Quando é criado um evento, uma enorme cadeia produtiva é gerada, passando por diversos setores.
Se o governo municipal fomentar atividades culturais
estratégicas que gerem trabalho, emprego e renda e promovam a inclusão social,
especialmente entre jovens, a cidade se transforma.
“O desenvolvimento de uma sociedade, de uma empresa,
de uma comunidade passa indiscutivelmente pela cultura.”
O Município precisa valorizar seu Patrimônio
Cultural (materiais e imateriais, museus e arquivos), as expressões culturais
(artesanato, artes visuais, culturas afro, indígena e populares), as artes e
espetáculo (dança, música, circo e teatro), o audiovisual, livro e literatura
(cinema e vídeo, e publicações) e até mesmo as criações funcionais (moda,
arquitetura, design e arte digital).
O uso da
cultura para aquecer a economia exige ações diferenciadas. O governo municipal
precisa criar fundos específicos de financiamento que apoiem a produção e
difusão de atividades culturais por meio de programas de fomento ou leis de
incentivo.
Se, segundo o IBGE, o crescimento médio anual dos
setores criativos no Brasil foi de mais de 6%, mais até que o aumento do PIB
nacional nos últimos anos, com cerca de 4,3% de alta, imagine por quanto não
responde a cultura pelas riquezas mundiais?
Quando é criado um evento, uma enorme cadeia produtiva
é gerada, passando por diversos setores.
O turismo
cultural e o turismo de eventos, por exemplo, movimenta bilhões no mundo
inteiro. E ele não só gera oportunidades de emprego e renda diretamente a
artesãos, pequenas indústrias e lojas que lidam com diversos artigos como
artefatos e camisetas, mas também, aquece empreendimentos como restaurantes,
agências de viagem, transportes e guias turísticos.
Pawlo Cidade
Escritor, diretor teatral e presidente do
Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus
Nenhum comentário:
Postar um comentário