quinta-feira, 19 de junho de 2014

COMO A CULTURA PODE MUDAR A CARA DA MINHA CIDADE?

Quando é criado um evento, uma enorme cadeia produtiva é gerada, passando por diversos setores.  

Se o governo municipal fomentar atividades culturais estratégicas que gerem trabalho, emprego e renda e promovam a inclusão social, especialmente entre jovens, a cidade se transforma. 

“O desenvolvimento de uma sociedade, de uma empresa, de uma comunidade passa indiscutivelmente pela cultura.”
O Município precisa valorizar seu Patrimônio Cultural (materiais e imateriais, museus e arquivos), as expressões culturais (artesanato, artes visuais, culturas afro, indígena e populares), as artes e espetáculo (dança, música, circo e teatro), o audiovisual, livro e literatura (cinema e vídeo, e publicações) e até mesmo as criações funcionais (moda, arquitetura, design e arte digital).

O uso da cultura para aquecer a economia exige ações diferenciadas. O governo municipal precisa criar fundos específicos de financiamento que apoiem a produção e difusão de atividades culturais por meio de programas de fomento ou leis de incentivo.

Se, segundo o IBGE, o crescimento médio anual dos setores criativos no Brasil foi de mais de 6%, mais até que o aumento do PIB nacional nos últimos anos, com cerca de 4,3% de alta, imagine por quanto não responde a cultura pelas riquezas mundiais?
Quando é criado um evento, uma enorme cadeia produtiva é gerada, passando por diversos setores.  

O turismo cultural e o turismo de eventos, por exemplo, movimenta bilhões no mundo inteiro. E ele não só gera oportunidades de emprego e renda diretamente a artesãos, pequenas indústrias e lojas que lidam com diversos artigos como artefatos e camisetas, mas também, aquece empreendimentos como restaurantes, agências de viagem, transportes e guias turísticos.

Pawlo Cidade
Escritor, diretor teatral e presidente do 
Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus


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