As comissões temáticas formadas
por especialistas nas diversas áreas da cultura concluíram os trabalhos da
análise de mérito dos 2.600 projetos inscritos nos Editais Setoriais 2016 do
Fundo de Cultura da Bahia. Durante 12 dias, 170 pessoas de Salvador, cidades do
interior e também de outros estados, se reuniram para avaliar as propostas
distribuídas em 23 comissões. O trabalho de análise de mérito foi uma
oportunidade de intercâmbio, aprendizado e troca de informações entre as
dezenas de participantes das comissões.
A sistematização e metodologia
utilizadas no processo de seleção foram destaques dos Editais Setoriais 2016 ,
segundo o ator e gestor cultural mineiro Leonardo Lessa, integrante do Grupo
Teatro Invertido e ex-diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, Fundação
Nacional de Artes. “Estou impressionado. Não se faz política cultural sem
metodologia. Construíram procedimentos que deram credibilidade ao processo”.
Para Leonardo, a diversidade e descentralização das propostas atestam a
credibilidade e aceitação da política cultural implementada atualmente na
Bahia.
O trabalho nas comissões
temáticas dos Editais Setoriais 2016 contribuiu para estreitar as relações
entre produtores, artistas e gestores culturais permitindo a troca de
experiências, diz a dançarina e coreógrafa pernambucana Duda Freyre. A
coreógrafa também destacou a sistematização do processo de seleção como um dos
principais destaques. Para ela, dinâmica deu mais objetividade aos proponentes
na elaboração e apresentação dos projetos. “Bahia e Pernambuco têm hoje grandes
editais de cultura. Lá, o processo ainda não foi sistematizado, mas os editais
trazem outras coisas que podem ser aplicadas aqui. Aprendemos um com o outro”.
O dançarino e coreógrafo baiano Jackson Espírito Santo participou dos Editais Setoriais de Pernambuco e da Bahia e não tem dúvida de que a troca de experiências contribui para o fortalecimento e aprimoramento das políticas de cultura. “Os editais pernambucanos já exigem dos proponentes uma preocupação com a questão da acessibilidade, da inclusão de portadores de necessidades especiais. Algo a se pensar aqui. Por outro lado, aqui temos outros pontos fortes. Todos os membros da comissão lêem todos os projetos na fase anterior de triagem. Então já chegamos na fase de análise de mérito conhecendo todas as propostas”.
Fundo de Cultura - Desde sua criação, há cerca de dez anos, o Fundo de Cultura da Bahia já aportou mais de R$ 212 milhões em incentivos para projetos e atividades culturais, sendo R$ 186 milhões entre 2007 e 2015. Os investimentos, que contam com recursos da Coelba e da Oi, ganharam novo impulso e mais transparência quando, em 2007, o Governo do Estado adotou a prática de seleções públicas, amplamente divulgadas, para executar a política de fomento à cultura, baseada em três princípios fundamentais: democratização do acesso, valorização da diversidade cultural e a territorialização, impulsionando cada vez mais a estadualização da política pública com ênfase nas especificidades locais.
O dançarino e coreógrafo baiano Jackson Espírito Santo participou dos Editais Setoriais de Pernambuco e da Bahia e não tem dúvida de que a troca de experiências contribui para o fortalecimento e aprimoramento das políticas de cultura. “Os editais pernambucanos já exigem dos proponentes uma preocupação com a questão da acessibilidade, da inclusão de portadores de necessidades especiais. Algo a se pensar aqui. Por outro lado, aqui temos outros pontos fortes. Todos os membros da comissão lêem todos os projetos na fase anterior de triagem. Então já chegamos na fase de análise de mérito conhecendo todas as propostas”.
Fundo de Cultura - Desde sua criação, há cerca de dez anos, o Fundo de Cultura da Bahia já aportou mais de R$ 212 milhões em incentivos para projetos e atividades culturais, sendo R$ 186 milhões entre 2007 e 2015. Os investimentos, que contam com recursos da Coelba e da Oi, ganharam novo impulso e mais transparência quando, em 2007, o Governo do Estado adotou a prática de seleções públicas, amplamente divulgadas, para executar a política de fomento à cultura, baseada em três princípios fundamentais: democratização do acesso, valorização da diversidade cultural e a territorialização, impulsionando cada vez mais a estadualização da política pública com ênfase nas especificidades locais.
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