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

DIA DO PONTO EM ILHÉUS

Pawlo Cidade, Maurício, Alessandra, Lula, Letto, Conceição, Áurea e Francesca

Pontos de Cultura do Território Litoral Sul da Bahia estiveram reunidos no último dia 18 de abril na Fundação Cultural de Ilhéus para discutir e aprovar diversos assuntos de interesse dos pontos conveniados com o Governo do Estado da Bahia. A reunião contou com a presença do Presidente da Fundação Cultural de Ilhéus/Presidente FAEGSUL, Maurício Corso, do Representante Territorial da SECULT/BA, Anderson Silva, do Escritor e Produtor Cultural/Vice-presidente FAEGSUL, Pawlo Cidade, da Coordenadora de Cultura da Cidade de Una, Conceição Reis, da Coordenadora dos Pontos de Cultura Canto das Artes e Filarmônica 02 de Janeiro, das cidades de Itapetinga e de Canavieiras, Áurea de Souza, da Coordenadora do Ponto de Cultura Tribo das Libélulas da cidade de Itacaré, Francesca Maninni, da Representante do Ponto de Cultura Canto Coral/UESC e Secretária do FAEGSUL, Alessandra Almeida, da Coordenadora da Casa de Arte Baiana/Ilhéus, Nilda Maria Moreno, do Coordenador do Ponto de Cultura Centro de Artes Integradas de Ilhéus, Letto Nicolau e do Coordenador do Ponto de Cultura Associação do Culto Afro Itabunense, Lula Dantas.

O encontro foi marcado pela discussão da Lei Cultura Viva e do planejamento dos Coletivos Culturais do Território Litoral Sul para o ano de 2011. O Projeto de Lei n. 757/2011 Cultura Viva está sendo proposto pela Deputada Federal Jandira Feghali (PC do B). O Projeto é vinculado ao Plano Nacional de Cultura e estabelece normas para seu funcionamento e dá outras providências. Entre os principais objetivos está o de Garantir o pleno exercício dos direitos culturais aos cidadãos brasileiros, dispondo-lhes os meios e insumos necessários para produzir, gerir e difundir iniciativas culturais (Artigo 2., I) e o respeito à Cultura como direito de cidadania, a diversidade cultural como expressão simbólica e como atividade econômica.

A abertura foi realizada por Lula Dantas (ACAI), representante da CNPdC - Confederação Nacional dos Pontos de Cultura, que fez um breve relato das ações desenvolvidas pela CNPdC com vistas a implementar uma gestão compartilhada, com a implementação do sistema de comunicação onde tod@s podem participar das discussões da rede. Ressaltou a importância da participação da Sociedade nesse debate e o papel protagonista dos Pontos de Cultura conveniados ou que pretendam se conveniar nessa luta pelos direitos culturais e pela aprovação da Lei Cultura Viva, tornando o Programa Pontos de Cultura como política pública de Estado, reconhecendo os saberes e fazeres tradicionais do Povo Brasileiro, legitimamente representado no Programa Cultura Viva.

Na oportunidade foi iniciada oficialmente a coleta de assinaturas para a aprovação da Lei Cultura Viva e a distribuição de material de divulgação e decidiu-se que a data de 18 de abril ficará conhecida como o Dia do Ponto. Assim, todos os anos um Ponto do Território vai sediar o evento nesta, celebrando os avanços e discutindo melhorias para o Programa. Em seguida, acordaram que a realização da Teia Litoral Sul será no segundo semestre de 2011, com o Tema A Lei Cultura Viva, para a qual será criado um projeto pelo grupo de trabalho instituído por voluntários.

Fonte: http://pontosdecultura.org.br/noticias/dia-do-ponto-em-ilheus-ba/

terça-feira, 19 de abril de 2011

Comissão que dá pareceres a projetos para captação de recursos via Rouanet vai rodar o Brasil



As reuniões da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) – grupo que dá pareceres a projetos pedindo autorização para captar recursos via Lei Rouanet – passam a ser itinerantes a partir desta semana. Os encontros mensais costumavam acontecer em Brasília, mas, com o objetivo de incorporar a diversidade cultural também a essa agenda, o Ministério da Cultura definiu que as reuniões acontecerão em diferentes regiões do país ao longo do ano. A primeira delas será realizada esta semana, nos dias 19 e 20, em Aracaju (SE).


A iniciativa tem como objetivo dar um caráter menos operacional e mais opinativo aos pareceres da CNIC. Belém (PA), São Paulo (SP), Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS) já estão no calendário até o fim do ano. Esses encontros se alternarão com os de Brasília. (Confira o calendário completo aqui).

