segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Cultura da Crítica de Artes Cênicas no Jornalismo


O Teatro Popular de Ilhéus promove o encontro “A Cultura da Crítica de Artes Cênicas no Jornalismo”. O objetivo é trocar informações sobre o exercício do jornalismo na cobertura de artes cênicas nos veículos impressos ou virtuais, perpassando as categorias reportagem, crítica e análise, tornando claro suas especificidades. E ainda partilhar ferramentas para análise dos principais elementos constitutivos da cena teatral segundo procedimentos jornalísticos basilares. A dramaturgia expandida (corpo, espaço) e a não representação são algumas das estratégias criativas contemporâneas a contracenar com as tradições do drama cuja força nunca cessa.

Segundo a assessoria de imprensa é basilar introduzir a história e o exercício da crítica. Propomos investigar uma anatomia do crítico: o sentido do seu trabalho, a vinculação com o objeto de estudo, em que medida colocar-se no lugar do outro. As demandas éticas e ideológicas do ofício desde os primeiros passos da formação e profissionalização da categoria artística, nos anos 1940, até os dias que correm.

Formato do Encontro:

Dia 18/12, terça
- das 14h às 18h, palestra
- às 18h, apresentação de espetáculo teatral para que os participantes assistam e pratiquem um exercício de crítica a ser entregue, por email, até às 15h do dia seguinte. 
Dia 20/12, quinta
- das 14h às 18h, devolutiva sobre o exercício com todos os participantes   

Público-alvo:

Jornalistas, estudantes de jornalismo, estudantes de artes cênicas, estudantes de letras e demais interessados, de qualquer área, com interesse e disponibilidade para a rotina de acompanhar a palestra, assistir ao espetáculo e escrever a crítica.
Inscrições na Casa dos Artistas ou pelo fone: (73) 41020580

O ministrante:

Valmir Santos é jornalista cultural desde 1992. Edita o site independente Teatrojornal - Leituras de Cena (www.teatrojornal.com.br). Atualmente, colabora com críticas e reportagens para a revista Bravo! e o jornal Valor Econômico. Atuou na Folha de S.Paulo por dez anos. Escreveu históricos de grupos como Parlapatões (SP), Armazém Cia. de Teatro (RJ), Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) e Grupo XIX de Teatro (SP). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da USP. Integrou o júri paulista do Prêmio Shell de Teatro (2003-2011). Foi curador do 14º Festival Recife do Teatro Nacional, em 2011.

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