sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

EDITORIAL


Apesar dos espetáculos de Teatro de hoje possuírem apenas um ato, isto não significa que ele é regido apenas pelo encenador, mas por toda uma equipe. Afinal, Teatro é trabalho de equipe.
P.C.

A CULTURA NÃO DEVERÁ TER 
APENAS UM ATO


Apenas dois temas são tratados na coluna que eu escrevo para o Diário de Ilhéus, todos os sábados. Um faz jus ao título que ela leva: Coxia. Portanto, o tema central é sempre o Teatro. O segundo assunto é a Gestão Cultural e todas as suas interfaces, seja na produção, seja na captação de recursos, seja na elaboração e gestão de projetos. Arte que aprendi a dominar com os feras da Fundação Getúlio Vargas e do Ministério da Cultura.

Completei neste ano no Teatro as famosas “bodas de prata”. Devia até ter feito uma exposição iconográfica sobre todos os trabalhos que realizei. Porém, infelizmente, não tive tempo ou não coloquei como prioridade no Plano de Trabalho que tracei no final de 2011.

Nos últimos quatro anos que estive à frente da Assessoria de Cultura da Fundação Cultural de Ilhéus, me dediquei exclusivamente à gestão da cultura, a sua organização e estrutura, à construção dos instrumentos que pudessem nortear a criação de um Sistema Municipal de Cultura. Missão cumprida. Graças ao empenho do presidente e todos os outros que estiveram envolvidos no processo, como o Conselho Municipal de Cultura e dezenas de outros artistas, hoje temos um Fundo de Cultura, um Conselho reestruturado, um Plano Municipal de Cultura com metas a serem cumpridas nos próximos dez anos. Portanto, um CPF da Cultura.

Aprendi muito à frente da Assessoria. Errei em alguns pontos, acertei em outros. Entretanto, apesar de todas as dificuldades consegui fazer entender o conceito de fomento. Embora, muito pouco se tenha feito. Fomento é uma palavra tão forte no processo de criação e produção cultural que a nova estrutura da Fundação Cultural de Ilhéus agora traz um cargo de direção comissionado chamado de “Divisão de Fomento a Cultura.” Resta saber se o futuro detentor desta cadeira irá entender a questão.

O fato é que a futura diretoria da Fundação irá receber um Plano “cheirando a leite.” E para que tudo dê certo, basta cumpri-lo. E isto independe da posição governamental que assumirá a diretoria.

Uma coisa é certa: a administração da Fundação Cultural de Ilhéus não deverá ter apenas um ato. Mas, vários atos, com um objetivo geral, metas, cronograma, planos de mobilização da classe artística e, sobretudo, um Plano de Formação e Qualificação, sem cortinas. Como os espetáculos contemporâneos que iniciam com a plateia chegando ao Teatro. Apesar dos espetáculos de Teatro de hoje possuírem apenas um ato, isto não significa que ele é regido apenas pelo encenador, mas por toda uma equipe. Afinal, Teatro é trabalho de equipe.

Por fim, acredito que a palavra chave é fomento. Que venha um novo circo, outros projetos, alguns festivais, cursos e oficinas a nível de extensão, valorização da classe local. É preciso pensar o local, com vistas ao global. Se pensar no global para fortalecer o local, a nova administração estará fadada ao fracasso. Espero que Lavoisier, em seu túmulo, não tenha se chateado com a paráfrase. 

Feliz Cultura 2013!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

LEI DO FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA DE ILHÉUS É ALTERADA

Visando corrigir a distorção númerica referente aos repasses do Fundo Municipal de Cultura de Ilhéus, o prefeito Newton Lima publicou a Lei n. 3.638/2012 que Altera a Lei nº 3.454, de 14 de novembro de 2009, para corrigir o percentual do crédito que deve ser consignado na Lei Orçamentária Anual, em favor do Fundo Municipal de Cultura.

Os créditos consignados ao seu favor na Lei Orçamentária Anual do Município passa a ser de no mínimo 0,5% (meio por cento) da Receita de Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza- ISSQN e sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana- IPTU. 

Anteriormente, a Lei obrigava o município a repassar 5% do ISSQN e do IPTU. Entretanto, o município não cumpriu  a lei alegando que o percentual inviabilizava a administração. É uma pena que esta alteração chegou tardia.

A forma de repasse dos recursos também foi modificada. Leia o Decreto 112/2012 que substitui o Decreto 090/2010.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

EDITORIAL

“Pedro e Équio, Équio e Pedro. Quando se foram, perguntaram quem
assumiria agora a função de perpetuar o legado cênico.”
P.C.
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OUTRAS VELAS PRECISAM SER ACESAS

“O Curumim Invisível”, dirigida por Pedro Mattos (terceiro em pé da D. para E.
Na foto ainda estão: Rita Santana, Orlone, Fábio Lago, Esther Santana, Carmen e Pawlo Cidade. Agachados: Lelê, Paulo Rosário, Pona, Ivan Souto e Xandoca/Foto: Joãozinho Alaketo

O saudoso Pedro Mattos, ator e diretor de teatro, foi um incansável batalhador das Políticas Públicas de Cultura. Acredito que, se não fosse por sua insistência, performances e vigília, o Teatro Municipal de Ilhéus e o Circo Folias de Gabriela (e não “da Gabriela” como ele sempre corrigia) não teriam saído. Evidente que não tiro aqui a vontade política do governante municipal da época. É importante salientar que foi o único a construir os referidos espaços.

