sexta-feira, 22 de abril de 2011

PROJETO SE APRENDE FAZENDO. EDITAL SE GANHA PARTICIPANDO.

Pouco a pouco neste ano começam a surgir os editais de montagem, circulação, exposições, viagens, troca de experiências, apoio a pequenos projetos, ideias e por aí vai. É nessa hora que, pondo as pestanas para queimar a gente começa a correr atrás das cartas de anuências, dos croquis, do plano de trabalho, clipping, currículos, do orçamento, enfim, de todos os instrumentos necessários à elaboração de um bom projeto.


A maioria dos Cursos de Elaboração de Projetos não ensinam a preencher formulários, nem a conhecer a legislação que está por trás dos editais. Isso porque, muitos deles não são pormenorizados, o que permite que uma série de equívocos sejam escritos nos projetos. Por isso mesmo é sempre bom tirar as dúvidas e não deixar para preencher tudo faltando 24 horas para a entrega final.

Tenho amigos que são fãs de fazer isso. O projeto é postado no correio ao “apagar das luzes”. E, muitas vezes, como a pressa nestes casos é realmente inimiga da perfeição, sempre esquecemos de algum detalhe. E, são estes detalhes que eliminam projetos.

Questões simples como a formatação dos produtos geralmente complicam no resultado final. Afinal, você vai querer montar uma exposição ou realizar um seminário? Circular com um espetáculo ou estreiá-lo? Um produto é sempre um projeto. Dois produtos, dois projetos. É preciso não perder o foco.

Projeto se aprende fazendo. Edital se ganha participando. Escrever um bom projeto é o mesmo que escrever um bom objetivo, uma boa justificativa, metas claras, cronograma detalhado, metodologia limpa e um orçamento real. Um projeto é como o sistema de Stanislavski: há sempre uma linha de ação contínua. Parafraseando o dramaturgo russo, eu diria que a principal linha de ação e o tema central são, organicamente, parte do Projeto, e não podem ser negligenciados sem detrimento do mesmo”. Bem, é isso.

Agora eu vou escrever um novo projeto.

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