domingo, 13 de maio de 2012

DEPUTADO BAIANO APRESENTA PROJETO ONDE MÚSICA REGIONAL JÁ PODE TER PATROCÍNIO VIA LEI ROUANET



A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (9/5) proposta que autoriza pessoas físicas e jurídicas a utilizar os benefícios da Lei Rouanet para patrocinar projetos de música regional. Atualmente, a lei permite a captação de recursos somente para música erudita e instrumental.

A mudança proposta permitirá que empresas usem parte do Imposto de Renda devido para incentivar manifestações regionais como o maxixe, o maracatu, a catira e a música nativista gaúcha, entre outras.

O texto estende ainda os benefícios do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), regulados pela Lei Rouanet, aos artistas locais e regionais que desenvolvem atividades voltadas para alunos do ensino básico de escolas públicas. O benefício também é válido para entidades sem fins lucrativos de inclusão social de crianças e adolescentes.

O texto aprovado é um substitutivo do relator deputado Oziel Oliveira (PDT-BA), que incorpora alterações à Lei Rouanet previstas nos Projetos de Lei 3.238/08, do Senado, e 2948/08, do deputado Valadares Filho (PSB-SE).

Oliveira lembrou que o projeto que estabelece novas regras para o financiamento da cultura (Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, Procultura – PL 6722/10), substituindo a Lei Rouanet, ainda está em discussão na Câmara.

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Redução - A Comissão também aprovou nesta quarta-feira proposta que reduz a tributação sobre a venda e a importação de instrumentos musicais e sobre as matérias-primas e ferramentas destinadas à construção artesanal destes instrumentos e de seus acessórios.
O texto aprovado é um substitutivo do deputado Pinto Itamaraty (PSDB-MA) ao Projeto de Lei 3623/08, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que incorporou sugestões do PL 7973/10, da deputada licenciada Maria do Rosário (PT-RS).

Segundo o substitutivo, no caso do PIS/Pasep-Importação, da Cofins Importação e do Imposto de Importação, a isenção para matérias-primas e ferramentas valerá apenas para aquelas importadas por artesãos e lutieres residentes e domiciliados no Brasil ou por microempresas e empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no país. O texto também isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) as saídas de instrumentos musicais.

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Com informações da  Agência Câmara

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