Pedro Mattos foi gestor do Circo e chegou a ser do Teatro. Passou por vários cargos na Fundação Cultural. Conhecia de cabo a rabo toda a sua estrutura, criava projetos, montava peças e brigava nas reuniões com os artistas. Seja no seu grupo, o CTT – Companhia Talentos da Terra, do qual tive a honra de participar e subir ao palco do Municipal pela primeira vez com a personagem Curupira; seja na SACI – Sociedade de Arte e Cultura de Ilhéus. Pedro tinha seus desejos, suas ideias, suas convicções. Porém, ficou nisso. Pedro ficou doente. Pedro morreu.

Depois, foi a vez do emblemático Équio Reis. Um figurinista de mão cheia. Um cenógrafo de tirar o chapéu. É fato que ele e Pedro chegaram a trabalhar juntos, na Fundação Cultural. Entretanto, cada um tinha suas idiossincrasias. E isto foi louvável até certo ponto. Presenciei arranca rabos entre ambos. No entanto, no final, tudo acaba em pizza e muita gargalhada. Équio, o homem do teatro, fundador do Teatro Vila Velha, de Salvador, ator, diretor, cenógrafo, figurinista, dramaturgo e também criador do Teatro Popular de Ilhéus foi gerente do Teatro Municipal e assumiu alguns cargos também na Fundação Cultural de Ilhéus.

Pedro e Équio, Équio e Pedro. Quando se foram, perguntaram quem assumiria agora a função de perpetuar o legado cênico. Quem continuaria despertando o interesse aos jovens pela arte de interpretar. Quem não deixaria morrer os ideais de uma política pública que não fosse excludente. Em meio as indagações, escrevendo, produzindo e dirigindo seus espetáculos, surgiu um jovem com vontade de acertar. E ele começou pelo Teatro Infantil com a humorada “A Piranha e o Baiacu”. É bem verdade que Pedro e Équio se foram muito depois dele começar a produzir e descobrir talentos nas escolas públicas. Isto causou indiferença, mas não o impediu de continuar. Este jovem autodidata percebeu que qualificação, compromisso e responsabilidade não podiam ficar de fora de sua profissionalização. E foi o que fez. Se profissionalizou, germinou e até hoje planta sementes. Talvez esta seja sua missão: plantar sementes.

Paralelo a tudo isso também surgiram outros jovens como Lamartine Ferreira, Justino Vianna, Padre Joelson Dias, Bruno Susmaga e Hermilo Menezes; depois, Romualdo Lisboa com a ideia propagada por Équio Reis que o negócio era teatro de grupo.
Hoje, estou como conselheiro estadual da Câmara Setorial de Teatro. E quero continuar contribuindo com a categoria como sempre fiz. Talvez não mais aqui. Já dei minha contribuição. Outras praças me esperam. Outros espaços precisam de novas vigílias. Outras velas precisam ser acesas.

Pawlo Cidade
Diretor Artístico 




terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ESPAÇO CULTURAL CASA ABERTA APRESENTA



A Associação Filtro dos Sonhos promove em Ilhéus: CIRCUITO TELA VERDE - 4ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente. O CIRCUITO TELA VERDE é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, coordenada pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental e executada pelo Departamento de Educação Ambiental em parceria com a Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura- Minc.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

EDITAL nº 002/2012 - FOMENTO SETORIAL PARA INSCRIÇÃO EM EDITAIS DA SECRETARIA ESTADUAL DE CULTURA POR ARTISTAS E/OU GRUPOS DO MUNICÍPIO DE ILHÉUS.


A Fundação Cultural de Ilhéus (FUNDACI), entidade vinculada à Prefeitura Municipal de Ilhéus, com fulcro no que dispõe a Lei Municipal nº 3.454, de 14 de Novembro de 2009 e o Decreto Municipal nº 90, de 04 de agosto de 2010 e o Conselho Municipal de Cultura torna público que realizará concurso para o provimento de recursos para inscrição via sedex com AR – Aviso de Recebimento, envelope bolha, confecção de portfólio, encadernação de formulários, cd e sua respectiva capa, nos Editais 2012 da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e suas unidades executoras. Esta única chamada contemplará propostas cujo cronograma de ações se inicia no período supracitado nos Editais da SECULT.

sábado, 15 de dezembro de 2012

EDITORIAL


“Coletividade não é apenas trabalhar com um grupo. Coletividade é abertura.
Permitir que outrem faça parte de suas atividades sem distinção. Os nichos criam umbigos.”
P.C.

http://images01.olx.com.br/ui/1/31/48/15782348_1.jpgO VERDADEIRO ARTISTA PENSA COLETIVAMENTE

Quais são os critérios que podem ser utilizados para que um artista possa ser identificado ou devidamente reconhecido por seus pares? Seu tempo de atuação na área? Sua reputação junto ao público? A qualidade artística do trabalho que ele realiza? Suas qualificações profissionais? Que mais podemos dizer? Talvez a capacidade de liderança ou de articulação também pudesse ser considerada na identificação. O fato é que, a forma pela qual se tenta criar critérios para que as próximas eleições do Conselho Municipal de Cultura sejam mais democráticas e limpas, tem se tornado palco de discussões na Comissão criada para este fim.