Além de analisar projetos, os componentes da CNIC assistirão à apresentação da Secretaria de Cultura do Estado e visitarão projetos que tiveram incentivos da Lei Rouanet, de forma a interagir e conhecer mais de perto o que está sendo avaliado, fornecendo subsídios para futuras análises de projetos similares que possam ser apresentados.

Como conseqüência desta itinerância, o Ministério da Cultura acredita que produtores culturais sejam estimulados a apresentar mais projetos para tentar captação por meio de incentivo fiscal à medida que as reuniões da CNIC se realizem nessas diferentes regiões, garantindo, assim, também mais diversificação na natureza e origem dos projetos apresentados.

Transmissão em tempo real 

Assim como já vem acontecendo desde setembro do ano passado, as reuniões da CNIC continuarão a ter o áudio transmitido ao vivo no site do Ministério da Cultura –www.cultura.gov.br

A sessão plenária (dia 20) da 186ª Reunião da CNIC será presidida pelo Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes. Acessando o link, os proponentes e interessados poderão acompanhar as discussões e os pareceres de projetos que serão levados para a plenária pelos integrantes da Comissão. A transmissão em tempo real visa a dar maior transparência à sociedade das discussões dos projetos nas reuniões.

A Comissão Nacional

A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), composta por representantes de artistas, empresários, sociedade civil e do Estado, é um órgão colegiado de assessoramento integrante da estrutura do Ministério da Cultura, tendo entre outras funções subsidiar as decisões do MinC na aprovação dos projetos culturais submetidos para captação via renúncia fiscal.

Os integrantes do biênio 2011/2012 vêm de um processo seletivo aberto, que teve como novidade uma metodologia que ampliou a representatividade no plenário, expandindo o caráter democrático e a participação da sociedade, já que cada entidade habilitada indicou representante de uma região brasileira. A Comissão é composta por 21 integrantes, entre eles sete titulares e 14 suplentes. (Para conhecer os membros da CNIC, clique aqui.)

(Texto: Caroline Borralho, Sefic/Ascom)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PARABÉNS À NOVA DIRETORIA DO CMC

Maurício Corso (presidente da Fundaci) André Rosa e Mestre Ney
Pawlo Cidade (Diretor Artístico da Tia Marita)

Todo o processo de implantação e articulação das políticas públicas de Cultura estão sendo bem compreendidas por aqueles que estão representando suas pastas no novo Conselho Municipal de Cultura. Prova disso é a manutenção da dupla Mestre Ney e Mestre André Rosa, respectivamente, Presidente e Secretário Geral eleitos agora a pouco.

Dos 20 (vinte) membros titulares do Conselho, entre Poder Público e Sociedade Civil, 16 (dezesseis) compareceram e deram seu voto de confiança aos eleitos. Ney e André também podem contar com a Comunidade Tia Marita para dar continuidade ao belíssimo trabalho que vocês vêm desenvolvendo.

Parabéns!

HOJE TEM ELEIÇÃO NO CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA

Ney (Grupo Afro Dilazenze), pré-candidato à presidência

O Conselho Municipal de Cultura elege hoje, às 14:00 horas, na sede da Fundação Cultural de Ilhéus, sua nova diretoria. A reunião acontece na sala Sosígenes Costa e é destinada somente aos membros titulares e suplentes do novo CMC. Apenas os membros titulares do Poder Público e da Sociedade Civil terão direito a voto. Na nova formatação do CMC, seu quadro é composto de vinte conselheiros.
O novo presidente e sua equipe terá pela frente, entre outras atribuições, a missão de:
1) Formular políticas e diretrizes para o Plano Municipal de Cultura – Nós ainda não temos um Plano. Sua implantação é condição indispensável para uma nova política de Município.
2) Garantir a cidadania cultural como direito de acesso e fruição dos bens culturais, de produção cultural e de preservação das memórias histórica, social, política, artística, paisagística e ambiental, encorajando a distribuição das atividades de produção, construção e propagação culturais no município;
3) Defender o Patrimônio Cultural e Artístico do Município e incentivar sua difusão e proteção;
4) Manifestar-se em parecer conclusivo, sobre as propostas de tombamento relativas a bens situados no Município, após eventual impugnação apresentada pelos respectivos proprietários;
5) Pronunciar-se sob qualquer intervenção que venha a recair sobre os bens imóveis relacionados no anexo I da Lei nº 2.314, de 03 de agosto de 1989. Esta lei, inclusive, também precisa ser revista. Nela não há nenhuma punição para aqueles que depredam o Patrimônio Cultural. Também será papel do Conselho revê-la.
6) Zelar pelo Patrimônio Artístico e Histórico-cultural, oferecendo sugestões ao governo municipal para sua defesa, e propondo as medidas administrativas julgadas necessárias;
7) Emitir pareceres sobre solicitações de subvenções do governo municipal por parte de entidades com fins culturais existentes no Município;
8) Colaborar na articulação das ações entre organismos públicos e privados da área da cultura;
9) Criar mecanismos de comunicação permanente com a comunidade, cumprindo seu papel articulador e mediador entre a sociedade civil e o poder público no campo cultural;
10) Formular diretrizes para financiamento de projetos culturais apoiados pelo Fundo Municipal de Cultura;
11) Supervisionar, acompanhar e fiscalizar as ações do Fundo de Cultura;
12) Promover e incentivar a realização de estudos e pesquisas na área cultural. Sobretudo, fortalecendo os Fóruns Permanentes de Cultura;
13) Fazer valer o Regimento Interno, enviado recentemente para o Executivo. Nele estão todos os pré-requisitos para eleição, entrada de membros nos Fóruns, atribuições dos conselheiros e função do presidente e do secretário, entre outros.
A nova diretoria precisa interpretar as políticas públicas de cultura como condições indispensáveis para o trabalho coletivo e, acima de tudo, co-la-bo-ra-ti-vo. Todos estes pontos estão bem claros na Lei 3.539, de 31/03/11, do Conselho.
A posse na nova diretoria está marcada para o dia 06 de maio, sexta-feira, às 17:00 horas, no Espaço Cultural Bataclan.

