Hoje existem muitos casos de pedofilia no Brasil, com isso o país ocupa o quarto lugar no ranking mundial da pedofilia. São vários caso de abuso e exploração de menores, só no ano de 2010, mas de 720 casos foram denunciados em menos de três meses. Será que alguém já se perguntou alguma vez, como pode um pedófilo abusar sexualmente de uma criança de seis anos e tratar seus filhos e netos como reis? No texto “O nome da morte” Ronaldo Braga faz esse questionamento com o personagem Mila.
A peça “O Nome da Morte” trata da história de duas Mulheres, (Milla e Sonia) que em uma cela discutem acerca das questões feminina e a necessidade da afirmação das questões da violência contra as mulheres; da sexualidade, pedofilia, corrupção, política, filosofia, o abuso sexual na sociedade.
Na peça “O nome da Morte” também é abordado a questão da corrupção, nele o autor mostra como se dar o esquema dentro da lei. Para isso Ele usa a personagem Milla, que é uma mulher que estudou Antropologia, uma mulher nervosa que foi estuprada aos 7 anos por um primo, tensa ela tenta passar segurança que não possui. Através do poder do dinheiro que possui ela compra todas as pessoas que lhe rodeia, - policiais corruptos, juízes, políticos, e todos os “figurões” que regi esses sistemas de códigos e leis, formando assim uma grande cadeia de corruptos, - é esnobe, metida.
Sonia estudou direito e na universidade descobre que o povo pobre não presta e começa a envenená-los através da comida distribuída nas ruas. Quando é descoberta pelos pais reage matando-os, é uma mulher calma, mas de uma calma doentia, fica sempre na sua e não gosta de conversa. Olha sempre na cara, é uma mulher decidida. Suas falas em forma de delírio rejeita toda a sedução desenvolvida pela companheira de cela. Ele também levanta outra questão como saber reconhecer um pedófilo. Ronaldo Braga mostra nesse texto que esses aliciadores de menores não são apenas as pessoas de baixa renda, como muitos pensam, mas também tem aquelas “Pessoas Importantes no meio social” que pagam muito caro para ter uma criança apenas por uma noite.
Utilizando apenas elementos imprescindíveis à cena, o espetáculo deixa evidente o trabalho das Atrizes Carol Andrade – Milla e Luana Almeida – Sonia que por meio do seu conjunto expressivo expõe as angustias e inquietações da realidade evocadas na obra dramatúrgica, que de forma muito peculiar evidencia a relação da violência contra o ser humano.
Em "Nome da Morte" o individuo é o elemento principal de sua luta e por ela defende a dignidade de não ser igual, constituindo assim o seu propósito maior. A montagem busca provocar a curiosidade pelo comportamento humano, utilizando o teatro como veiculo informativo e ao mesmo tempo critico dos acontecimentos.
A peça é uma montagem do Grupo de Teatro DRAMÉDIA, com as atrizes Carol Andrade (Milla) e Luana Almeida (Sonia), Direção de José Carlos Ngão. Com apresentação nos dias 25, 26 e 27 de março de 2011 sempre às 20:00 horas no Centro de Cultura Adonias Filho, com ingressos nos valores de: Inteira R$10,00, Meia R$5,00. Também Informamos que não será permitida a entrada de publico, depois de iniciado o espetáculo.
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