A semana do projeto Improviso, Oxente! segue abordando
assuntos relacionados ao tema geral “Mobilização Popular”. Na noite de hoje
(23), as discussões serão entorno da “Mobilização Cultural”. Antecedendo os
debates, às 18h30min será apresentado o musical Auto do Boi da Cara Preta, da Cia. Boi da Cara Preta. A iniciativa
acontece na Tenda Teatro Popular de Ilhéus (TPI), na Avenida Soares Lopes, em
parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que emitirá
certificados de participação. A entrada para o espetáculo e debate é gratuita.
O Improviso,
Oxente! da noite de hoje recebe o presidente do Conselho Municipal de
Cultura, Pawlo Cidade, e o diretor de territorialização da Secretaria de
Cultura da Bahia (Secult), Sandro Magalhães. A mediação ficará a cargo da
professora decana do Centro de Formação em Comunicação e Artes da UFSB, Hebe
Alves. Quem não puder comparecer ao espaço cultural, poderá acompanhar as
discussões ao vivo pela internet, com transmissão realizada pelo Instituto
Nossa Ilhéus, no blog www.teatropopulardeilheus.blogspot.com.
A estreia da atual edição do Improviso, Oxente! aconteceu ontem (22),
com apresentação do musical Lendas da
Lagoa Encantada e discussões acerca da “Mobilização Socioambiental”. Os
debatedores foram Rui Rocha, do Instituto Floresta Viva, e Jorge Chiapetti, da Universidade
Estadual de Santa Cruz (UESC), com mediação do professor da USFB, Felipe de
Paula.
Para Rui Rocha, a palavra
sustentabilidade é muito sofisticada para falar de algo que é vivido no dia a
dia. Em relação ao desenvolvimento econômico do Brasil, ele citou que o país
saiu de uma economia agrária para viver uma industrialização forçada e tardia,
no século XX. “O Brasil é visto mais como um território a ser explorado do que
na perspectiva do seu povo. O limite do Brasil é a alma do brasileiro, que dá
dimensão ao seu país”, afirmou.
O professor Jorge
Chiapetti abriu sua fala dizendo que a esperança está na arte, sempre na
vanguarda do pensamento e da expressão. Ele disse que o consumo e a acumulação
são os dois pilares que sustentam o atual modelo de sociedade. “Estamos vivendo
um período em que a informação tem um grande papel para manifestar as
inquietudes e insatisfações da comunidade, inclusive ambientais”, declarou o
convidado.
A ópera afro-rock do TPI, 1789, antecederá as discussões sobre “Mobilização
Étnico-racial”, na quinta-feira (24). E a sátira em cordel Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito encerra a
sequência de espetáculos e debates do projeto Improviso, Oxente! na sexta-feira (25).
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