Parabéns, Monteiro!


José Bento Renato Monteiro Lobato, nasceu em Taubaté, em 18 de abril de 1882 e morreu em São Paulo no dia 4 de julho de 1948.  Monteiro foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizino (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).

A Rede Globo de Televisão imortalizou a obra de Monteiro Lobato ao exibir por vários anos O Sítio do Picapau Amarelo. Todos os dias, Emília, Narizinho, Pedrinho, Visconde, Rabicó, Tia Nastácia, Dona Benta e dezenas de outros personagens da cultura popular invadia nossas casas, levando-nos ao sítio mágico de Monteiro.

Parabéns, Monteiro Lobato. Se vivo estivesse, hoje completaria 129 anos!

domingo, 17 de abril de 2011

UNESCO ABRE EDITAL PARA FINANCIAR PROGRAMAS E PROJETOS

O Fundo Internacional para a Diversidade Cultural está recebendo propostas de financiamento para programas e projetos. Criado pela Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, adotada na Unesco em 2005, o Fundo tem como objetivo apoiar programas e projetos de países em desenvolvimento, especialmente no que se refere à implementação de políticas culturais e ao fortalecimento de infraestruturas institucionais correspondentes; ao fortalecimento das capacidades culturais; ao fortalecimento das indústrias culturais existentes; à criação de novas indústrias culturais; e à proteção de expressões culturais comprovadamente em risco de extinção.


As solicitações poderão ser apresentadas por governos dos países em desenvolvimento membros da Convenção, ONGs nacionais da área da cultura, grupos vulneráveis ou outros grupos sociais minoritários. Os pedidos serão avaliados por um painel de seis especialistas nomeados pelo Comitê Intergovernamental da Convenção, formado por 24 países, dentre os quais o Brasil.

O teto máximo de recursos é de US$ 100.000,00 (cem mil dólares) para os programas e projetos, e de US$ 10.000,00 (dez mil dólares) para a assistência preparatória. Em sua primeira edição, em 2010, o processo de seleção foi realizado por seis especialistas eleitos pelo Comitê, que recomendou o financiamento de 32 projetos de países em desenvolvimento, sendo 20 da África e 9 das Américas.

No Brasil, os pedidos devem ser enviados, até o dia 15 de junho deste ano, para a Divisão de Assuntos Multilaterais Culturais do Ministério das Relações Exteriores (DAMC/MRE), onde os projetos passarão por uma pré-seleção realizada por uma comissão conjunta com o MinC.

Escassez de Recursos

O Fundo da Diversidade Cultural dispõe atualmente de poucos recursos, parte deles obtidos por meio de doações espontâneas de alguns dos 116 países que atualmente integram a Convenção. Devido à essa escassez de recursos, além da prioridade dada aos países em desenvolvimento, especialmente aqueles que têm uma indústria cultural menos estruturada, o Comitê Intergovernamental da Convenção, também valoriza projetos de cooperação internacional.

Como participar

Os interessados devem preencher o formulário de pedidos de financiamento, obrigatoriamente em francês ou inglês e enviá-los para a Divisão de Assuntos Multilaterais Culturais do Ministério das Relações Exteriores (DAMC/MRE) no seguinte endereço: Palácio do Itamaraty, Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Brasília -DF, Brasil, CEP.: 70.170-900
Mais informações, ou tire suas dúvidas pelos e-mails DAMC@itamaraty.gov.br e giselle.dupin@cultura.gov.br

Fonte: MinC