quarta-feira, 23 de julho de 2014

MOBILIZAÇÃO CULTURAL É O TEMA DO IMPROVISO, OXENTE! DE HOJE


A semana do projeto Improviso, Oxente! segue abordando assuntos relacionados ao tema geral “Mobilização Popular”. Na noite de hoje (23), as discussões serão entorno da “Mobilização Cultural”. Antecedendo os debates, às 18h30min será apresentado o musical Auto do Boi da Cara Preta, da Cia. Boi da Cara Preta. A iniciativa acontece na Tenda Teatro Popular de Ilhéus (TPI), na Avenida Soares Lopes, em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que emitirá certificados de participação. A entrada para o espetáculo e debate é gratuita.

O Improviso, Oxente! da noite de hoje recebe o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Pawlo Cidade, e o diretor de territorialização da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), Sandro Magalhães. A mediação ficará a cargo da professora decana do Centro de Formação em Comunicação e Artes da UFSB, Hebe Alves. Quem não puder comparecer ao espaço cultural, poderá acompanhar as discussões ao vivo pela internet, com transmissão realizada pelo Instituto Nossa Ilhéus, no blog www.teatropopulardeilheus.blogspot.com.

A estreia da atual edição do Improviso, Oxente! aconteceu ontem (22), com apresentação do musical Lendas da Lagoa Encantada e discussões acerca da “Mobilização Socioambiental”. Os debatedores foram Rui Rocha, do Instituto Floresta Viva, e Jorge Chiapetti, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), com mediação do professor da USFB, Felipe de Paula.

Para Rui Rocha, a palavra sustentabilidade é muito sofisticada para falar de algo que é vivido no dia a dia. Em relação ao desenvolvimento econômico do Brasil, ele citou que o país saiu de uma economia agrária para viver uma industrialização forçada e tardia, no século XX. “O Brasil é visto mais como um território a ser explorado do que na perspectiva do seu povo. O limite do Brasil é a alma do brasileiro, que dá dimensão ao seu país”, afirmou.

O professor Jorge Chiapetti abriu sua fala dizendo que a esperança está na arte, sempre na vanguarda do pensamento e da expressão. Ele disse que o consumo e a acumulação são os dois pilares que sustentam o atual modelo de sociedade. “Estamos vivendo um período em que a informação tem um grande papel para manifestar as inquietudes e insatisfações da comunidade, inclusive ambientais”, declarou o convidado.

A ópera afro-rock do TPI, 1789, antecederá as discussões sobre “Mobilização Étnico-racial”, na quinta-feira (24). E a sátira em cordel Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito encerra a sequência de espetáculos e debates do projeto Improviso, Oxente! na sexta-feira (25).    
           



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