Sem nenhuma pretensão na orelha do meu mais novo
romance O Santo de Mármore eu afirmo que para aqueles que não souberam dos
episódios que se desencadearam nas semanas que antecederam a greve estudantil
do IME, em 1987, e os dias que se seguiram durante o movimento grevista, desejo
uma boa leitura. Mas para os que vivenciaram, passo a passo, os fatos, deixem
perto deste livro um lenço. Ele lhe será útil. E, está mesmo sendo útil para os
que até o momento têm externado suas opiniões a respeito do livro.
O maestro Antonio Melo foi o primeiro a comentar após
ler a obra “Acabo de ler o livro O Santo de
Mármore de Pawlo Cidade.
É sensacional! Comecei curioso para entender o enredo e quando percebi já
estava na metade do livro. Muito bom Pawlo. Muito bom saber que temos
escritores que dignificam nossa região com uma escrita tão direta, pontual.
Muito bom saber que nossa história tem bons narradores. Essa conversa de dizer
que não temos bons artistas, bons escritores, que não temos cultura, que o
quintal dos outros é bem melhor, tudo isso é balela. Basta assistir o que a
cidade produz. Basta ler o que nossos autores escrevem. Recomendo mesmo o Santo
de Mármore. Parabéns Pawlo. Já estou esperando seu próximo livro!”
A professora Simone Dias disse que passou o fim de semana se emocionando
com o livro. Meu amigo Deraldo Pitombo declarou que “Jorge Amado nos ensinou
que NÓS ilheenses temos o DEVER de prestigiar os escritores da terra. E é muito
mais prazeroso cumprir este dever quanto admiramos o escritor. Gostei muito de
ter estado na sua noite de autógrafos Pawlo Cidade. Renovo meus parabéns e
votos de sucesso. Ivan Souto, testemunha ocular e principal líder do movimento
estudantil na época dos acontecimentos de O Santo de Mármore se disse encantado
com o livro “Não consegui parar de ler! Terminei no
sábado pela manhã. Só não consigo distinguir o que é ficção do que é realidade.
Parabéns."
Para quem ainda não leu o livro, o romance conta
a história de uma greve estudantil realizada no IME, em 1987, após a demissão
de quatro dos melhores professores daquela instituição de ensino. Vale
salientar que estudar no IME não era uma conquista fácil, porque faltavam
vagas. A procura era grande. Na época de matrícula, era preciso ter um amigo no
legislativo ou até mesmo na Prefeitura para garantir uma vaga na escola. Se o
aluno não tivesse um Q.I elevado, não entrava no IME. E não era preciso teste
de admissão, porque ele já tinha sido abolido muitos anos antes. Mas, literalmente,
um Q.I. - “Quem Indica”. Quem indica para uma vaga.
O professor Carlos Galdino, um dos professores
demitidos na ocasião também falou sobre o livro ‘Quero dizer a Pawlo
Cidade, que a leitura do Santo de Mármore arrancou-me uma lágrima... e agradecer.
A minha grande alegria e realização pessoal, é ouvir sempre de muitos ex-
alunos, o que você diz em seu livro, cheio de muita história do IME.”
O livro está a venda na livraria Papirus ou pode
ser adquirido pessoalmente comigo ao preço unitário de R$ 30,00.
Publicado originalmente na coluna Coxia, do Diário de Ilhéus, sábado, 07/12/2013.
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