É preciso ter uma ideia boa e um projeto realizável.
Cara,
confesso que fui apertado sem ser abraçado. Se eu afirmar que é a ideia,
significa que seu projeto pode ser uma porcaria, mas, se sua ideia é boa, então,
seu projeto é aprovado. Por outro lado, se eu disser que sua ideia pode até ser
ruim, porém, seu projeto é bom, então ele, sem nenhuma sombra de dúvida, será
aprovado.
Entretanto, não é bem assim que “a banda toca.” É preciso ter uma
ideia boa e um projeto realizável. Ele pode ter uma ou duas falhas. Os
objetivos específicos podem não dialogar em sua totalidade com as metas e estas
com seu CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.
Todavia, se há coerência nos recursos apresentados, se a JUSTIFICATIVA convence e se o objetivo geral é bem claro e
abrangente, bingo! É só esperar a assinatura do Termo de Acordo e Compromisso –
TAC.
Peraí. Já
tive projetos que atenderam a todos os pré-requisitos acima e mesmo assim não
obteve aprovação. E aí? Bem, três – ou mais – possibilidades podem ter
ocorrido. Entre elas:
1. Os recursos
não podiam contemplar todos os projetos. Neste caso, eles respondem: “No
conjunto das propostas avaliadas, a proposta, em comparação com as demais, não
obteve destaque, quer seja em decorrência da relação custo-benefício, quer seja
na avaliação comparativa de mérito e qualidade artístico-cultural.”
2. Sorte (?) e/ou
3."A proposta
apresenta insuficiência de informações, o que compromete a avaliação de mérito
artístico-cultural e da exequibilidade do projeto.”
Fonte: "Como transformar a Cultura em um bom negócio",
de Pawlo Cidade. Breve pela A5 Editora.
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