Quem mais, além dos próprios artistas, poderia criar estes critérios? Os produtores culturais e outros profissionais do ramo podem também contribuir se levarmos em conta que eles estão diretamente ligados as produções. E por que não a sociedade civil, principal consumidora dos produtos gerados pelos artistas? Afinal, construímos políticas públicas para a comunidade e não para os segmentos. Correto? O que se cria para os segmentos são planos de carreira, funções, planejamentos, estratégias.
Entretanto, há de se considerar que critérios são elementos muito subjetivos. Porém, ainda é a melhor forma de reconhecimento. Nem sempre quem se diz artista, o é. Talvez algumas virtudes pudessem ser observadas. E elas, certamente, seriam alvo de desqualificação ou qualificação dos artistas. Principalmente se considerarmos o princípio da humildade. Quantos artistas, produtores e gestores culturais têm um discurso e a prática é outra? Longe estou de apontar nomes. Eu feriria outro princípio extremamente importante: a Ética! E a ética, caros amigos, prezadas leitoras, muitas vezes passa despercebida no meio.
Por fim, ao tentar se criar uma condição para o reconhecimento oficial da classe, uma característica chama a atenção. Talvez ela não esteja estabelecida como um princípio ou até mesmo como elemento criterioso para a identificação. Contudo, há de se pensar no conceito de coletividade. Não no sentido de nichos. Apesar de nicho ter vários significados, sobretudo o de segmento de mercado, penso em nicho como ele é explicado a partir do meio ambiente. Explico: coletividade não é apenas trabalhar com um grupo. Coletividade é abertura. Permitir que outrem faça parte de suas atividades sem distinção. Os nichos criam umbigos. E não desejamos criar “umbigos”, queremos criar “cordões umbilicais” que se interliguem com outros cordões.
Assim, se o artista traz em sua concepção um sentimento de coletividade, de abertura, de capacidade de ouvir, já é caracterizado aí um artista inteiro. Como diz o radialista Vila Nova no seu tabuleiro todas as manhãs: “É isso que eu acho. É isso que eu penso.”




terça-feira, 11 de dezembro de 2012

REUNIÕES IMPORTANTES NESTA SEMANA

Duas reuniões importantes vão decidir os rumos da Cultura ilheense neste final de ano. A primeira é a do Conselho Municipal de Cultura que está marcada para amanhã, dia 11, às 16h00. Mas, até o momento não recebemos nenhum comunicado da diretoria do CMC. Na pauta está previsto a apresentação do projeto que irá qualificar vários agentes culturais nos dias 17, 18 e 19 de dezembro para participar dos editais abertos pela SECULT e apresentação dos critérios que definem a profissão de artista para as Câmaras Temáticas do Conselho de Cultura. Estes critérios são extramamentes importantes para definir o rumo das próximas eleições em março de 2013.

A outra reunião é a do FAEGSUL, na UESC, sexta-feira, dia 14, às 9h00, no auditório da Torre. Na oportunidade será apresentado o Plano de Trabalho do FAEGSUL para 2013. Entre as propostas estão o novo Curso de Gestão Cultural e a especialização em Gestão Cultural que a UESC irá oferecer.

Vamos comparecer e definir as políticas públicas que serão implementadas a partir destas reuniões.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Cultura da Crítica de Artes Cênicas no Jornalismo


O Teatro Popular de Ilhéus promove o encontro “A Cultura da Crítica de Artes Cênicas no Jornalismo”. O objetivo é trocar informações sobre o exercício do jornalismo na cobertura de artes cênicas nos veículos impressos ou virtuais, perpassando as categorias reportagem, crítica e análise, tornando claro suas especificidades. E ainda partilhar ferramentas para análise dos principais elementos constitutivos da cena teatral segundo procedimentos jornalísticos basilares. A dramaturgia expandida (corpo, espaço) e a não representação são algumas das estratégias criativas contemporâneas a contracenar com as tradições do drama cuja força nunca cessa.

Segundo a assessoria de imprensa é basilar introduzir a história e o exercício da crítica. Propomos investigar uma anatomia do crítico: o sentido do seu trabalho, a vinculação com o objeto de estudo, em que medida colocar-se no lugar do outro. As demandas éticas e ideológicas do ofício desde os primeiros passos da formação e profissionalização da categoria artística, nos anos 1940, até os dias que correm.

domingo, 9 de dezembro de 2012

SELEÇÃO DE REPRESENTANTES TERRITORIAIS DE CULTURA



Secretaria de Cultura do Estado abriu seleção para Representantes Territoriais.
Para quê?
O Processo Seletivo Simplificado visa à seleção de 09 (nove) vagas para Técnico de Nível Superior para atuarem como Representantes Territoriais da Cultura nos Territórios de Identidade, para contratação pelo prazo determinado de 24 (vinte e quatro) meses, com possibilidade de renovação por igual período, uma única vez, com vistas ao desempenho de atividades relacionadas à sua Função
Até quando?
As inscrições serão realizadas no período de 14 a 26 de dezembro de 2012.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

FUNCEB/SecultBA lançam editais de apoio às linguagens artísticas para o ano de 2013

Com foco no apoio a propostas artístico-culturais das linguagens artísticas, nos mais diversos formatos e categorias, a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), lança sete editais setoriais com recursos do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA): Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro. Os certames somam um total de R$ 13,9 milhões e objetivam estimular os elos da rede produtiva de cada setor, abrindo possibilidade para a realização de quaisquer tipos de projetos relacionados à criação, pesquisa, formação, produção, difusão, circulação, memória e demais ações nas áreas específicas. As inscrições ficam abertas de 3 de dezembro de 2012 a 17 de janeiro de 2013 e, como novidade desta edição, elas podem ser feitas também através de sistema online, além de pelos Correios. As minutas dos editais, bem como seus anexos, podem ser consultadas nos sites da FUNCEB (www.funceb.ba.gov.br) e da SecultBA (www.cultura.ba.gov.br).

Neste formato setorial, lançado pela primeira vez em maio de 2012 e agora aberto para projetos a serem realizados a partir de 31 de maio de 2013, os editais da FUNCEB financiados pelo FCBA têm amplas possibilidades de incentivo, alcançando a demanda a ser apresentada pelos próprios artistas e profissionais inscritos. Além disso, em relação à edição 2012, houve ganho orçamentário real para todos os setores, em busca de atender um número ainda maior de projetos em cada área. Assim, o valor total disponibilizado para as linguagens artísticas cresceu 39% em comparação aos R$ 10 milhões da primeira edição.

sábado, 1 de dezembro de 2012

HOJE TEM PANTOAULA!

Pode parecer estranho a expressão "Pantoaula", mas é o título da palestra sobre Pantomima que o Diretor Artístico da Comunidade Tia Marita estará hoje dando na Casa dos Artistas, das 14h00 às 16h00. A palestra faz parte da programação que culminará, na próxima semana, na 2a. Palhasseata de Ilhéus, organizada por Fábio Nascimento e Ed Paixão. O projeto foi um dos vencedores do Calendário das Artes da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

"Pantoaula - uma reflexividade da fala-ato" irá abordar a história da pantomima, características e mestres. A pantomima antiga era a "representação e a audição de tudo o que se imita, tanto pela voz, como pelo gesto". Tem sua época áurea nos séculos XVIII e XIX: arlequinadas e paradas, jogo não-verbal (cenas mudas) dos atores de feira, que reintroduzem a palavra através de subterfúgios engraçados.

Vale a pena conferir.

SERVIÇO:

O QUÊ? Palestra "Pantoaula - a reflexividade da fala-ato"
QUANDO? 01 de dezembro, sábado.
ONDE? Casa dos Artistas.
QUE HORAS? 14H00 às 16h00.
QUANTO? Gratuita. Sujeita a lotação do espaço.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

FAEGSUL IRÁ APRESENTAR PLANO DE TRABALHO PARA 2013


Comissão reunida
O Fórum de Agentes, Empreendedores e Gestores Culturais do Litoral Sul - FAEGSUL, concluiu o Plano de Trabalho que irá nortear as atividades de 2013. A comissão responsável pela finalização do Plano esteve a cargo dos agentes culturais Pawlo Cidade (Ilhéus), Maria Conceição (Una), Áurea de Souza (Canavieiras), Alessandra Barreto e André Rosa, também de Ilhéus, Lula Dantas e Eva Lima (Itabuna).

O grupo se encontrou na sala de reuniões da Pró-Reitoria de Extensão da UESC, durante toda a manhã de terça-feira, 27/11. Estão previstas atividades ligadas a ações estratégicas de gestão e formação como o encontro com gestores e agentes culturais do Território no mês de fevereiro, encontro com a diretoria da SECULT, seminário de implantação dos Conselhos Municipais de Cultura, oficina de Elaboração de Projetos, oficina de Prestação de Contas, oficina de Capacitação em Leis de Incentivo, oficina de incentivo à Leitura e acompanhamento das conferências municipais de cultura. Na instância de articulação e comunicação, o FAEGSUL encabeçará campanhas com vistas a criação do Curso de Especialização em Gestão Cultural na UESC, da Territorialização dos Editais Setorias e implantação da lei de fomento as artes no interior da Bahia.

