quinta-feira, 29 de junho de 2017

OFICINA DE PRESTAÇÃO E CONTAS ATENDE TERRITÓRIOS DO LITORAL SUL E VITÓRIA DA CONQUISTA

A Secretaria da Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) realiza mais duas oficinas de prestação de contas para Pontos de Cultura, nos próximos dias 4 e 5 de julho (terça e quarta) nos municípios de Nova Canaã e Itabuna, respectivamente. A participação é gratuita e os formulários para as inscrições já estão disponíveis online.

Desenvolvido pela Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult),  essa ação visa capacitar gestores dos Pontos de Cultura  para fazer a prestação de contas dos projetos conforme a legislação atual (Instrução Normativa do Ministério da Cultura 08/2016).  Neste ano, a SecultBA  promoveu oficinas com esta mesma proposta nos territórios Metropolitano de Salvador, Portal do Sertão, Chapada Diamantina  Oeste Baiano. Agora a ação contempla municípios do Litoral Sul e Vitória da Conquista. Em Nova Canaã o encontro será dia 04, das 13h às 17h, na Câmara Municipal de Vereadores. Já em Itabuna acontece no Centro de Cultura Adonias Filho, dia 05, das 9h às 12h e 13h às 15h.

Os gestores poderão tirar dúvidas em relação à prestação de contas, como sua finalidade, necessidade, prazos, circunstâncias e documentos necessários.  Na oportunidade, serão realizados atendimentos individualizados com os gestores participantes.  

Além das oficinas, estão previstas visitas técnicas em pontos de cultura de Nova Canaã, Itabuna, Valença, Ituberá, Gandu, Wenceslau Guimarães, Presidente Tancredo Neves e Ubaitaba. A equipe da Sudecult vai verificar, entre outros itens, a correta exposição da placa de sinalização do ponto de cultura,  a realização de atividades culturais no local, a documentação, os bens adquiridos, além de escutar os gestores e a sociedade civil a respeito da execução dos projetos apoiados. 

Territórios de identidade - Com o objetivo de identificar prioridades temáticas definidas a partir da realidade local, possibilitando o desenvolvimento equilibrado e sustentável entre as regiões, o Governo da Bahia passou a reconhecer a existência de 27 Territórios de Identidade, constituídos a partir da especificidade de cada região. Sua metodologia foi desenvolvida com base no sentimento de pertencimento, onde as comunidades, através de suas representações, foram convidadas a opinar.

SERVIÇO:

Oficinas de Prestação de Contas

Nova Canaã
Local: Câmara Municipal de Vereadores
Data: 4 de julho
Horário: 13 às 17h



Itabuna
Local: Centro de Cultura Adonias Filho
Data: 5 de julho
Horário: 9h às 12h e 13h às 15h



Assessoria de Comunicação - Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA
Telefone: (71) 3103-3442 / 3452

domingo, 25 de junho de 2017

CONHEÇA O PERFIL DE QUEM TRABALHA NO SETOR AUDIOVISUAL


A Agência Nacional do Cinema (Ancine), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), divulgou o estudo "Emprego no setor audiovisual". Elaborado a partir dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Registro Administrativo do Ministério do Trabalho do ano-base 2015, a pesquisa teve por objetivo mapear o perfil do emprego no setor audiovisual entre 2007 e 2015. O número de empregos do setor, remuneração média, escolaridade, gênero e distribuição geográfica dos trabalhadores são alguns dos dados divulgados pela pesquisa, que será realizada anualmente.
 
De acordo com a Ancine, durante o período analisado, o segmento audiovisual com maiores níveis de geração de empregos foi a TV aberta, que apresentou um comportamento majoritariamente crescente, totalizando, em 2015, 54% de todos os empregos gerados pelo setor, com 51.721 vagas. Já a distribuição foi a atividade que menos gerou vínculos empregatícios de 2007 a 2015, registrando, em 2015, apenas 897 vagas, o que corresponde a apenas 1% de participação no total gerado pelo setor audiovisual..
 
As atividades econômicas que mais cresceram em número de empregos gerados foram as de produção e pós-produção audiovisual e a de exibição cinematográfica. O número de postos de trabalho gerados pelas empresas de produção e pós-produção audiovisual mais que dobrou, passando de 5.358 empregos gerados em 2007 para 11.252 em 2015. Já as empresas exibidoras tiveram no mesmo período um aumento de 69% no volume de empregos gerados, passando de 8.445 para 14.297.
 
Com relação à qualificação da mão de obra, o nível médio (completo ou incompleto) de escolaridade é maioria no setor, com 51% do total em 2015. No entanto, esse percentual sofreu queda de cinco pontos nos dois últimos dois anos da pesquisa (era de 56% em 2013). Já a participação de trabalhadores com nível superior (completo ou incompleto) cresceu 9 pontos percentuais de 2007 a 2015, atingindo 42% da participação total. Também houve crescimento na participação dos trabalhadores com mestrado ou doutorado, que passaram de 0,13% em 2007 para 0,45% em 2015. Os acréscimos demonstram uma tendência de aumento no nível de escolaridade da mão de obra.
 
Gênero e remuneração
 
A participação de homens e mulheres no setor audiovisual também foi considerada pelo estudo. A predominância masculina (60%) se manteve praticamente inalterada entre 2007 e 2015, registrando apenas um ponto percentual de quada em 2009 e 2014, mesmo momento em que a participação feminina registrou o único ponto de crescimento, alcançando o ápice de 41%. De acordo com o estudo, as atividades de TV aberta agruparam 67% de trabalhadores do sexo masculino, e nas operadoras e programadoras de TV paga, esse percentual chega a 62%. Os segmentos de Exibição Cinematográfica e Aluguel de DVDs registraram maioria feminina, com 59% e 58%, respectivamente.
 
A faixa etária do setor se manteve dois anos mais jovem do que a média de todos os setores da economia brasileira como um todo. De 2007 para 2014 aumentou em 2,2 anos, passando de 32,8 anos para 35. 
 
O salário médio mensal, em 2015, considerando todas as atividades econômicas do setor audiovisual, foi de R$ 3.650, valor 49% maior do que a média da economia brasileira. O setor de distribuição, que representa apenas 1% do setor, registrou os maiores salários médios mensais (R$ 7.405,00), seguido pelas Programadoras de TV Paga (R$ 6.053) e TV Aberta (R$ 5.309). Em 2015, os homens receberam, em média, R$ 3.526, enquanto as mulheres, R$ 3.051,00, o que representa uma diferença de 13%.
 
Em todos os anos de 2007 a 2015 a região Sudeste concentrou mais de 60%  dos empregos do setor audiovisual. Entretanto, esse percentual caiu nos últimos anos, passando de 64% em 2007 para 61% em 2015. Após oscilação nos anos anteriores, a região Nordeste registrou, em 2015, a segunda maior participação (14%), seguida das regiões Sul (12%), Centro-Oeste (7%) e Norte (6%). 

Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura