Banda Jah Bless, de Ilhéus, Bahia
A Secretaria de Cultura do Estado
da Bahia (SecultBA) divulga balanço das inscrições para editais do Fundo de
Cultura da Bahia, realizadas através do sistema Clique Fomento (Sistema de
Informações e Indicadores em Cultura – SIIC). No total, foram inscritos 1725
projetos até esta terça-feira (21), quando foi encerrado o prazo de envio.
O número revela um aumento de 61% em relação a última chamada, realizada entre
dezembro e janeiro de 2013. Ainda não foram contabilizados os projetos
encaminhados através dos Correios. Das 1725 propostas recebidas, mais de
60% foram enviadas no último dia de inscrição, sendo que 540 foram recebidas
após as 19 horas do dia 21 de janeiro.
O balanço revela também as chamadas
mais concorridas: Música, com 298 projetos; Audiovisual, com 249; e Demanda
Espontânea, que recebeu 155 propostas. Além disso, chamam atenção os
números das propostas encaminhadas para os editais de Economia Criativa, com
aumento de 300%; Patrimônio, Arquitetura e Urbanismo, com 318,18%; Territórios
Culturais, 303,85% e Dança, com 232,35%. A SecultBa
trabalha para que o resultado da análise prévia, com a relação de propostas
inscritas e não inscritas, seja divulgado até o próximo dia 18 de fevereiro.Em
2014, Serão destinados R$ 41 milhões ao Fundo de Cultura da Bahia. Para estes
editais (21 setoriais, mais Demanda Espontânea), serão investidos R$ 30,66
milhões, o que representa um acréscimo de cerca de 10% do recurso em relação
aos mesmos editais em 2013, quando foram destinados 27,8 milhões.
O superintendente de Promoção
Cultural, Carlos Paiva, diz que foram recebidas propostas de todos os
territórios de identidade do estado. “Sem dúvida as 226 oficinas realizadas em
todos os 27 territórios de identidade contribuíram para o número expressivo de
inscrições. O guia de orientações e os vídeos tutoriais de uso do sistema
também contribuíram para uma maior familiaridade com a ferramenta. A Região
Metropolitana de Salvador continua tendo a maior participação, representando
52,7% das propostas recebidas”, revelou. Outras regiões que mais apresentaram
propostas foi o Recôncavo (6,2%), Portal do Sertão (4,58%), Chapada Diamantina
(3,65%) e Irecê (3,42%).
Crescimento
Para o diretor o Instituto do
Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (IPAC), Frederico Mendonça, nos últimos
sete anos, foram implementadas melhorias administrativa e funcional da
autarquia, o que empreendeu a difusão dos bens culturais – materiais e
imateriais – da Bahia, e estimulou a participação de comunidades e gestores locais
para conservação adequada e preservação das referências de memória cultural
coletiva. ”Essas ações, além de inaugurações de obras de restauro,
lançamento de publicações, videodocumentários e entrevistas da TV IPAC, os
debates públicos e as exposições itinerantes em Salvador e diversos municípios
do Estado disseminaram, ainda mais, a temática da ‘arquitetura, urbanismo
e patrimônio’, estimulando a sociedade civil à maior participação nos editais”,
explica o diretor.
Já a diretora da Economia da
Cultura, Carmen Lima, declarou que ficou satisfeita com o expressivo aumento do
número de inscritos no edital de economia criativa, o que, segundo ela,
sinaliza um maior interesse dos agentes culturais do estado em pensar a
dimensão econômica da cultura. Carmen esclarece que “a ampliação do número de
projetos inscritos pode ser atribuída aos seguintes fatores: uma
maior discussão sobre tema economia criativa, em 2013, devido à mobilização
para a elaboração do Documento Bahia Criativa; o aperfeiçoamento
do texto do edital no qual se procurou detalhar melhor os seus objetivos e a
natureza dos projetos que podem ser apoiados; e uma maior
divulgação nas redes sociais, em encontros presenciais, junto aos
colegiados setoriais e pelos representantes territoriais da Secretaria de Cultura
do Estado da Bahia (SecultBA) ”.
Texto: Ascom/Secult, com edição do blog.
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