Ainda pensando na articulação, o fórum dividiu o Território Cultural em seis pólos para um maior envolvimento dos municípios: Pólo 1: Ilhéus, Itacaré, Una, Canavieiras e Uruçuca; Pólo 2: Itabuna, Barro Preto, Itapé, Ibicaraí, Floresta Azul; Pólo 3: Itajuípe, Coaraci, Almadina e Itapitanga; Pólo 4: Ubaitaba, Aurelino Leal, Ibirapitanga e Maraú; Pólo 5: Buerarema, São José da Vitória, Jussari e Arataca e o Pólo 6: Camacã, Santa Luzia, Pau Brasil, Mascote e Itajú do Colônia. “A divisão em pólos, ao contrário do que possa parecer, irá fortalecer o Território porque estaremos presentes em todos os municípios e iremos descentralizar os cursos e as oficinas na área da Gestão Cultural”, assinala o presidente do FAEGSUL, Pawlo Cidade.

Banner eletrônico da Campanha pela especialização em Gestão Cultural
Por fim, ficou decidido ainda que o FAEGSUL enviará documento à Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura da SECULT cobrando a efetivação do Plano Territorial do Litoral Sul, amplamente discutido por gestores e agentes culturais, que até o momento não se tem notícia.

O Plano de Trabalho do Programa de Cooperação entre Municípios do FAEGSUL será apresentado em reunião ordinária no dia 13 de dezembro, às 9h00, no auditório da Torre Administrativa da Universidade Estadual de Santa Cruz.

ARTISTAS CONFECCIONAM ADEREÇOS PARA A SEGUNDA PALHASSEATA


           
 Papelão, flores artificiais, armações de guarda-chuva e outros materiais recolhidos no comércio de Ilhéus ganharam novo sentido nas mãos dos artistas do Grupo Teatral Maktub. Os produtos descartados como lixo foram transformados em adereços e figurinos para a Segunda Palhasseata. O evento acontecerá no próximo dia 08 a partir das 9 horas, em comemoração ao dia do palhaço. Os interessados em participar só precisarão trazer um brinquedo para doação.
            A confecção dos figurinos e enfeites foi iniciada no último sábado (24), através de uma oficina, na Casa dos Artistas de Ilhéus. Além dos integrantes do Grupo Teatral Maktub, que organiza o evento, outros artistas também se envolveram na atividade, que se estendeu até o domingo. “O volume de trabalho era grande, mas pudemos contar com a ajuda de nossos parceiros para deixar tudo adiantado”, disse o ator Ed Paixão.
            A programação da Segunda Palhasseata começa neste sábado (1º) com atividades para os artistas organizadores. O Circo da Lua oferecerá uma oficina de artes circenses e, haverá ainda as palestras “O Sentido Cômico do Clown”, com Malu Mendes, e “Pantoaula - uma aula viva de pantomímica”, ministrada por Pawlo Cidade. “Serão emitidos certificados via Projeto Teatro Popular e Interculturalidade da Universidade Estadual de Santa Cruz”, informou o diretor do Grupo Teatral Maktub, Fábio Nascimento.
 A Segunda Palhasseata de Ilhéus é patrocinada pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, premiada pelo edital do Calendário das Artes. No ano passado, o evento foi realizado graças à coragem e engajamento dos artistas, que se organizaram de forma independente e conseguiram surpreender, encantar e trazer a alegria do universo circense para o cotidiano dos ilheenses.    

Fonte: Ascom TPI



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONSELHO DE CULTURA APROVA CONTAS DO FUNDO DE CULTURA DE ILHÉUS


"Os conselheiros precisam ler o que diz o Decreto 090/2010 e a Lei 3.454/2009 que instituiu o Fundo Municipal de Cultura para aprovar as contas."

Conselho de Cultura de Ilhéus
A assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Ilhéus divulgou que  o Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus aprovou, em reunião extraordinária, as contas do Fundo Municipal de Cultura relativas aos exercícios dos meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2012. Ainda segundo a matéria, o presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso afirma que "a aprovação das contas demonstra mais uma vez a lisura, a transparência e o compromisso com os recursos públicos, principalmente em se tratando de verbas destinadas para contribuir com o desenvolvimento das artes e da cultura no município de Ilhéus através da promoção de apresentações artística e cultural."

O Fundo de Cultura de Ilhéus foi criado com a proposta de incentivar e estimular a produção artístico-cultural ilheense, custeando projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas. E em julho desse ano a gestão do Fundo de Cultura deu mais um passo importante com uma iniciativa pioneira do lançamento de editais voltados para conceder apoio cultural para apresentações artísticas e culturais durante o Festival Amar Amado, evento que celebrou o centenário de nascimento do escritor Jorge Amado.

Maurício Corso explica que a iniciativa buscou impulsionar o desenvolvimento das artes e da cultura em Ilhéus, promovendo o intercâmbio cultural e a profissionalização dos agentes culturais ilheenses, além de estimular a regionalização dos bens e serviços e criar novas oportunidades para exportação de obras e conteúdos culturais. “Por esse motivo, a Fundação Cultural de Ilhéus buscou recursos para o Fundo de Cultura de Ilhéus com empresas parceiras e conseguiu viabilizar R$ 18 mil para contratação de artistas e espetáculos locais nas áreas de teatro, música e dança”, acrescentou o presidente da Fundação Cultural de Ilhéus.

