sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

DECLARAÇÃO DO FORRÓ COMO PATRIMÔNIO CULTURAL E IMATERIAL DO BRASIL LEGITIMA A DIVERSIDADE MUSICAL DO PAÍS




ANÁLISE – A declaração do forró como patrimônio cultural e imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez justiça na quinta-feira, 9 de dezembro de 2021, a um universo musical tão importante quanto o samba para a construção da identidade sonora do Brasil. 

Por visão etnocêntrica carioca, o samba sempre foi apresentado como o “ritmo nacional” porque a cidade do Rio de Janeiro (RJ) é percebida como a capital cultural do Brasil. 

É assim que o mundo vê a música do Brasil, embora a recente visibilidade planetária do funk esteja reconstruindo essa identidade musical criada nos anos 1940 – com a ascensão nos Estados Unidos da cantora Carmen Miranda (1909 – 1955), voz do samba que acabou propagando a rumba no mercado norte-americano – e alicerçada com a explosão da Bossa Nova nos EUA a partir de 1962. 

Só que, dentro das fronteiras do Brasil, o forró sempre foi tão importante quanto o samba. Com a diferença de que, a rigor, forró nunca foi um gênero musical como o samba. Forró é rótulo genérico que designa diversos gêneros musicais nordestinos, como baião, xaxado, xote e quadrilha – ritmos recorrentes na obra de Luiz Gonzaga (1912 – 1989), grande pilar da música da nação nordestina.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA CLICANDO AQUI.


Texto: Mauro Ferreira, jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, 
com passagens em 'O Globo' e 'Bizz'. Faz um guia para todas as tribos. Portal G1.