Assembleia extraordinária no dia 12 de agosto de 2015
Na assembleia extraordinária do Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus, realizada no último dia 12 de agosto, quarta-feira, que teve como pontos de pauta a posse da nova diretoria e as obras de reforma do Teatro Municipal de Ilhéus, há dois anos e oito meses fechado foi criada uma comissão de acompanhamento da reforma que ainda não tem prazo de conclusão.
A comissão foi formada por Djalma Fernandes, Janete Lainha, Anarleide Menezes, Gilsoney Rodrigues e Pawlo Cidade. A presidência da comissão ficou a cargo da museóloga e professora Anarleide Menezes. A partir de agora eles irão acompanhar o andamento das obras, submeter o laudo técnico que determinou a interdição do Teatro ao Corpo de Bombeiros e o CREA e apresentar um relatório na próxima assembleia ordinária prevista para o dia 26 deste mês.
Segundo o representante da Secretaria de Cultura do Município, Marinho Rodrigues, a primeira parcela dos recursos destinados à reforma estão sendo utilizados na infraestrutura, a exemplo do forro, telhado, paredes e construção de uma rampa de acesso para portadores de necessidades especiais e a segunda parte que ainda não está disponível será para a compra de equipamentos, já que os atuais estão obsoletos.
Para Pawlo Cidade, membro da câmara setorial de Teatro e Literatura que deixa o cargo de presidente do Conselho nesta segunda-feira, quando haverá a posse do novo presidente na Academia de Letras de Ilhéus, a partir das 18h30, o CMC vem cobrando celeridade nas obras do Teatro e solicitando explicações do governo pela demora da entrega. Além do mais a gente - entre outras funções - o papel de fiscalizar os espaços públicos de cultura e dar uma resposta à sociedade.
O Teatro Municipal de Ilhéus foi construído em 1932. Com o tempo, o prédio não resistiu e desabou. Em 1986, ele foi reconstruído e entregue aos ilheenses no dia 10 de julho, tornando-se palco de espetáculos nacionais, internacionais, regionais e locais, revelando um grande número de artistas pelo país.
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