A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, compareceu na semana passada na audiência pública realizada na Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados, onde foram apresentados os resultados da terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.
Encomendada pelo Instituto Pró-Livro (IPL) ao Ibope Inteligência, a 3ª edição da pesquisa tem o objetivo central de “medir intensidade, forma, motivação e condições de leitura da população brasileira”. Segundo a ministra da Cultura, os dados da pesquisa vão contribuir para a formulação de políticas públicas destinadas ao fomento da leitura no país.
A pesquisa aponta que o brasileiro lê em média quatro livros por ano, sendo que, destes, lê integralmente apenas 2,1 livros. O estudo revelou, também, que o país é composto por 50% de leitores (cerca de 88,2 milhões de pessoas) e outros 50% de não leitores. Entre os que leem, as mulheres são a maioria, representam 53% do total do público leitor no país. Já os que não têm o hábito de ler encontram-se na base da pirâmide social: são pessoas de idade mais avançada e tem como principais entraves à leitura a alfabetização precária, o desinteresse e a falta de tempo.
Ao apresentar o resultado sobre o escritor brasileiro mais admirado dos leitores, numa lista de 25 autores, Jorge Amado aparece na quarta colocação, atrás apenas de Monteiro Lobato, Machado de Assis e Paulo Coelho, respectivamente.
Ao falar sobre o livro mais marcante que leu o leitor aponta novamente o escritor grapiúna, Jorge Amado, com o livro “Capitães da Areia,” que aparece na 11ª posição.
Um dos pontos positivos da pesquisa é o fato do aumento do número de pessoas que declararam a leitura como uma atividade prazerosa. A pesquisa revelou também que biblioteca está associada a estudo e não a um lugar de lazer.
Texto: Marcos Agostinho, Ascom/MinC, com adaptações.
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