Na opinião do Diretor Artístico da Comunidade Tia Marita, "os conselheiros precisam ler o que diz o Decreto 090/2010 e a Lei 3.454/2009 que instituiu o Fundo Municipal de Cultura para aprovar as contas. Uma prestação de contas exige cuidado e os responsáveis pela aprovação destas devem entender isso, mesmo que elas estejam corretas."


sábado, 24 de novembro de 2012

TRÊS NOVAS INSTITUIÇÕES CULTURAIS SÃO CONTEMPLADAS EM PROGRAMA DE APOIO


Teatro Popular de Ilhéus também foi contemplado com recursos do FCBA
Foto: Luiz Henrique
Com o objetivo de fomentar a realização de atividades regularmente desenvolvidas por organizações culturais privadas sem fins lucrativos da Bahia, a Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) divulga o resultado do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais. Para essa seleção, o Programa contabiliza um aumento no valor global de R$ 5,5 milhões para R$ 6,6 milhões por ano e passa a apoiar três novas instituições. Além disso, pela primeira vez, passaram a compor a Comissão de Seleção Cultura quatro convidados com relevante atuação na área de políticas culturais ou de gestão de equipamentos.
Participaram da Comissão de Seleção do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais o ex-secretário de Cultura de Fortaleza, professor adjunto do curso de Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará, Alexandre Barbalho; a doutora em História pela Universidade Federal Fluminense, pesquisadora e coordenadora do Setor de Estudos de Política Cultural da Fundação Casa de Rui Barbosa, Lia Calabre; a jornalista e publicitária pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, diretora do Teatro Oi Futuro no Rio de Janeiro, Maria Arlete Gonçalves; e o museólogo, professor da UFRB e mestre em Cultura e Sociedade, com experiência na área de museologia, estudo e avaliação de público e marketing cultural, Archimedes Ribas.
Esta equipe avaliou propostas das 23 instituições que foram habilitadas para a seleção, do total de 27 inscritas, a exemplo de museus, teatros, bibliotecas e centros culturais. Para a avaliação, a Comissão levou em consideração os critérios definidos pelo edital, como o perfil da instituição cultural, o plano de atividades e a abrangência da ação. Mas também foi importante para subsidiar a decisão da comissão, no caso de instituições que já eram beneficiadas pelo Programa, o seu desempenho da instituição no período de 2009/2012. Para tanto, a Comissão de Monitoramento e Avaliação da Superintendência de Promoção Cultural – Suprocult, composta por representantes do governo e da sociedade civil, visitou as instituições já beneficiadas, avaliando cumprimento de metas, público, infraestrutura, equipamentos e acervo, com dados que auxiliaram a Comissão do concurso em seu processo decisório.

EDITORIAL


O que seria do governo ou da sociedade civil se, de repente, o novo gestor aprendesse a formular políticas e diretrizes para um Plano como da Cultura?
P.C.
              CULTURA É A CEREJA DO BOLO

Muitos políticos ainda têm a falsa ideia de que a Cultura é apenas mais um segmento da sociedade. É tanto que a pasta referente ao setor é sempre deixada por último. Ou, na hora da partilha entre os partidos, lembram que faltou arranjar algo para fulano ou beltrano e como não há mais nada a ser partilhado, sobra para a Cultura.

Vimos isso em vários municípios da Bahia, sobretudo no Litoral Sul. Quando será que esses caras vão perceber que a Economia da Cultura é tão significativa quanto a Economia do Turismo? De que adianta emplacar um ou outro indivíduo que não entende todo esse processo de organização pela qual está passando a Cultura? Por mais que se estruture uma assessoria qualificada, a decisão final sempre será do gestor. E isto, fatalmente, irá criar embaraços e situações esdrúxulas. Por outro lado, também não adianta um gestor qualificado e uma assessoria fraca. Sozinho ele não pode fazer nada.

Terão os novos gestores de Cultura entendimento sobre a importância de uma Conferência de Cultura? E o que dizer da urgência de criação do Conselho Municipal de Cultura? E o Sistema Municipal de Cultura, com todos os seus instrumentos e instâncias?

A Criação do Sistema Municipal de Cultura, com suas respectivas instâncias e instrumentos, como realmente devem ser e funcionar, ainda “é um processo muito, muito, muito novo”. Já ouvi esta expressão uma série de vezes de vários indivíduos diferentes, inclusive do próprio Secretário de Cultura do Estado. O que seria do governo ou da sociedade civil se, de repente, o novo gestor aprendesse a formular políticas e diretrizes para um Plano como da Cultura? O que aconteceria se o gestor de Cultura entendesse que o conselheiro de cultura deve garantir a cidadania cultural como direito de acesso e fruição dos bens culturais, de produção cultural e de preservação das memórias histórica, social, política, artística, paisagística e ambiental, encorajando a distribuição das atividades de produção, construção e propagação culturais no município?

