quarta-feira, 7 de outubro de 2015

AQUECIMENTO DO MERCADO EDITORIAL BAIANO


Nos últimos anos, em virtude de uma série de iniciativas governamentais, além do avanço tecnológico, houve um aumento da publicação de livros na Bahia. Em sua maioria, esses livros foram publicados através de editais de incentivo ou por iniciativa particular, fruto dos sonhos de seus autores. Em regra, suas existências como produto cultural se limitaram à noite de lançamento. Padeceram todos de um mal crônico comum: a falta de circulação. 

Os livros baianos não circulam —fato notório — e é assim porque os fatos geradores de suas publicações são de duas naturezas. Como já dito, há o sonho do autor em ver sua obra publicada. Às próprias expensas, ele se esmera numa edição independente, muitas vezes de qualidade inquestionável. Entretanto, não sendo um empreendedor afeito ao mercado, não consegue fazer com que o livro circule. Sem lucro, precisará trabalhar em sua atividade profissional de origem para acumular recursos para nova publicação.

Outra forma de publicar é ser selecionado por um edital cultural, de qualquer esfera da Administração pública ou privada. Dentre muitos livros de qualidade, os editais escolhem alguns. O livro é feito e lançado. Os recursos públicos e privados são direcionados, relatórios são feitos e o Estado e as empresas cumprem seu papel de fomentar a literatura e a cultura. 


Nenhum comentário: