quarta-feira, 30 de julho de 2014

COMO SE DAR BEM NA CULTURA?

Grupo Circo da Lua - Serra Grande, Uruçuca, Bahia.

Se a expressão “se dar bem” tem o mesmo sentido de “ganhar dinheiro”, infelizmente não tenho a fórmula. Mas se você quer amadurecimento no campo cultural precisa entender como pensam os intelectuais do Sistema. O negócio é cuidar primeiro do “jardim” para que, ao invés de “correr atrás das borboletas”, fazer com que as borboletas venham até você. Portanto, a coisa certa a fazer é se ORGANIZAR. Se você não tem como pagar todos os custos necessários à criação de uma empresa, existe um negócio chamado MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL, ligado ao SEBRAE, que pode lhe ajudar muito.

O Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. 

Pawlo Cidade - Diretor Artístico da ACTM


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