Além de termos um conselho participativo, deliberativo, fiscalizador. E isso seria um grande avanço para administração pública porque os conselheiros iriam passar a defender o patrimônio cultural e artístico e incentivar sua difusão e proteção.

Certamente, se os novos gestores de Cultura não ficarem somente na tentativa de se criar diretrizes para o financiamento de projetos culturais apoiados pelo Fundo Municipal de Cultura e entender que seus recursos só podem ser utilizados para projetos culturais e não eventos sem a mínima concorrência pública, todos sairão ganhando.

Fica aqui a reflexão. Enquanto agente cultural do FAEG-SUL – Fórum de Agentes, Empreendedores e Gestores Culturais do Litoral Sul, onde estou presidente, irei acompanhar de perto a ocupação destas novas gestões, torcendo para que todos exerçam seu papel. O papel que nos cabe. O papel que nos foi dado de direito e legitimado por aqueles que eles representam: a classe artística. Só assim, haverá uma compreensão de que “a Cultura é a cereja do bolo.”

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

DE CABO A RABO NO TEATRO MUNICIPAL NESTA SEGUNDA


Segunda-feira, dia 26 de novembro, às 20h00, tem o espetáculo de encerramento do Curso de Teatro da Fundação Cultural de Ilhéus. A entrada é gratuita. O curso teve início em março, com aulas semanais, sempre às segundas-feiras e no mês de novembro as aulas foram mais intensas, de segunda a sexta. No total, cada aluno receberá um certificado de 80 (oitenta) horas por todas as atividades exercidas. 

O Curso de Teatro nesta modalidade (anual) teve início em 2006, com apoio da Secretaria Municipal de Educação e Fundação Cultural de Ilhéus. O objetivo principal é a descoberta de novos talentos e a capacitação dos iniciantes. O texto escolhido é de autoria do facilitador e coordenador do curso, Pawlo Cidade: "De cabo a rabo ou como as lavadeiras contaram a história de Ilhéus", adaptado de outros autores regionais. Vale a pena conferir.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A CULTURA DA BAHIA É A GENTE QUE FAZ



Com o intuito de manter uma sistemática de apoio a projetos culturais da sociedade civil e possibilitar cada vez mais a organização da produção cultural em nosso estado, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) abre, mais uma vez neste mesmo ano, as inscrições para os editais do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). De 03 de dezembro até 17 de janeiro de 2013serão abertas as inscrições para 19 Editais Setoriais (dois deles, inéditos) e para Demanda Espontânea, com investimento global de 27,8 milhões – o que representa um aumento de 52% do recurso em relação à última seleção, realizada entre maio e julho deste ano.
“Abrir os editais agora, em dezembro, é um esforço que a Secretaria está fazendo para garantir que estes recursos estejam disponíveis para a comunidade cultural no primeiro semestre de 2013, para todas as áreas e setores da cultura. Nossa intenção, inclusive, é conseguir abrir os editais sempre neste período, para que a comunidade cultural possa planejar as suas atividades de um ano para o outro”, explica o secretário de Cultura Albino Rubim, que destaca a consolidação dos editais setoriais, a partir da avaliação positiva evidenciada tanto na consulta de opinião pública sobre os instrumentos de fomento à cultura, realizada de 12 de setembro a 3 de outubro, como no resultado da seleção de projetos em 2012.
EM ILHÉUS, HAVERÁ UM CURSO DE ORIENTAÇÃO DOS EDITAIS, NA UESC, DIA 06 DE DEZEMBRO.
TAMBÉM EM DEZEMBRO, NOS DIAS 7 E 08, HAVERÁ UM CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS.
E NOS DIAS 14 E 15 (SEXTA E SÁBADO), A COMUNIDADE TIA MARITA FARÁ TAMBÉM UM NOVO CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS NO BAIRRO NOSSA SENHORA DA VITÓRIA PARA ONG,S, GRUPOS CULTURAIS E PESSOAS INTERESSADAS EM PARTICIPAR DESTES EDITAIS.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

JANE HILDA PROMOVE WORKSHOP DE ARTES PLÁSTICAS NO SÁBADO, 24 DE NOVEMBRO.



Acontece neste sábado, 24 de novembro, na Casa Jorge Amado de Ilhéus, o Workshop “O Despertar dos Dons”, promovido pela artista plástica Jane Hilda Badaró, (foto) com a participação especial da artista e professora Marlove Quadros, que coordenará as oficinas. O workshop tem por objetivo promover vivências, sensibilização artística e descoberta de novos talentos, e é direcionado para 25 estudantes, na faixa etária de 12 a 18 anos, selecionados dentre alunos do Colégio Estadual Paulo Américo de Oliveira.

Em outubro p.p., Jane Hilda participou, como expositora, do Salão Internacional de Arte Contemporânea, no Carrousel Du Louvre, em Paris, sob a chancela do Ministério da Cultura do Brasil, através do programa de Intercâmbio e Difusão Cultural.  A artista ilheense levou para Paris telas da série pintada em homenagem ao centenário do escritor baiano Jorge Amado, de modo a fazê-lo presente e homenageado também naquele evento.

Na oportunidade, João Jorge Amado, filho do escritor, (foto abaixo) esteve no Salão especialmente para visitar o estande 41, da curadora Heloíza de Aquino - onde estavam expostas as telas “Retrato de Jorge Amado”, Bataclan”, “ Gabriela e Nacib” e “O Menino Grapiúna II”, dentre outras.  Segundo Jane Hilda, “a experiência foi riquíssima, pois ali estiveram cerca de 450 expositores, de várias nacionalidades, com temáticas e técnicas diversificadas, divididos em quase uma centena de estandes.”


Visando dar um cunho social ao trabalho que realiza,  e oportunizar a socialização desta experiência com adolescentes e jovens da escola pública da cidade, a artista formatou o workshop “O Despertar dos Dons”, para através de conversas, vídeos, fotografias, e outras vivências, auxiliar na ampliação dos horizontes culturais dos mesmos”. A atividade  será desenvolvida juntamente com Marlove Quadros, que é Arte-Educadora, professora de História da Arte do Colégio Vitória, Arteterapeuta pela Universidade Católica do Salvador, e membro da ASBART (Associação Baiana de Arteterapia) filiada a UBART (Associação Brasileira de Arteterapia).

O Workshop tem o apoio cultural do Ministério da Cultura do Brasil/MINC, da FUNDACI, do Colégio Estadual Paulo Américo de Oliveira, e de Anabel Mascarenhas Fotografias. Seus resultados serão mostrados para a comunidade ilheense em dezembro, quando os trabalhos produzidos pelos alunos serão expostos na Galeria do Teatro Municipal de Ilhéus, durante a exposição “Bahia de Jorge e Outros Amados Mundos”. “A exposição virá para fechar o ciclo dos trabalhos que realizei durante o ano de 2012, ano comemorativo do centenário do escritor Jorge Amado”, diz Jane Hilda.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

MUNICÍPIOS COMEÇAM A SE ESTRUTURAR PARA O SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA


Municípios como o de Porto Seguro estão se preparando para fazer parte das cidades que desejam se integrar ao Sistema Nacional de Cultura.O primeiro passo é a assinatura do Acordo de Cooperação Federativa com o Ministério da Cultura, em seguida, mãos à obra na implantação do SMC - Sistema Municipal de Cultura e todos os seus instrumentos e instâncias. O MinC oferece minutas de projetos de lei do SMC, do PMC - Plano Municipal de Cultura e do CMPC - Conselho Municipal de Política Cultural. 

Até ontem, 19 de novembro, cerca de 80 (oitenta) municípios baianos já tinham assinado o Acordo com o MinC. Clique aqui e conheça as cidades da Bahia que estão adiantadas no processo. 

A implantação do Sistema Municipal de Cultura irá possibilitar aos municípios receber recursos fundo a fundo, dando mais autonomia as ações culturais. Nosso Diretor Artístico, Pawlo Cidade, recentemente esteve em Porto Seguro orientando artistas e técnicos da Secretaria Municipal de Cultura (foto) sobre o SMC.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SecultBA promove campanha sobre patrimônios culturais da Bahia


A Secretaria de Cultura do Estado (Secult), através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) realiza campanha sobre os bens culturais da Bahia protegidos oficialmente por instâncias estaduais, federais e internacionais. A iniciativa que começou último dia 3 pretende despertar maior consciência participativa do cidadão para a proteção efetiva desses patrimônios baianos.
São exibidos dados e fotos sobre os centros históricos de Salvador e Caetité, as cidades de Cachoeira e São Félix, a arquitetura art déco e modernista em Salvador, bens imateriais como o Ofício de Vaqueiros, e os Circuitos Arqueológicos da Chapada Diamantina.
A campanha se utiliza de 442 inserções em rádios AM e FM de Salvador, e 3,7 mil em cidades do interior como Ilhéus, Itabuna, Valença, Eunápolis, toda a região do Recôncavo baiano, dentre outros municípios. Na capital baiana, além de inserções em rádios, foram produzidos outdoors e busdoors, este último, adesivos colocados em ônibus de grande circulação na cidade. Ao todo são 62 unidades de busdoorsoutdoors.
Segundo o diretor do IPAC, Frederico Mendonça, a publicidade complementa ações de formação cidadã, educação patrimonial e a política pública do Instituto. “Informar e comunicar é obrigação legal e determinação federal, além de ser imprescindível para mobilizar a população para a proteção e a preservação”, diz Mendonça. Ele explica que a campanha tem o lema ‘Conheça, Valorize e Preserve’. A primeira etapa deste ano (2012) informa quais são os bens culturais. Já em 2013 serão promovidas a valorização e a preservação.
“Nos últimos seis anos (2007-2012) os governos federal e estadual investiram cerca de R$ 40 milhões, somente através do IPAC, beneficiando bens culturais baianos com obras, restaurações e projetos diversos, mas nada adianta se os proprietários desses patrimônios e a população não entenderem que eles são partícipes ativos na proteção desses acervos que sintetizam a história e cultura do nosso povo para as futuras gerações”, diz Mendonça.