Com um investimento total de R$2,15 milhões, o Prêmio das Artes Jorge Portugal (Programa Aldir Blanc Bahia) contemplou 43 projetos culturais propostos por Filarmônicas de todo estado. Pensando na liberdade de criação artística das Filarmônicas, foi criada uma categoria específica na linguagem de Música para que os grupos pudessem apresentar seus projetos dentro dos elos da cadeia produtiva da música (formação, criação/produção, difusão, pesquisa e memória). Cada projeto contou com o apoio financeiro de R$ 50 mil.
“A categoria foi pensada dessa forma porque as necessidades vivenciadas por eles são muito diferentes e assim os proponentes definiram suas propostas diante das suas realidades”, comenta o coordenador de Música da Funceb, Ricardo Rosa.
Foram contemplados projetos de toda a Bahia, dentre eles: ”Conexão 25 em Banda Larga; Retretas do Recôncavo; Sons Ambientais; Minerva Cachoeirana; Curso de Música Online; Filarmônica Tocando e encantando; Atividades virtuais da filarmônica 30 de junho nos seus 124 anos; Jovens músicos; Repositório de música instrumental, Revivendo a filarmônica Erato Nazarena; Lyra Ceciliana; IV EFSUL; IV encontro de filarmônicas; Arquivo vivo; Dobrados compostos em Rio de Contas; A música é o remédio da Alma; Semeando música e cultivando os sons; Tocata na Matriz; Lira dos Artistas; Resgate da história da filarmônica Lira Morrense; Lyra Santamarense; Filarmônica União dos músicos Serrinhenses e a arte da música; Pedacinho de Papel; 1 Encontro virtual de Filarmônicas da Bahia; Filarmônica 15 de março; Pra ver a banda tocar; Filarmônica Online; Lives Didáticas e apresentações virtuais da filarmônica Euterpe Itabunense; A música como porta para a cidadania; Sementes do amanhã; Filarmônica Santa Cecília de Palmeiras; Os 10 afinados in concert; Sociedade filarmônica 23 de Abril; Filarmônica e coral juvenil 4 de janeiro; Euterpe in love; Lira 30 de março; Filarmônica Lira 8 de setembro; Lira Jaguaripense; Filarmônica Nossa Senhora da Imaculada Conceição; Música instrumental ao alcance de todos; Filarmônica 8 de dezembro; Filarmônica Guerreiros do sol e Filarmônica 13 de junho, este último proposto por Sandra Porto, na região Oeste da Bahia.
Para ela, o prêmio trouxe vida para a filarmônica pois devido à pandemia os músicos não tinham expectativa de retornarem aos trabalhos. “O prêmio Aldir Blanc ajudou muito, tanto na empregabilidade como na reestruturação de retorno às atividades. A premiação foi um grande investimento em todo setor cultural. Nunca se falou tanto em cultura, foi um alívio, um respiro para suportar esses tempos tão incertos e sem perspectiva de futuro”, comenta.
O Prêmio das Artes Jorge Portugal foi um dos instrumentos da Fundação Cultural do Estado para a utilização de recursos oriundos do Programa Aldir Blanc Bahia, via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.
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